Coleção pessoal de SchirleiPriebe

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Definitivamente, das coisas que mais me assusta a que ocupa o hawking é essa: instabilidade, a gente nunca sabe quanto tempo vai durar.

Odeio gente acomodada que não valoriza o tempo que tem e as alegrias que pode ter. Odeio quem não da valor e não faz recíproco sentimentos básicos do dia a dia. Odeio quem pensa que não tem capacidade de começar de novo, quem não acredita em uma nova chance, que não vê mais cor na vida e não se arrepende em conviver com o p&b profundo. Odeio quem acha que não da tempo, que é tarde demais, que a felicidade nem sempre vem embrulhada pra presente, mas digo: não vem, quem embrulha, somos nós. Odeio quem some, desparece, quem acha que sou obrigada a esperar atenciosamente a sua boa vontade em repartir momentos que antes eram rotineiros. Odeio quem acha que não se deve preservar as coisas, quem imagina que amizade ou amor são coisas que não precisam ser cuidadas a cada dia, e erram, pois por mais bonitas que sejam elas também perdem o brilho com o tempo. Odeio quem vive de amor, não se vive de amor, se vive de carinho, de atenção o amor é só um ingrediente. Odeio quem acha que não precisa de amigos, pois eles sim são peças fundamentais. Odeio quem não acha graça das coisas, quem vive com a senhora seriedade sempre dentro do bolso, quem não ri da própria cara, quem não se permite vez ou outra cometer uns erros bestas, só pra rir um pouco depois. ODEIO MENTIRA, odeio quem gosta de viver em profunda falta de caráter, quem pergunta se eu to bem, quando ambas as partes sabem que isso não interaça. Odeio quem finge que gosta de mim, quem pretende levar isso adiante pensando que não percebo. Odeio quem vive em abstinência de musica boa, mesmo que musica boa pra mim não seja boa pra você, por que também odeio quem acha que sua própria opinião é maioria, quem não se rende a experimentar a ideia do outro, quem vive rodeado com suas coisas, quem tem cabeça e olhos fechados pro novo. Odeio quem não lê, odeio gente ignorante que não sente vontade de aprender. Odeio pessoas medíocres, odeio violência, odeio não poder fazer muita coisa por isso. Mas eu especialmente odeio, quando o amor, uma coisa tão bonita se transforma em tudo isso. Odeio quem olha pro lado e vê que a presença alheia não é mais motivo para sorrir e acha que é normal, como se fosse normal não sentir alegria por estar com alguém que se ama.

Por motivos lógicos os olhos de quem não me conhece suficientemente bem, pra mim vão estar sempre fechados e os meus ouvidos surdos pra opiniões que não me acrescentam em nada.

Entretanto parecia procurar pelo que inevitavelmente não devia, e se corrigia a cada passo, para a esquerda garota, a direita pode ser perigoso, lá tem passado, lá tem erros, lá tem coisas e caminhos que não se deve voltar a trilhar. E estranhamente seguia para o lado certo embora fosse constantemente atraída pelo errado.

Era inicio de agosto e ela ainda procurava algumas pistas, de que? Nem ela sabia, do que foi bom talvez, alguma lembrança, sentia tudo muito vazio, aviam lacunas que esperavam ser preenchidas a meses, mas não encontrava nada para preenchê- las, erro dela talvez, erro dos outros, não sei.

Ela é uma contradição, você sabe, sempre foi, lutava contra sua mania de radicalizar tudo (e que mania chata) não tinha papas na língua, abria a boca e despejava sua opinião para quem quisesse ouvir, mesmo sabendo que haveria controvérsias, inconsequente diziam, sai fazendo as coisas a qualquer hora sem pensar, não penso ela respondia, quem muito pensa pouco faz.

''Olho por olho, dente por dente não é ditado popular é regra do destino.''

Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.