Comer
Oliver: Perdi a parte de mim que gostava de estar vivo. Ouvir música e comer suflê com uma linda garota. São as coisas fáceis. Mas quando me perguntou sobre a ilha, me fez lembrar das coisas difíceis... e das escolhas difíceis que tive que fazer... e que fizeram comigo. Me fez questionar em quem eu posso confiar e se sou bom o bastante para ficar com alguém.
McKenna: Você é.
Vivemos em meio a muitos sistemas, em meio a estruturas que moldam uma forma de ser: vestir, comer, falar, SER. É difícil saber quando somos de verdade o que gostaríamos, mas vejo que o importante mesmo é tornarmos o nosso dia, a nossa vida com sentido. Precisamos saber viver. Precisamos descobrir a cada dia o que é de fato saber viver. Encontrar a alegria pode ser um sinal de encontro com a vida. As diferenças são válidas, pra mim na verdade, é o que acalma. Quando penso em me tornar o que “algo” ou “alguém” quer, logo vejo um sentido desconfigurado. Lutemos pela vida, a partir de nós outros buscarão também. A vida de fato. Alegria e fé no que ainda podemos ser. A vida é linda quando sabemos o que realmente ela é em nós.
O comer carne é a sobrevivência da maior brutalidade; a mudança para o vegetarianismo é a primeira consequência natural da iluminação.
Mãe
Oque seria de mim sem minha mãe?
Minha mãe que me deu oque comer
Onde dormir,onde tomar banho,e muito mais
Minha mãe não é só uma mãe
Também é minha melhor amiga
Sei que posso conta com ela para tudo
E sei que ela pode conta comigo para tudo
TE AMO MÃE!!
Sabe quando a gente cansa de tudo ? De tudo mesmo, cansa de comer, beber, falar, sorrir, dormir, ficar acordado(a), andar, ficar parado, pensar, chorar, guarda tudo pra si, fingir que nada aconteceu, fingir que tudo está bem, que tudo vai ficar bem, de imaginar um futuro melhor, de ter esperanças, de viver, ou melhor dizendo SOBREVIVER.
Pois é, eu tô cansada de tudo isso.
Cansei de fingir que nada aconteceu, cansei de pensar em um futuro melhor.. Eu cansei, simplesmente cansei .
Com porco, boi, carneiro, bode e o frango na lista dos exóticos, só nos resta comer morcego à parmegiana.
Benê Morais
Como jornalista, compreendo perfeitamente o valor da confusão generalizada da opinião pública. O nosso negócio é dar explicações; se as respostas as questões que exploramos se tornarem muito simples, ficamos sem emprego.
Comer o que se aguenta numa perna [cogumelos e vegetais] é melhor que comer o que se aguenta em duas [aves], que é melhor que comer o que se aguenta em quatroo [vacas, porcos e outros mamíferos].
Ultrapassa o prazer de calçar aquele tênis, jogar paciência, comer torta de chocolate, beber Coca-Cola ou ver o pôr-do-sol. Ultrapassa a vontade de andar na praia e a vontade de fugir. É o que segura, mantém firme e unido.
Não importa se está distante ou mora na mesma casa. Não importa se existe há quatro meses ou há quatorze anos, se beija na boca, se pega na mão ou se dá tapa na cara. Não importa se briga todo dia ou se nunca brigou.
É querer estar do lado sempre, é querer dar um abraço forte e segurar por alguns minutos. É querer conversar besteira, assistir jogo de futebol, ver shows regados a suor e dar risada. É ouvir aquela música, é passar por aquele lugar, é fazer aquele programa no fim-de-semana. É parar pra conversar coisa séria e não conseguir chegar a uma conclusão.
As coisas são assim por questões de princípios, prioridades e objetivos. Vão além da imaginação, além da razão e além da emoção.
Vontade de ter sempre por perto. Vontade de lutar e fazer dar certo. É só uma vontade de amar pra sempre.
Quando eu não tinha nada o que comer, em vez de xingar, eu escrevia. Tem pessoas que, quando estão nervosas, xingam ou pensam na morte como solução. Eu escrevia o meu diário.
