Coleção pessoal de tabatac

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Não se desespere pequena, não deixarei que você se encante apenas por uma pétala, se eu não puder te oferecer a rosa inteira.

Eu não sei ser assim, amar quando convém. Se por isso eu sou tola, dê-me um troféu, exibirei com

Já em seu confessionário, acendera um cigarro como se ilusoriamente cada tragada levasse embora um pouco de sua dor.

"Estou fazendo da saudade uma ressaca. Hora eu vomito, hora eu deito, hora eu levanto e tomo uma banho na esperança que passe logo esse mal estar.
Repito em voz alta no pensamento: FOI A ÚLTIMA VEZ, até a noite cair e eu tomar outro porre de você."

E olha eu aqui outra vez, no post anterior ainda falava de saudade, e agora eu vim falar de recomeço.
O coração é mesmo assim, afobado, sai atropelando tudo, depois acaba magoado, jogando a culpa na emoção.
Eu não sei se é cedo demais, apressado demais ou qualquer coisa do gênero.
O que eu sei é que ando ansiosa pela sua ligação, pelo seu bom dia e até da sua cara de nojinho para o meu café.
Eu não quero me privar de algo que está me despertando por medo, e também não te prometerei não errar.
Nesse momento estou me permitindo, estou me redescobrindo e posso afirmar, você tem me feito um bem danado.

Ah, aquele sorriso, aquela graça, aquele encanto de menina, colore o dia, enche a alma de esperança, brilha meus olhos, coloca o maior de todos os sorrisos em meu rosto.
Ah, doce menina, tem sido a dona dos meus pensamentos, a cada elogio, a cada beijo, me enche de emoção.
Por onde você andou? Eu não sei, o que eu sei, é que você chegou exatamente na hora que eu precisava.

Em meio a todo esse turbilhão, a única coisa que te peço, devagar com o andor que o santo é de barro.
Eu digo Morena, vale à pena ponderar o tempo, cada qual no seu lugar.
Os detalhes memoráveis, nada pode apagar.
Não disseram minha morena, que quando é para ser, os ventos sopram a favor? Então, por que não acreditar? Aproveite o sopro forte, ali no canto tem mais um remo, pegue e venha cá. Olhando à frente, sem cansar.
Sempre JUNTAS minha pequena, que a maré de coisas boas eu já consigo avistar.

Minha mãe sempre dizia: "Mas menina, você é oito ou é oitenta." É mãe, depois que eu cresci eu entendi e aceitei, sou mesmo assim!
Sorrindo ou chorando, certa ou errada, gritando ou calada. Eu vou ou fico. Eu nunca fui meio termo. Ou é tudo, ou é nada.
Você já viu um copo quebrado, meio colado ter cem por cento de utilidade? É ... acho que eu também não.

E que os sorrisos cheguem, entrem, se acomodem, façam moradia.
Eu quero todos os dias a troca do sorriso terno. Aquele como o de uma criança: Puro e carregado de sinceridade.

Será que a gente sofre mesmo tanto assim? Ou a gente se acostuma com a dor, fazendo com que ela pareça maior do que realmente é?

Olha, terei que lhe agradecer. É, muito obrigada.
Agradeço pelas inúmeras que você recebeu e não respondeu, pelas vezes que você recusou as ligações, pela sua ausência interminável, por todas as vezes que lhe escrevi e você fingiu que não leu. É! foi bom.
E moço, não pense que é uma audácia a beira de uma dissimulação de minha parte, vir despejar essa gratulação aos seus pés.
Sabe, com essas atitudes seu moço, você ainda me fortaleceu. Petrifiquei, AMADURECI. Aprendi a dizer não e a bater a porta quando sua conveniência sente a minha falta.
É! Agora eu acho engraçado, e meu riso ainda que sarcástico é aliviado, é leve. Porque enquanto você fingia não ver, eu te esqueci. E você que fingiu o tempo todo? Agora o que sente? Diz pra mim ...

Nada funcional essa história de fechar a porta para não ver, e espiar pelo buraco da fechadura.
É como ver um filme de terror com a mão no rosto olhando pela fresta dos dedos, com a idéia ilusória que não irá se amedrontar.
É como escrever duas histórias de contextos diferentes na mesma página.
Tão pouco apropriada ainda é essa história de mentir, mas TALVEZ funcione, se for para SI. É uma maneira de não cutucar a ferida, de estancar, de deixar o tempo cicatrizar.
Sabe essa história de deixar ir? Então ela também não é funcional. Deixar ir é estagnar, sempre na ilusão de que um dia poderá voltar. E o tempo é tão precioso para se perder assim.
O segredo é ir, é andar, é se compromissar.
Namore com a felicidade, noive com o prazer, case-se com a paz, ande de mãos dadas com o bem-querer.
Viva menina, viva!

Juro, eu tentei fugir, desviar, esquivar e até mentir.
Mantinha os pés na porta e a frase pronta na ponta da língua, uma decisão firmada, até seu olhar me desmontar, até seu beijo me recuperar.
Aí seu jeito manso de dizer que me ama, com sua voz de veludo a me cantar, seus lindos e grandes olhos negros a me fotografar.
Você pediu com um jeito doce, e eu voltei por não saber mais te negar.

E seguindo a deixa do mais e menos eu peço: Mais sorriso largos e menos passado triste, porque se o PASSADO me interessasse eu ainda viveria lá.
A vida segue!

Eu jurei a mim mesmo que não mais doeria, mas novamente choveu dentro do trem. Choveu dentro de mim.
Chuva que insiste e permanece, chuva que ainda mora em mim.

Devagar, devagarzinho tenho me reaproximado de tudo aquilo que sempre foi meu: a minha paz de espírito, a minha tranquilidade, a minha áurea LIMPA, leve e brilhante. Tão reluzente que reflete no meu sorriso, esse puro e sincero que você tem me arrancado todos dos dias.
Me lavei no rio, descarreguei a carga negativa, joguei fora o mal.
Descansei, esperei o tempo falar por mim. E posso falar? Nada melhor como deixar o tempo passar.
Acordei de bem comigo, me amando, me fazendo feliz. Estou azul da cor do mar.

- Daqui de cima tudo é tão pequeno! Nossa, pareço estar deitada em algodão.
Tudo é tão azul e tão imenso quanto ao coração.
Percebeu que os sorrisos andam de mãos dadas e entrelaçam com a canção?
Perguntava a moça enquanto abria os olhos, sentada na grama ainda respingada de orvalho.

- É Percebi! Como é bom viajar! Sabe Moça, a maior viagem é sem passagem, bagagem ou qualquer intenção.
É a arte do (re)encontro. De "si" encontrar.
Como dizia o poeta: "Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando"
Respondia ele enquanto pegava impulso para levantar, com resquícios de galhos secos grudados em sua camiseta.
Chegava então o fim da tarde, era hora de voltar!

Tomei um porre de palavras, acordei com uma ressaca de pensamentos.

E o relógio tic-tac. Pensamento vai. Saudade bate e fica.
Justifica para a razão, explica a emoção.
E o tempo? Ah! ele não tem ajudado. A medida que ele passa, fica mais difícil manter o pensamento na mesma proporção de distância que nossos corpos.

Vai ver felicidade é isso: Um fim de tarde deitado na grama, sorrisos brotando, timbres distintos, talentos musicados, um violão.
Vai ver amar é isso: É querer bem, estar de bem com o corpo, alma e o coração.
É a simplicidade do sorriso que nasce com o desprender de um balão, que em formato de estrela foi tomar o seu lugar.
É ter os pés descalços na grama ainda molhada do sereno, absorvendo a energia da terra.
Plantando jardim de flores, cata- ventos, sorrisos, olhares, cravos e amores.
Sentir a brisa no rosto como o sopro de uma fada, sem lágrimas, sem nada. Apenas gotas das bolhas de sabão.
É como se o corpo pairasse no ar, bailasse com o embalo do vento e com pincéis na mão, colorisse aleatoriamente o céu com todas as cores, formando um elo. Azul em plano de fundo, verde, branco e amarelo.
É fazer parte de um conto em meio a uma selva de pedras. Criar uma redoma de vidro ao redor do momento, tendo como única regra da porta pra dentro: Cativar.
Lugar onde todo mal e abrangentes não têm permissão para entrar.
E assim segue a canção como tema da tarde ou da vida, por onde quer que você vá: Cative! E se deixe cativar.
"...Pra viver e pra ver não é preciso muito. Atenção a lição está em cada gesto. Está no mar, está no ar, no brilho dos NOSSOS OLHOS..."

Vai ver felicidade e amor não fazem parte do verbo ter.
A questão é ser.
Vai ver eu já era e não sabia.