Coleção pessoal de Sociopata

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Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

APENAS UMA DOSE

Uma dose de veneno
Uma dose de dor
Uma dose de mentiras
Com apenas uma dose:
Criamos o amor

Não tenha medo da morte, isso é asneira.
O fardo que carregas, pesado.
Cansada se deita.

Sem anseio.
Sem objetivos, sem metas.
Apenas com a chuva discreta

Poesia é o que faz, não tente entender
O monstro que procuras
Esconde-se em você.

Minta, a regra é clara.
Cuidado em quem confias.
Com a arma que feres, será dilacerada.

Verdades ou fatos? Tente dizer
O veneno da boca destrói o que vê
Flores ao vento, sentimentos falsos.
Estais vivendo um sonho escasso

Chore e grite, mas não tente se esconder.
Corra o mais rápido, eles não podem ver.
Cedo ou tarde, vão achar você.

Se prepare o pior está porvir,
Irão afoga-los em doces mentiras.
E os observaram sorrir.

Esse é o ciclo
O preço que paga,
Para entrar tens de ser convidada.

Não faça perguntas a qual não desejas a resposta
Siga em silêncio, ou morra.

Esse é o jogo
Não tem quem dita à regra,
Entraste nesse mundo
Ovelha negra

T R E S H

Eu estou perdendo tempo aqui,
Quaisquer maneiras que tentem me esquecer, apenas demonstraram o quanto ele continua gritando em Minh‘alma, "respira" até que não haverá sobras.

O artista sempre se questiona sobre sua maneira de ser, de sentir, mas esquece o quão suas obras significam, o oblívio do nada.

O poeta grita em meio a tantas coisas incompreensíveis que a vida demonstra ter, ao ponto de desistir dela, que outrora, sera a sua estupenda motivação.

Cegos por sua própria história o gado se curva, amamentando-se de sua hipocrisia insolente, desprezível.

Algo que conjura prazer, se termina em ranger de dentes, purifica o solo, pater, eles NÃO sabem o que fazem.