Coleção pessoal de tabatac

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Notas para eu mesma: Não é preciso muito para estar bem, eu não preciso de ninguém, além de mim.

Notas para eu mesma: Metiras é o avesso de amor.

Notas para eu mesma: Flores de plástico não brotam do pé, igual ao amor que tu me deu.

Notas para eu mesma: Aonde cabe amor, não cabe mentiras.

Notas para eu mesma: Haverão coisas que por mais que você queira nunca irá esquecer.

Segunda-feira dia típico de preguiça, de começar a dieta, de começar mil planos que acabarão antes do café da manhã.
O cheirinho de café fresco invade a casa, é segunda-feira e muito chuvosa por sinal. Hoje eu me dei folga.
Me dei folga da dieta, do trabalho, da correria, da vida, inclusive de você.
Hoje eu tirei o dia pra ficar de pijama e planejar outras mil coisas pra começar amanhã ( tecnicamente minha segunda-feira começará na terça, entendeu? Não? Deixa pra lá, eu sou um mar de confusão mesmo!)
Hoje eu tirei o dia pra anotar de lembrar o que eu deveria esquecer.
Hoje a chuva veio me lembrar que os dias chuvosos continuam nostalgicos e cabe a mim tentar mudar.
(Re)colei post it na casa inteira pra lembrar que amanhã definitivamente eu devo apagar você....até a segunda-feira que vem.

Notas para eu mesma: a vida é feito andar de bicicleta! Se você não pratica, não mantém mais o mesmo equilíbrio. Se você não tem o mesmo equilíbrio, não consegue pedalar soltando as mãos.

O tempo que leva amores, é o mesmo que cura dores.

Eu ouvi dizer ...

Eu ouvi dizer que as flores morrem,
Mas as flores que eu te dei, não
Não que elas sejam imortais, pois não são flores reais
São artificiais, igual o amor que tu me deu.
Eu ouvi dizer que na primavera florece, mas não no meu quintal
Flores de plástico não brotam do pé, igual o amor que tu me deu
E o quintal florido, colorido, bonito nunca foi meu, nem seu
Porque tu sempre foi inverno,
E eu sempre fui um mix de estações
Eu fui raíz, fui chão, não passei
Tu foi enfeite de estante, que não morre mas cansa, iguais as flores que eu te dei.

A vista do céu é refugio
O sol que nasce entre árvores e predios, ilumina o morro
O sol é a inspiração do céu e da minha janela eu contemplo
O sorriso dela é a inspiração do meu céu e eu perdi a hora
No silêncio dos cômodos degusto minha solidão
Nos berros do peito, aprecio o silêncio
E ai, por onde anda nós?
Deixo os gritos na mente até perderem a voz
Mas menina, por onde anda nós?
Eu responderia, mas acho que perdi a voz.
Me perdi entre letras do meu caderno de rascunho
Caneta é tipo arma em punho
Na busca pelo meu eu, sigo rasbiscando textos tortos
Na busca pelo nós, sigo recomeçando em outros corpos.

Não é por nada não

Nesse passo embalado pelo descompasso acelerado do meu coração
Em toques desritmados, acompanhados de acordes desafinados, tento te traduzir em canção
Uma missão quase impossível, decifrar o seu sorriso, decodificar teu coração
Não é por nada não,
Ontem eu te vi na rua, despreocupada, de coque e chinelo
Naquele detalhe em amarelo com cara de quem não tem hora
Não é por nada não, mas eu esperei tua vinda só pra dizer quanto cê é linda!
Tu passa, mas não para
Repara e pisca, e essa incerteza é que me belisca
Mas não é por nada não, vou esperar cê passar de novo, com aquele sorriso meio bobo
Só pra falar que cê continua linda e que eu gosto da sua incerteza, porque esse incerto é o combustível que me faz continuar.

Sopre ao vento tua essência e deixe que ele faça a curva.

É bem la no interior, bem dentro da gente
Que mora aquela vontade incontrolável de ser contente
De não se contentar com pouco, de não aceitar o pouco.
Em meu trato contigo eu firmo e entrego com intensidade, e só aceito a condição da reciprocidade
Porque é bem lá no interior, bem lá dentro da gente que mora a vontade de ser contente
De ter uma singela casinha de interior, com plantas, raizes, uma rede e cicatrizes de amor.
E é bem lá dentro da gente que mora a vontade de ser bonito e tenho dito
Que seja eu, você, nós e um infinito.

É daqueles que para trânsito,
Que causa trânsito
Que para o mundo,
Que tumultua meu eu

É tipo luz que ilumina breu
Nem sol, nem lua, nem Froid, nem eu, ninguém explica esse sorriso teu.

Acalma mais que camomila,
Feito uma caneca de chá, anestesia
E ao mesmo que tumultua, traz em mim a calmaria.

Mesmo que eu pudesse, talvez não me atreveria
Tem certas coisas que as palavras não falam
Tem certas coisas que não cabem explicação.
Tem silêncios que falam muito e olhares que entregam admiração.

E tem o meu que transborda em paz junto desse sorriso teu!

Sobre estar só
Então o tempo vai correndo né? Na mesma medida acompanha a minha vida, meus passos, meu ritmo acelerado entre estudos e trabalho.
Mas meu coração não corre, não tem pressa e nem vontade alguma de sair atropelando tudo sabe?
Antes eu tinha tempo de sobra, vida parada e coração acelerado no passo apertado do medo de ficar só.
Estar só me causava dor. Pensar em estar só me causava aflição. Mas foi só, que eu aprendi que não vale a pena aceitar qualquer amor.
Foi só, que eu aprendi o meu valor, ainda que muitos não vejam.
Foi só, que eu aprendi a não mendigar atenção.
Quando eu tinha medo, eu errava. Eu magoei muitas pessoas, só para não estar só. Mas eu sei que também fui escape de alguém pra fugir da solidão, e me magoaram também.
O tempo em que tinha medo era uma vida de chumbos trocados, e doía sim, se queres saber.
Mas um novo tempo chegou, e hoje eu não preciso mais do pouco, da metade, do mínimo. Porque hoje eu já não me dôo assim! Eu aprendi a viver, só.
Essa coisa de fuga em outro alguém não funciona bem, porque a noite cai, a cabeça pousa sobre o travesseiro, e a consciência também. E ai toda confusão vem!
Foi-se o tempo em que estar só era desespero.
Aprendi sozinha a driblar o medo e enfrentar a verdade.
E a verdade é que não há preocupação que valha a minha alegria.
Foi só, que eu descobri que não é preciso muito para estar bem, eu não preciso de ninguém, além de mim.
Aprendi sozinha que possível sim, viver só, sorrindo!

Logo eu que nunca aceitei metades, como poderia oferece-la?
Logo eu que nunca gostei de meio termo, como poderia oferta-lo?
Logo eu, que sempre quis receber o "TUDO", como poderia ser o "NADA"?
Logo eu, logo eu, logo eu ...
Eu li em algum lugar por aí que o amor é como o café, não se serve frio, e como uma típica amante de café eu completo: Também o tomo quando está morno ou fraco.
Quando alguém chega na minha casa, nunca ofereço algo que eu não tomaria. Na minha vida funciona exatamente da mesma maneira, meu coração é minha casa.
Não é nada com você, é que o (meu) amor ainda não está no ponto.

E amou daquela vez como se fosse a última.
E chorou daquela vez como se fosse a última.
E sorriu daquela vez como se fosse apenas o começo.
Desprendeu, despregou, desapegou, aprendeu e voou.

Amontôo os pedaços espalhados, alguns que o vento contrário ainda traz como poeira em minha porta.
Amontôo estilhaços de um laço passado que não mais enfeita.
Junto em sequências as desavenças entre a lembrança e a realidade.
Despejo, arremesso, vomito esses fragmentos de saudade.
E continuo a amontoar, não com ligeira intenção de reconstrução.
Torno cinza qualquer resquício e o vento te leva para longe dos meus pulmões.

Não me leve a mal, me leve para ver o Sol, o pôr do Sol.

O medo me fez trancar a casa muitas vezes e por vir em forma de vento suave, ele sempre conseguia entrar por alguma fresta. Mas eu percebi que ao trancar as portas e janelas, eu perdia o melhor do dia.
Decidida então a não perder mais nada por medo, escancarei tudo.
O medo até vem, muitas vezes em sopro forte, mas circula rápido e desde então eu nunca mais perdi o brilho do sol.