Colibri

Cerca de 74 frases e pensamentos: Colibri

SE EU FOSSE UM COLIBRI

Se eu fosse um colibri
eu não ficaria aqui
ligeiramente eu iria
colher o néctar
das flores que você
plantou pra mim...

mel

Inserida por MelaniaLudwig

A Flor e o Colibri

Num silêncio que só eu escuto
Ouço a música do meu amor...
Como um colibri ele chega
Me beija as pétalas
Em carícia
Como um colibri ele se vai
Lá se vai pelos céus
O meu amor...
E eu, a doce flor,
Apenas danço suavemente
Para não acordar do sonho

Inserida por EneidaCristinna

Tantas flores sem um colibri, e as rosas com várias cores, sabores, e até vários amores

Inserida por YuriMeireles

Despertar: É acordar e te ver ai meu lado, tão serena quanto o voo de um colibri. É me perder no labirinto de teu sorriso quando meus lábios encontram os seus ao te dar bom dia. É olhar no fundo de teus olhos e ver o refletir do paraíso, desejo de desvendar os mistérios do teu coração.

Inserida por FelipeFred

==== Ao Amor ====

O meu amor é um colibri,
que de quando em quando
beija minhas pétalas...
E rouba o meu perfume,
e me enche de alegria,
até me fazer sorrir...
As tuas asas batem
dentro do meu coração,
e o vento que produzem,
faz voar as minhas tristezas
E desencantos para bem longe...
Traz a luz do sol em meu dia...
Ah! Se soubesses!
Emudeço ao teu olhar e
Me embaraço ao teu falar...
Encubro com dor a minha saudade...
Não parta sem que a mariposa dos meus lábios
pouse nos teus...
A luz dos meus olhos
Está impregnada de você!
Minha forma de amar
Ninguém entenderia..
Nem minhas razões...
É tão sutil..me perco
Nessa transparência e até indecência...
O teu olhar que esculpe o amor em mim,
me faz morrer menos.
Tua imagem, de qualquer angulo
desfere golpes em meu caminho...
E eu evitando o amor
Que hoje é irreal...

Inserida por SandraDeGiulia

NATURÁLIA
A flor enrubesceu
Ao beijo do colibri
E duas lágrimas rolaram
De timidez e de emoção.

(poesia classificada em 2.ª lugar no Concurso de Poesias de Piedade/SP,
em 1993)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


PEREGRINAÇÃO

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Viajante do tempo, das dimensões.

Além, muito além das insondáveis alturas,
Num mergulho nas dimensões interiores,
Céu e Terra se fundem na imensidão
Do cosmos, do infinito, dos universos.


Através da névoa dos tempos, das eras,
Quantas roupagens, quantos fardos, quantos encontros.
Ascender, ascender, ascender,
Sempre e sempre, rumo ao amanhecer
D’outras existências, d’outras transcendências.

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Noutras certezas, noutros encantos, noutros encontros.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Homenagem a vinicius
Não quero rir meu riso
Nem derramar meu pranto em vão,
Por vãos gemidos.

Quero, sim, rir meu riso
E derramar meu pranto
Por vãos d’almas afins.

Não viverei vãos momentos
E por tudo serei atento
Pra me lembrar da vida
Que é eterna, ainda que chama
E infinita em si mesma.

(inspirado na poesia “soneto da Fidelidade”, do inesquecível poeta, Vinicius de Moraes.)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



Metáfora
A imensidão é meu destino
A plenitude, meu regaço.
Por tantas terras percorri
Por tantas existências eu vivi.

Tenho por inevitável fado
O desabrochar da luz
Da luz que arde, da luz que queima,
Qual fogo amigo em noites frias
Aquecendo reminiscências.

Tenho por horizonte o infinito
E em meu caminhar alígero
A pressa de chegar;
Chegar ao portos d’outras conquistas.

A imensidão é meu destino,
A plenitude, meu regaço.
Nesta cósmica metáfora
Fecho as portas do passado
Pois sou futuro,
Neste eterno agora!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




Cristálida

Cristal, crisálida, cristálida
Desabrochar da luz
Em pétalas, em néctar, em sóis.

Explosão de auroras boreais
Despertar de mágicos cristais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob os brilhos astrais, vendavais
De sons, de cores, de flores.

Nave luminosa, em voo final
Sonho de amores, sonhos siderais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob as vestes angelicais
Fluir, fluir, além dos Portais.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


CORRENTEZA

Peixe que sou, de todas as águas
Nado contra a correnteza humana.
Nado em direção aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é meu destino.

Passam por mim muitos cardumes
E, rindo e zombando
Amofinam-me: tolo, tu és!
Vais contra todas as tendências.

E passam os cardumes
E passam as maltas
E sigo eu, pequeno peixe,
Nadando contra a correnteza humana
Seguindo outras tendências dos rios,
Rumos aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é o meu destino.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


TRANSCENDÊNCIA

Fosse eu apenas esta forma aparente
Seria feito pássaro empalhado
De bela plumagem tratada
Mas de baço brilho, mudo canto.

Fosse eu vida finita, luz passageira
Seria feito vetusto farol
De grossas, imponentes paredes
Mas na costa, escuro, aos ventos.

Sou bem mais que um simples grito
Ecoando nas praias do mundo
Através da vida, dos tempos.

Sou pássaro sem correntes,
Pelas ameias a voar,
De meu castelo de ilusões,
Rumo ao horizonte.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


NAVE MINHA

Nave minha, me leva a outros rumos
Não me deixe em rota de colisão
Com meus desacertos.
Leva-me além dos sombrios horizontes
De meus erros
Além do palco escuro dos desencontros
Da triste, da medonha escuridão
De ser cruel, tirano, juiz alheio.

Leva-me, nave minha,
Ao encontro da luz, do dia, da vida,
Aos cumes dos grandes sonhos.
Leva-me aos ares das delícias puras
Rumo aos prados onde brincam, livres, seres outros,
Que alcançaram, da vida, outros Portais.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



UNIVERSO

Universo, verso de meus versos
Trilha de meus anseios.
Universo, vasto, profundo;
Navegar por seus portais
Pelas dobras espaciais;
Conhecer a vida pulsante
Além, além das fronteiras
Do tempo, das dimensões.

Universo, por teus mares,
Velejarei pelas praias da comunhão
Até o porto, infinito porto,
Da eterna iluminação!.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


MÃE TERRA

Terra, Mãe Terra, em teu seio depositei,
Há éons, a luz de meus cristais.
Na mudez de minhas formas,
Fui ígnea rocha, no cadinho de tuas entranhas
Até a plenitude de bela cordilheira.

Cresci mais, e encontrei guarida
Nas pétalas de tuas flores
E perfumei os ares,
Transfundindo o amor do Pai.

Galguei outros degraus
E encontrei o instinto, dos irmãos animais
E rugi alto meu grito, de domínio territorial.
Cresci mais e mais e, pela primeira vez, chorei.
Chorei as lágrimas do incipiente entendimento
De que era bem mais do que átomos
De rochas, flores e animais.
E, mesmo assim, ainda era parte
Da mesma terra, do mesmo mar, do mesmo amor.
Era apenas a primeira rocha que, lapidada,
Espalhou a luz de seus cristais
E, feito homem,
Agora, era anjo, em voo sideral,
De volta, ao Pai Primordial!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

SIMBIOSE CÓSMICA

Terra-céu, Homem-Deus:
Simbiose cósmica.
Vive o Pai em mim
Vivo eu por Ele
Ele me ama em cada amanhecer,
Ao abrir as janelas dos mundos
Pra que eu respire o ar da Vida.
O seu sopro de amor é meu alimento
E eu laboro pra Sua seara.
O universo envolve meu Planeta
E meu ser aspira ao brilho
Dos gigantes sóis.
Nesta cósmica simbiose
Sou nota, da sinfonia-Pai.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


COMUNHÃO

Num segundo finito
Viver a eternidade
Ver sem olhar
Sentir sem tocar.

Estar em toda parte
Sem de um ponto sair
Navegar sem um barco
E em todos os portos chegar.

De uma única gota
Ser toda uma fonte
De um único gesto
Ser todo o amor.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


OMISSÃO

O sol se deitou, acobertado
Pelo manto rubro do poente...
Mas você não viu.

Nos jardins, as rosas se abriram
Inebriando o ar...
Mas você não sentiu.

Nas ruas, a criança pediu
Do lar, o velho partiu...
E você, nem chorou.

Sob a fúria da cavalaria
A multidão, trôpega, gritou,
Mas, diante da opressão,
Você se calou!

Às portas da Morte,
Você a viu, a sentiu,
Por ela chorou,
Em desespero gritou
Mas a Vida, outrora tão perto,
Repentina, te deixou.

Inserida por SergioDiniz001

MINH’ALMA BEIJA-FLORES

Minh'alma canta, encanta
E quando voa, assemelha-se
A um pássaro colibri!
Toda vez que paira no ar
Redobra seu canto, seu poetizar!

Minh'alma quando pássaro
Não escolhe lugar apropriado!
Pousa sem medo e descobri
Que seu apoio de sustentação
É a liberdade do seu versejar!

Minh'alma beija-flores
Na sua variável multiplicação
Suga extraindo de cada pólen
O alimento necessário e vital...
Para cativar seus amores!

Inserida por genesiocavalcanti

Eu vou fazendo igual a um colibri?
Sem solo de uma estrada com seu canto ofuscado.

Inserida por santos-sp7

E a chuva cai por dentro, do meu peito como o canto de um colibri.E lá fora o Sol renasce como se fosse simples ser feliz.Seja mais vivo, a tanta coisa bonita no mundo saiba aproveitar.

Inserida por realidade5D

⁠Você realmente é um colibri. Mas não pelas razões pelas quais te deram esse apelido: você é um colibri porque, como o colibri, põe toda a sua energia em permanecer parado. Setenta batidas de asas por segundo para permanecer onde já está. Você é incrível nisso. Consegue parar no mundo e no tempo, consegue parar o mundo e o tempo ao seu redor; às vezes, consegue até voltar no tempo e encontrar o tempo perdido, assim como o colibri é capaz de voar em marcha a ré. Por isso é tão bonito estar perto de você.

Sandro Veronesi
O colibri. Belo Horizonte: Autêntica Contemporânea, 2024.
Inserida por pensador

⁠✍
Se vejo uma flor que dança
no ritmo de um colibri,
lembro-me quando criança,
do canto do bem-te-vi.

PedrO M.

Inserida por pedro_monteiro_2

⁠Do apreciar da janela o cantar do colibri que vai te fazer sorrir.

Adriana C. Benedito

Inserida por DricaPoetizando

⁠Mulher!
És como um colibri a desenhar formas delicadas.
Tua voz emana doçura e sensibilidade,
e teu toque irradia gentileza e sensualidade.

Andas com leveza vislumbrando elegância,
e o teu esplendor natural irradia a força feminina nos ares.
De maneira sutil, teu aroma invade almas e lugares.

Culminas vitoriosa em pensamentos e criatividade,
Mostrando que paciência e firmeza podem ser irmãs.
Alegras com tua aparência jovial sem desprezar tua idade,
e ao conquistar direitos, buscas por justiça todas as manhãs.

Não deixe de sonhar com novos ideais e vivas intensamente teu encanto!
Sejas sempre formosa mesmo no ultrajado pranto,
fostes escolhida para gerar amor, proteção, vida e beleza,
e tua garra assemelha a magnitude e resistência da Mãe Natureza!

Luiza Gosuen

Inserida por LuizaGosuen

⁠AMIZADES TIPO CORVO OU COLIBRÍ?

O ser humano é especialista em julgar pelas aparências. Fazemos isso com as coisas e também com as pessoas. Às vezes olhamos para nosso semelhante e concluímos que aquela amizade é improvável ou, que seria uma amizade extraordinária. Seja porque aquela pessoa inicialmente não nos causou fascínio ou porque nos fascinou demais com a sua “plumagem sedutora”. A verdade é que podemos ser facilmente levados a cometer erros se nos firmarmos apenas na primeira impressão ou no que ouvimos falar a respeito destas pessoas.
No mundo do Marketing imagem é tudo, mas nas relações não precisamos disso. As relações não sobrevivem de belas imagens. Para nos certificarmos se uma parceria dará certo ou não, é preciso vivenciá-la, a menos, é óbvio, que tenhamos motivos comprovadamente legítimos para agirmos de modo contrário.
Vejamos por exemplo, estas duas criaturas do reino animal: (1) O corvo, ele está entre as aves que menos causa fascínio em nós, a começar por sua aparência. Sua fama, então, nem se fala, desde a antiguidade essa ave é associada á morte. Porém, a maior parte de tudo o que sabemos a respeito do corvo trata-se de mito, apesar de seus hábitos necrófagos e sua plumagem negra. Uma das verdades mais legais sobre os corvos é a sua capacidade de sentir empatia. Os corvos são ainda, monogâmicos, ótimos pais e bem inteligentes, além de brincalhões; (2) O colibri, ou beija-flor, não há como não se encantar logo de cara por eles, não somente pela beleza, mas também por seu desempenho no ar, capaz de prender a atenção de qualquer expectador. Os machos possuem uma plumagem mais vistosa e chamativa, para atrair parceiras para a reprodução. Eles são solitários, só ficam juntos para o acasalamento, pois acabam brigando muito. O cuidado parental é exclusivo das fêmeas. São elas que constroem o ninho, encubam os ovos e alimentam os filhotes sem ajuda dos machos, o que mostra o quanto são egoístas. Tão belos, tão atraentes, mas tão voltados para si mesmos.
Na vida lidamos com isso, com pessoas que tem fama de “corvos”. Não nos atrai nem pela sua aparência nem pela sua fama, mas quando nos aproximamos para conhecer melhor, nos surpreendemos com suas reais características e como a relação com elas nos acrescenta coisas boas.
É bem verdade que as pessoas “colibris” também existem e muito nos confunde, a princípio nos seduz com sua beleza e habilidades. Mas com o tempo podem se revelar egoístas e voltados para seu próprio mundo Seu desempenho para conosco vai depender mais de nossa admiração para com elas; Do quanto a aplaudimos do que da lealdade e amizade.
Saber lidar com esse último grupo de relações é um desafio contínuo para muitas pessoas , especialmente as mais empáticas e sensíveis.
Há outros que preferem desistir, por acharem que é a maneira mais fácil , afinal ter um convívio com tais pessoas é muito desgastante.
Mas, uma pessoa empática, sua sensibilidade não lhe permite abrir mão de seu semelhante, mesmo que estas sejam relações improváveis para a maioria das pessoas. E se a admiração falhar e for preciso recomeçar, ela o fará, quantas vezes forem necessárias. Obviamente que nem tudo depende apenas dela. Muitas vezes a empática até consegue abrir mão de seu bem estar, mas a outra pessoa não, neste caso, são elas que desistem, evidenciando a fragilidade da relação, o tipo que desaparece em fração de segundos. Como bem escreveu Zigmunt Bauman: “As relações escorrem entre os dedos”, mencionando o fato de que estas, estão cada vez mais superficiais.
Mas uma lição podemos tirar para nossa vida a respeito desse tipo de amizade: “se não nos respeita, se não nos ama pelo que somos se não é recíproco, então, não devemos insistir, "sermos respeitadas como pessoas é melhor que receber flores”.
Nenhum ser humano dá conta de viver de imagens, nenhuma relação sobrevive de aparências, nem mesmo no mundo virtual. Que sejam poucas, que sejam até mesmo improváveis, mas que sejam verdadeiras.

Inserida por nina_fey

⁠Há lindas flores no campo, que massificadas não se abrem ao colibri, deixando assim de experimentar o sabor do amor em sua plenitude!
Cícero Souza

Inserida por cicero_souza_1

⁠Sou pássaro livre,
mas sempre serás meu eterno Colibri,
O pássaro que levarei eternamente em meu coração.

Inserida por Terezalima12

Colibri voou longe ...
e a flor sorriu molhada...
meu amor é teu colibri...
colibri voando feliz
e seu coração, a mil batidas, tbm sorria feliz...

Inserida por JeranDelLuna

"Você é Flor fecunda, aberta
E eu sou um colibri...
Teu pólen vira néctar
E o mel vem de ti⁠...

Você é Abelha Rainha
E eu sou Zangão,
Que pena que
No final tu me mate neste filme"

Inserida por apollopoeta

⁠(...) Se não fosse as nuances da vida, o viver seria apenas um colibri sem o néctar...

Inserida por dedydualecrim

Em castelo me vejo prisioneira como o colibri uma vez já foi. Se tenho o tesouro que tuas posses me rodeou, não tenho no ar a liberdade nem a expansão dos jardins em flor.

Inserida por MirnaRosa