Coleção pessoal de TatianaGraneti

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⁠No amor não há matemática simples,
não reside no plano mental pra se explicar.
Quem força não vive!
Aquele que não tenta,
vê a chance passar.
O amor é do sentir, não do entender.
Vai além do que se possa pensar.
Está no toque, nos gestos e no olhar.
É ato de conquista, de troca e entrega.
E nem todos percebem ao encontrar.
Eu acredito que muitos sentimentos
vão se despertando nos encontros da vida.
Mas amor é aquela chama
que mesmo adormecida,
tende a ser diferente.
Porque muitas páginas são viradas,
mas essa vive e morre dentro da gente.

⁠Afogo-me em certezas que me matam,
sou entusiasta das coisas passageiras
e isso me consome,
me inquieta o espírito.
Apenas a loucura me consola.
Quando me arrisco,
me direciono,
perco o freio
e me aceito.
Quando a gente ousa
é visto como inconsequente,
mas quem não faz, vê feito.
Posso conviver com olhares tortos
e milhões de julgamentos.
Só não viverei bem com arrependimentos
que eu mesma provoque.

⁠⁠Da vida levo:
Amores e amizades verdadeiras,
o calor que me aqueceu a alma;
Conexões que me trazem alegria;
A simplicidade do dia a dia;
A sabedoria que me permite
ser leve na consciência,
do mal que não me afetou.
Aceitando os erros que me fizeram melhor,
as tentativas mais experiente
e as ausências mais forte.
Os fins me justificaram os recomeços.
Eu tive valor, e nisso me reconheço.
Me despedi das estigmas e velhas projeções,
me fiz cega e surda pra opiniões.
Não vivi uma história fácil,
mas nunca me dei por vencida.

⁠Posso não ser a melhor pessoa do mundo.
Sou um ser em construção
e entre as minhas fases de evolução,
uma versão melhor vai despertar.

⁠Aquele que você traí,
pode ser o único que você tinha
verdadeiramente.

⁠A vida me trouxe e levou pessoas,
me deu e me tirou o chão.
Em momentos eu chorava,
em outros tantos eu sorri.
Ganhei e perdi minha fé
e não reclamo de nada não.
Ao embarcar eu tinha lições a aprender,
isso é melhor que ser lançado fora do barco.
Sei que nem tudo e nem todos são verdadeiros,
mas aprendo a minha maneira de continuar.
O importante é não encarar
pausas como desistências,
pessoas como razão de vida,
céus fechados como eternos dias.
Essa é a coisa que prego:
Desistir só do que não faz bem;
não há nada de errado em caminhar;
errar não é o fim;
que eu conheça mil maneiras de amar,
mas ame sempre o dobro a mim.

⁠Ser feliz é de dentro pra fora,
felicidade independe do outro.
Não é sobre possuir coisas.
É sobre se ter
e estar inteiro,
sendo verdadeiro consigo.
É entender o momento
e em tudo ter equilíbrio,
sem cronometrar os segundos.
É como se auto cuidar,
tudo a ver com o autoperdão.
Ter como base o seu autoamor.
Ser é estado de espírito
e compreender torna tudo tão mais bonito,
simplesmente porque é.

⁠Todas as pessoas
que passam por sua vida
te ensinam uma lição.
Partindo desse entendimento,
sei que qualquer julgamento
feito por terceiro
não fala sobre mim nem um quarto.
É apenas o autorretrato
daquele que tenta me inverter.
Tenho uma relação com as estrelas,
gosto de alegrar.
Mesmo quem vem a consumir
a minha fonte,
manchar meu horizonte,
vem pela minha energia.
Deixo o outro às suas máscaras,
a mim cabe ter mais sabedoria.

⁠Sou além do que vê.
Nesse ser
há um milhão.
Do ontem sou reinvenção
daquele que muito perdeu
pra se encontrar.
Vivo na inquietude do presente.
Falo até mesmo no olhar,
sou silêncio sem reversão,
tendo à retaliação,
custo a perdoar.
Já arrastei muitas bagagens.
Entendo hoje que sou um grão
flutuando contra o vento,
em busca de bons momentos.
Regado de luz e amor,
sem a menor vontade
de minimizar esse que sou.

⁠Há uma dor latente
presa no subconsciente
desde a terna infância.
Uma velha conhecida
adormecida, não resolvida,
que estraga a atual versão.
Respinga em gente inocente,
faltas que deterioram o presente.
Grita por solução.

⁠O amor é pra quem vai a luta,
nele não cabe dor ou disputa,
apenas a nua disponibilidade.
É para seres insistentes,
não é pra quem resiste a entrega.
É a quebra das algemas da consciência,
ato de desapegar e deixar ir.
Nem sempre ao alcance das mãos,
jamais se acorrenta a prisões.
É o todo que liga as pontes,
o brilho no distante horizonte,
intenso, verdadeiro e inteiro.
É a cavidade que chega a essência.
É antes reconhecer no que ele está.

⁠Mil verdades forçadas,
não passam de muitas mentiras.
Máscaras pra sobreviver,
distanciar do que se é.
Tantas léguas do amor,
dois passos pra se perder.
Ecos de palavras contidas,
alguns apertos de dor.
Ações de descompromisso,
sexo sem ardor.
Giro e rotatividade,
múltiplas conexões.
Mentes reduzidas ao fútil,
cinzentas de ilusões!
Gente que vislumbra o mergulho,
mas travam suas emoções.

⁠Não vivi minha vida recuando,
foi caindo e levantando,
mergulhando e me afogando.
Às vezes sem rumo,
sem ferir minha naturalidade.
Uma mulher quando livre,
se doce segue plena,
Intrigante, viva e forte.
Ganhando fôlego,
tendendo à versatilidade.

⁠Lutei pra defender a mulher que hoje sou!
Chorei, perdi, ganhei,
desequilibrei do alto e cai na vida.
Soltei amarras
me engrandeci na fala.
Morri por dentro
e renasci de situações desastrosas.
Tanta coisa me desdobrando
e eu ali resistindo,
protegendo minha essência.
Gente sem consciência
tentando me encolher
e eu me obrigando a resistir.
Nada foi capaz de me reduzir,
equivalho aos meus sonhos.
Reconheço o meu tamanho e visto-me
de uma roupagem sem apertos.
Se por algo me perco,
nas minhas profundezas me acho.
Num piscar me refaço, aceito o destino,
me agradam os recomeços.

⁠Só amar não adianta.
Preciso de maior sentido.
Eu tenho isso comigo.
Se a balança não equilibrar,
um lado cai.
Detesto escorregar em desafios.
É justamente essa descida
que eu já não aceito ter.

⁠Repetições de erros,
é senão, a clara evidência
de falsa redenção.
Tenho admiração
por quem vive o sinônimo
Benigno de suas palavras.
O problema é a maioria vazia
com bilhões de falhas,
excelente na conjugação verbal.

⁠Nessas circunstâncias
ouso dar-lhe indiferença.
Corto a latência,
acolho a desistência.
Faço descontinuar
o perdão inexprimível.
Frases travadas na garganta
trajando disfarces.
E eu fingindo não me importar.

⁠Acabei descobrindo
que toda distância entre nós é pequena,
se estamos longe debaixo do mesmo céu.
Nossos corpos em desencontros,
nossas almas em integração.
Desejo-lhe o bem,
mas de mim não abro mão.

⁠Nessa fusão de ideais
contenho intentos reais.
Fechados por repressão,
escapam-me por afoita respiração
os desconfortos da ansiedade.
Tudo se espreme,
cai o véu da verdade,
de um amor que
resiste em segundo plano.
Ignoro a dor.
O que torna tudo mais insano.

⁠Te aguardo no horizonte
na falta do ontem,
no que se deixou pro amanhã.
Teço a saudade no peito,
no eco vazio do qual me enfeito.
Me deixa um terço da minha metade,
esse peso todo me invade,
me turva e me leva a exaustão.
Apaga minha paixão
e evapora toda fugacidade.