Coleção pessoal de rosabergcine

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A luz poder ofusca os olhos e cega o bom senso. E ainda, destrói a memória.

Pétalas
Pétalas de lábios
sussurram gotas de cores
insinuando paladares
palavras...
para dares...

Bem sei que palavras não enchem barriga nem pagam as contas, mas talvez, pode ser que alimente e excrete esse nosso isso de dentro, a que alguns chamam espírito. Para mim, é também uma forma de amar.

Ponte Rio-Niterói
-estendida sobre a Guanabara-
para duas solidões.

A vida é um jogo de xadrez, mal dá tempo de pensar, armar estratégias diante do inusitado, mexo duas peças e a vida já me dá xeque-mate!

Será que quando me agrediam, era realmente a mim que agrediam? De repente, eu não era mais eu.

Muita vez sou excessiva, mas não sou depressa, eu só tenho preferência pelo agora.

Uma matilha inteira gane dentro de mim. Corto as unhas para que à noite não me lanhe.

Não penduramos chuteiras nem sapatilhas, apenas trocamos por outros sapatos - nossos pés cresceram - foi no bazar da vida.

São as palavras que contém sentidos ocultos ou sou eu que tenho interesses subterrâneos.

Tenho sido toda distâncias, latitude longitude, olho para os meus pés e chega dá vertigem, latitude longitude. Não ouvisse falar da ciência acharia um milagre estar de pé.

Não me apodero do profundo o tempo todo, fico às carícias na superfície, que não sou besta!

Quero-te vida viver víscera, na intimidade de tripa.

Pedregulhos a carregar, calos nas mãos.

Escrevo e me dou a chance, me lanço a própria sorte. Eu recorrente de mim.

Existem sonhos que já não poderão ser realidade. É preciso dormir para que se sonhe de novo.

Me sinto grávida do instante.

Eu procuro. Procuro mansamente mas com uma ferocidade de sentidos, de quem se debate na areia movediça (e se afunda ainda mais?). E quem procura é porque ainda tem esperança?

Eu gostaria de saber passar por esse circo dando gargalhadas o tempo todo, mas às vezes, meu palhaço é triste.

...o meu fingimento é que eu não sou fingida, sou uma realidade que se prefere não acreditar.