Coleção pessoal de William-Shakespeare

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A palavra ofensiva tem o poder de matar, mas o elogio tem a força para ressuscitar.

O homem poderoso desmorona muralhas, mas o homem sábio desmorona até mesmo homens poderosos.

O homem que subestima seu oponente está buscando a humilhação para seu nome.

Quem fala muito em coragem é porque está com medo.

O receio é a coragem do sábio, mas a valentia é a fraqueza do tolo, assim como a violência é a ruína do homem insano.

O que é bom e belo aos olhos do sujeito imprestável, é repugnante aos olhos do homem que anda em justiça.

O imprevisto sobrevém a todos, mas a calamidade do fofoqueiro provém de sua própria língua.

O crítico critica, o policial protege, o professor ensina e o médico salva, mas o fofoqueiro está à espreita para falar mal dos quatro.

O soldado obedece sem questionar, mas o homem sábio é perspicaz em seus caminhos, por isso seus dias serão mais longos que os dias do estúpido.

O covarde prefere se matar a ter que entrar na batalha, mas o sábio não é covarde e nem é soldado.

O medo assombra o homem, mas pode salvá-lo de sua própria tolice.

A coragem é a força que esconde o medo.

Quanto mais rico fica, mais pobre se sente.

Sujeito que não honra as origens não merece ter berço. Homem assim pode até ser bom sujeito, mas sujeito muito homem, duvido que seja. Porque macho que é sujeito homem honra sua terra como quem honra pai e mãe.

Uma ação injusta conduz a uma reação de defesa, assim como uma pergunta cretina suscita uma resposta não menos cretina.

Nada mais me resta, exceto um punhado de poesias em forma de lágrimas e silêncio.

O Tempo é o senhor de todos nós.

Diante dele somos como meros fragmentos de poeira cósmica.

O Tempo é imparcial e não poupa ninguém, transformando o poderoso em resquícios de glória passada, e o homem arrogante em um simplório pedinte humilde.

Tempo é o que nós pedimos, sempre mais, ansiosos de sobreviver ao que poderia ser nosso último momento.

Tempo é o que nos resta cada vez menos, cada segundo que respiramos neste vale assombrado chamado... VIDA.

Desejava mais do que queria desejar
Queria mais do queria querer
Ansiava mais do que queria ansiar
Chorava mais do que desejava chorar
N'alguns momentos
Vivia sem querer viver
E desejava morrer
Sem querer morrer
Que confusa vida era a minha vida
Que vida mais confusa era o meu viver
Por fim, de tanto penar,
Compreendi que na vida não se pode haver compreensão
Se não compreendemos por meio de nossa própria dor
A dor dos outros.