Coleção pessoal de RomuloBourbon

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⁠MAMÃE ASTRONAUTA

Minha mãe e eu voando
No espaço sideral
Unidos por todo o sempre
Por cordão umbilical
E na nossa espaçonave
Tudo corre bem suave
Na jornada espacial

⁠INCENTIVO

Vou correr atrás do sonho,
alcançar o objetivo,
insistir, perseverar,
também ser mais proativo.
Não preciso de empurrão
para agir, sair do chão,
sou meu próprio incentivo.

Quando chegar o momento
de encontrar um novo amor,
manda embora aquela dor,
dá adeus ao sofrimento,
joga fora o lamento.
Quando a vida der a volta,
aproveita e te solta
daquela velha prisão,
abre mais teu coração
para essa reviravolta.

⁠O PINGUIM

O pinguim quando ele anda
Vai bailando engraçado
O passinho bem curtinho
Parece sapateado
Vai ver é pra esquentar
Pois se fica a hibernar
Ele morre congelado

⁠PRIMEIRO PASSO

Pra se alcançar um sonho,
só dando o primeiro passo.
Parado, não se consegue
alcançar nenhum espaço.
Pra vencer tem que lutar,
a camisa tem que suar,
não ficar só no cansaço.

⁠JOÃO ALFREDO

Na vida do interior,
o dia começa cedo.
Tomar banho no riacho,
bem na sobra do arvoredo,
depois deitar no arbusto,
tudo isso sem ter custo,
logo ali em João Alfredo.

SÃO JOÃO DO NORDESTE

⁠O Nordeste em junho arrasa
com festa e animação,
só que nesse São João
vai ter que passar em casa,
sem fogueira e sem brasa.
Pode ter arrasta-pé
do "homi" com a "muié";
no fogão, um munguzá,
e, na sala, forrozar
ao som de Flávio José.

⁠DIVERSIDADE

No alto do elevado,
visão privilegiada,
vejo Olinda e Recife,
juntas e conectadas.
Arco-íris de verdade
mostra a diversidade
do povo dessas cidades.

⁠A SEMANA

Logo depois do domingo,
vem a tal segunda-feira,
cansativa, lenta, chata,
quase igual à terça-feira.
Se eu pudesse, dava finta
na quarta pra ir pra quinta,
já pertinho da sexta-feira.

⁠FIM DO MUNDO

Gaivota canta alto
Logo ao amanhecer
Acordo logo num salto
Vou de barco para ver
A foca e o pinguim
Fim do mundo é assim
É só ver pra poder crer

⁠POEMA

O que é que é poema?
Será samba sem tambor?
Ou um rock sem guitarra?
Será prece sem louvor?
Ou é canto sem coral?
É cura pra todo o mal,
um remédio para a dor.

⁠RECIFE CENTRO

O teatro e a ponte
A praça e o grande rio
Esquentam o coração
Não te deixam passar frio
Capital de frevo e cor
Um povo que esbanja amor
E no sangue tem seu brio

⁠TRABALHO VOLUNTÁRIO

Quando ouço alguém falar
que os bons estão na Tv,
lembro do tal voluntário,
aquele que não se vê,
que não é celebridade,
mas doa, na caridade,
alimento pra comer.

⁠ABRAÇO

O mundo se acostumou
a não ter nenhum abraço;
dois beijinhos já se foi,
faz tempo que eu não faço.
Hoje quem vive com zelo
usa só o cotovelo,
não dá mais aquele amasso.

A família é união,
todo mundo se ajudando,
mas também tem confusão,
tio, avô e pai brigando.
A minha não é perfeita,
sei lá, não tem uma receita,
com eles vou caminhando.

⁠CHUVA NA CIDADE

Quando chove na cidade,
tudo fica alagado,
tem rua com tanta água,
que eu fico naufragado.
Troco carro por um barco,
pra ver se eu não encharco
e não fico ensopado.

INTENÇÃO⁠

Palavras nada mais são
do que mera intenção,
em nada alteram a vida,
não trazem transformação.
Um belo e rico discurso
é como um rio sem curso,
o mundo quer mais ação.

⁠PORTO DE GALINHAS

Os recifes de corais
têm fauna exuberante,
com peixe de todo tipo,
de cores muito vibrantes.
Grande riqueza marinha,
lá em Porto de Galinhas,
das jangadas navegantes.

⁠Minha mãe me ensinou
o jeito certo de viver,
me levou até o parque
quando eu era um bebê;
quando jovem, sem juízo,
padeceu no paraíso,
pra depois me ver vencer.

⁠NANÁ VASCONCELOS

O Naná de Pernambuco
foi mestre da percussão,
levou berimbau ao jazz,
numa rara inovação,
ganhou Grammy e troféu,
hoje mora lá no céu,
onde faz sua canção.