Coleção pessoal de SELDA28

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Aleluia, imunizei-me!
Praga pestilenta, o fogo queimou.
Fumaça da peste, o mar arrastou.
Afundou-se nos quintos dos infernos

Nunca jogue fora suas borboletas
Quando não há certeza de suas escolhas
O ouro reluz e se finda em mar
As borboletas voam até o céu
E faz-se moradia.

Testam-me, porque amam meus chiliques
Conto até dez antes do ultimo suspiro
Desço do salto com as flechas que inspiro

Santo, santo é seu nome vida nossa
Retrospectivas em passado, presente e futuro,
Se bem lapidados...
Tornam-nos sábios
Faz-nos gente

Tudo que te faz mal, certamente morre.
Tempo, senhor dos destinos.
Memória se tem ,até o último suspiro

Em cima do muro, não há mais mandato.
A festa acabou e o céu já clareou
Terra firme, avante oxalá.

Como um raio estrondoso...
Meu mundo cai aos seus pés indevidamente
Iludo-me nestes sonhos que jamais serão efetivados
Fico presa a esta armadilha sem direitos reservados

Como um raio estrondoso...
Você dita suas regras com certa inconveniência
Atormenta meu coração nesta obscura pertinência
Faz-me sua mulher nesta soberba solidão

Como um raio estrondoso...
Você dança sobre minha mente
Empurra-me e me puxa nesta louca saudade
Faz barulho na minha cabeça com assiduidade,

Amor que um dia foi meu
E que amei sem contratempo
O vento chegou a tempo
E me livrou dos temporais.

Meu coração já soterrado e desfalecido
Finalizou enfim a sepultura desta união estarrecida

Dentro do meu querer, certa inquietude.
Conspirando contra mim o lamento da longitude
Numa suposta deslealdade medíocre

Eternamente amei-te até o juízo final
Suas garras foram se alinhando
E se descodificando em contradições

Nem adianta tentar me esquecer
Achou que podia continuar seu jogo medíocre
Ou que podia enganar a todos com suas burrices

Nem adianta tentar me esquecer
Serei única em tua vida, pode escrever
Seu passado um tanto tenebroso, me alertou
Suas escolhas no mundo dos tolos se consagraram

Nem adianta tentar me esquecer extinto amado
Seu palco das ilusões afundou-se em contradições
Merece sobreviver com estes entulhos expostos pelo pecado

A VIDA

Nas labutas deste mundo bizarro
Nem tudo está perdido e corrompido
Quem perdeu pode ganhar no seu plantio
E abraçar a vida até então sem sentido

Árvores que dão bons frutos
Vem das raízes fortes e bem alicerçadas
Se suas folhas caem pelo mau tempo a perecer
Suas origens fortes perduram-se até o florescer

Neste mundo de meu Deus há muitas terras
Que veio para habitar dando a cada um o seu pedaço
Mesmo que os temporais os sugam terá sempre seu espaço

Somos parte de uma sociedade conectada a criação
Que traduz o homem pela parte de sua vida plantada em conexão
Cada qual com seus direitos e deveres em metades ou inteiros

Marcas do tempo

Marcas do tempo contemporizam sem modéstia, faz moradia
Despejam todos os seus direitos reservados em tempo estipulado
Assombram-nos com suas reais cobranças postuladas

Marcas do tempo

Marcas do tempo que nos sintonizam
Pincelam linhas em surrados semblantes
Deteriorizam-nos em plenitude e beleza
E semeiam-nos o aprendizado das certezas

Marcas do tempo

Marcas do tempo nos reformam a cada ano
Desenham-nos a cada transformação
E num zigue-zague de ponto cruz
Bordam os contornos das nossas ilusões