Coleção pessoal de tham

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Quero a vibração do alegre. Quero a isenção de Mozart. Mas quero também a inconsequência. Liberdade? é meu último refúgio, forcei-me à liberdade e aguento-a não como um dom mas com heroísmo: sou heroicamente livre.

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você (.). Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansado, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam clack! de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis.

E me bateu uma vontade insuportável de te abraçar e poder te desejar todas as coisas boas que você merece, e até mesmo as que você nem merece.

"Que ele tem um rosto que é praticamente um abuso, carregando todos os adjetivos mais belos possíveis."

O que me importa são instantâneos fotográficos das sensações – pensadas, e não a pose imóvel dos que esperam que eu diga: olhe o passarinho! Pois não sou fotógrafo de rua.

É absolutamente indispensável que eu seja uma ocupada e uma distraída.

Minha grande altivez: prefiro ser achada na rua. Do que neste fictício palácio onde não me acharão porque - porque mando dizer que não estou, "ela acabou de sair".

Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira.

Não é confortável o que te escrevo. Não faço confidências. Antes me metalizo. E não te sou e me sou confortável.

E o que não posso e não quero exprimir fica sendo o mais secreto dos meus segredos.

Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento. Pelo menos uma vez ele teria que amar, e sem ser a ninguém – através de alguém.

Procuro me manter isolada contra a agonia de viver dos outros.

Divago, quando o que quero é só dizer te amo.

É verdade, experimento o ruim e acho que o mundo desabou.

Mas você – eu não posso nem quero explicar – eu agradeço.

Quem tem piedade de nós? Somos uns abandonados? uns entregues ao desespero? Não, tem que haver um consolo possível. Juro: tem que haver.

Perdoo tudo por preguiça de carregar peso.

O coração, se pudesse pensar, pararia.

Eu só pensava: eu não valho tanto. Daí a pouco já estava pensando: e eu que não sabia que valia tanto.

Estava rindo, quente, quente...