Coleção pessoal de Theylor
Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Nunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.
A essência da vida é andar para a frente;
sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás.
Na realidade, a vida é uma rua de sentido único.
Se gosto de alguém, todas as outras ficam em preto-e-branco e sem sal. Como se daltonismo não fosse um problema da vista, mas, sim, uma mensagem que o coração manda quando já está ocupado pelas cores de alguém.
É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz nenhum sentido. É uma metamorfose em que perco tudo o que eu tinha, e o que eu tinha era eu – só tenho o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com os seus planetas e baratas.
Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque menos depende da minha subjetividade.
Dar o perdão a si mesmo é se dar o direito de sorrir novamente. E é preciso paz interior para poder sorrir de verdade
Aquietar a alma em Deus, na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, não só desenvolve uma paz interior, como serenidade para decidir, força para agir e coragem para reagir.
A inveja
As pessoas invejosas
exalam um cheiro repelente
às pessoas vitoriosas...
o invejoso embala o vencedor
com uma capa visível só a ele
e trabalha o tempo todo
para desmerecer,
apontar deslizes,
tecer outro vulto inferior...
assim com aquela competência
que a inveja premia os seus
seria capaz de arranjar
seguidores ferozes
para derrubar pessoas felizes,
mas dão de cara com
os anjos da guarda de Deus.
Ivone Boechat
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.
O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se entendesse.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdoo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.
Por detrás da alegria e do riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas, por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao contrário do prazer, a dor não tem máscara.
E será inútil esforçar-se para esquecer - tudo o que um dia se misturou carregará consigo partículas do outro. Talvez venha o arrependimento, o recomeço, as cores voltem a brilhar como antes - mas não se pode contar com isso. Não se pode contar com nada. O único caminho viável é viver e correr o sagrado risco do acaso. E substituir o destino pela probabilidade.