Coleção pessoal de rmatos

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Cio dos rios na catadupa
Fontes de águas a despencar
Exorbitância ciclo dos mares
Cai sobre o dorso relaxante
Nada melhor depois que um dia estressante
Rochas sabias elas são, no caminho das águas
Ficam não
Magnificência ao tom do cenário
Dão beleza maior ao voou do canário
Pelas pedras que não são bobas contornar
Para na outra margem atingir
Infinita dose de seiva natural na terra
Que nós banha e anima
E com esse belo e simples fenômeno fascina
Desague, despeje formidável cachoeira
Que profane o deserto como sua biqueira
Acabe com a secura da alma, destrua as razoes
Não deixe mais motivos para suas orações.

A trovoado tocou lá fora
A angústia pesou, um alarme a cada som
Estou com satélites prontos, dispostos
Estou munido, mas não quero ser déspota
Quero que se resolva do jeito da balança
Que aos poucos se proveja espontaneamente
Não retificarei o afogo de alguns nem de nenhum
Cada percurso tem seu clamor
E não sou o juízo final para tal tarefa
Perderam-se a verdade e ganharam-se inimigos
Foi preciso ter imprecisão para ganhar solidão
Mas como disse Agostinho não se comparou
Ao dia que ganharam a ledice
Portanto sem cobiças
Pois delas saem suas piores serpentes.

Por muitos séculos
Guiado pelas constelações
Uma vereda até Compostela
No caminho paisagens e horizontes dignos de tela
Postergado pelos peregrinos
Seu auge passou desde as eras marcou
A história espiritual se consagrou
Na rota da Galiza uma vieira
Mítico, incorpóreo um lugar na beira
Trago no olhar o orgulho é a felicidade de cumprir
Minha promissão pelo seu galardão
Um cajado na mão, passo a passo vou
De vilarejo em vilarejo buscar
Meu carimbo para basílica conquistar
Sons de aves no ar, árvores pelos ventos abalançar
Na jornada para a ordenada do romano ao barroco
Há via láctea alcançar para enfim
Meu estirão da alma finalizar.

O préstito vem ti receber
Ao som da revoada anunciam
Sua chegada, homem das nuvens
Benévolo transformador do vinho
Um verdadeiro filho, dadiva absurda
Olhou para mim e metamorfoseou
Um jeito sublime brioso, patriarcal
Da minha obsessão me cuspiu
Acordei de um pesadelo eterno
Não via mais as utilidades com os mesmos olhos
Agora amo a lei, a pedra fundamental
De minhas ações
O corolário do que fiz deixo para ti
Há de ver um juiz sentenciador
Que da mesma forma rebaixou anjos
Seu martelo nós qualificara
Não deixe se acreditar no nada
Por acaso o nada acontece por alguma coisa
E sim tudo se transforma em volta dele.

Sensação álgida no caminho a seguir real
Os dedos intricam com esse frio sem igual
Pairam sobre as aguas uma calmaria nada mareal
Tudo se congelando num ritmo industrial
Graças a neve que cai inclusive no lamaçal
Frigidez corre pelo corpo inclusive na pineal
Há se quentura chegasse seriamos bracteal
Mais a de haver o lado bom do gelado, sejamos terreais
O alvo latente que queima os olhos de uma beleza surreal
Até o anil da noite se torna legal
Que a bem mais lá no Norte com o vento desleal
Passando a solidão é a depressão o gelado pode ser leal
Raios e cortinas despertam como se manchas no ar austral
A quilômetros já posso ti estimar aurora boreal.

Luz da campina ao alvorecer
Aclamam o anoitecer
Terra de maldição
Regozijam a solidão
Meu amor onde vou
Desnorteado estou pelo caminho
Há de ver o desembarcadouro lá no finzinho
Quero fogo para toda essa minúcia
Se desfazer de toda essa balbucia
E continuar a rimar
A fera vem botando para correr sem findar
Quer que todo mundo desapareça
Queimando os planetas para que esmoreça
Respirando gás
Rasgando a paz
Céu de brasa, portão da voragem
Queda sem fim na perdição sem coragem
Que seus filhos encontrem
E sejam cegos a dor e o sorriso
Para não se esbarrarem no salão
E que pelos portais da alma as correntes da animália
Possam segurar na eternidade minha anomalia.

Alvo na mira
Pressão no dedo
Zero absoluto correndo pela fronte
Escarcalhada no sorriso da fonte
Perigo no olhar do calcado
A vida como película passa pela mente
O fim é um novo começo ao mesmo passo
Um Desapego a esse plano
O suor corre espelhado
Forte temor na batida do seu imo
Palavras não faladas são arrependidas
Indulgencia perante ações passadas
Encômio no que se passou e não se lembra mais
Para quem restar o fecho de esperança a sobrar
Nos olhos onde reluz o olhar
Corra criança, se esconda
Cresça e um dia leve sua nação
Ao que sempre idealizou.

Nasci apenas para cumprir o meu destino, você pode achar pouco ser tão limitado
Mas são poucos os que sabem sobressair, eu seus objetivos armados.
Penas o cercam e ostenta, ave santa, vento que me guiar me conduza aos céus do cosmo da terra
Criatura com ânsia de voar, nascida paras alturas com celeridade para chegar.
Montanhas e torres são testemunhas dos rasantes e alçadas. Inesquecíveis circunlóquios espaciais embelezaram até onde a olhar podia alcançar.
Feita para amar o risco dos firmamentos, com ânsia de pousar, embora eu seja apenas mais uma criatura não posso me rebaixar.
Eu descobrir um futuro que eu tenho, que para montanha eu vou voar.
Se eu não cumprir minha incumbência não é a atoa, que lá em cima da montanha vou ficar.
Razão porque muitos me admiram estar, no meu semblante impactante agigantado.
Olhar penetrante, risco seu de enfeitiçar, com uma simples norteada em seu mirar.
Tensas e longas asas, avião não melhor aerodinâmica de deus, concebida a vencer.
Migrar avante, sua desistência ocultar fraquezas não é um estilo é um ato desconhecido.
Impureza existem para distinguir, sua personalidade descrita e engradecida pelo sodalício.
Melhor amigo é o vento, sem ele não chegaria e sem sua fortaleza amplidão
Com ele todos a minha graça eterna, gera a felicidade as gerações com galardão.
Bico perdido, coração encontrado, reconhecido por ter sua dor e sangue glorificado
Em ramos da que o sofrimento só tem uma certeza, que estar mais abastado.
Integridade de suas decisões não serão questionadas após subir a montanha a cumprir seu desígnio
Será eterna a lembrança dos zéfiros atordoado as penas, sobre o sol ou lua nunca abandonaram suas realizações
Erga cresça, cordial a frente pois a redenção chegou a dor passou e com isso você venceu o que homem jamais na terra venceu
Caiu para se levantar, agora as quedas não serão mais penalizantes, reforço ao seu ego que no fim você convenceu
A tarde irá passar o ciclo de outras guerreiras começar, como você elas sofrerão
Comtemplar e seguir o firmamento divino já traçado nas escrituras, quedas de abismo ocorrerão
Apoquentar-se de modo nenhum, feche os olhos e descanse os séculos se passarão e estar na hora de ir para a perto da fronte alvinitente.

Solis ortus
Imperiali verticem collis
In quibus sunt aves in aere circa viam, et venabuntur
Aliquando spem experrecti
Excitare hominem, ex terra
Actum est natura crudae putri fluxerunt ending
Amissis liberis moriatur populus
Parum spei
Cum nox nublo
Arderemos lucernis
Non amplius expectare lucem ferebat
Fit frigus
Vos mos postulo pugnabit adversus nocte
Win altare in gloria.

Há de lutar jovem brasileira
Perseverança nesse caminho de incerteza
Içar no dilúculo no meio da escureza
E difícil tenha certeza
Mais e preciso sonhar, não desanimar
E se errar, não se perturbe volte a tentar
Sem tempo, sem férias, sem dinheiro
Mas carrega consigo aquele jeito maneiro
Suave ao caminhar ao enfrentar o teste certeiro
Não dizem sobre o futuro mais será um empreiteiro
Que após as provas é o sacrifício e só esperar janeiro
Há de que haver espinhos no caminho
Para dar valor ao seu esforço garota de espirito guerreiro
Se matar agora para ter aquela missão concluída
Há gente confia em você, é sério represente
Sorriso no rosto, um beijo para as cobiçosas
E no fim aproveite sua fama gloriosa.

Ábdito na altura
Paira com alegria na revoada com ternura
Luzes e pó de nuvens com efeitos dalin
Cobrem e enfeitam o charmoso zepelim
Aves da vida ascendem em suas golfadas
Sabem que o dia num curso da vida
Não irão mais se encontrar
Cais diferentes destinos de coincidentes
Entretela de ar
Que pelo vasto oceano ao contrário a navegar
Raso do quadro de deus
Lá fara sua trajetória para gloria
Balão sedento a caminhar
Ao mar se fosse seria marinheiro
Meu aeróstato verdadeiro.

De rá a luz do sol clareia as margens do Nilo
Que dá pontas das pirâmides pode-se ver
Uma nova alvorada até Cairo um renovado alvorecer
Da simetria enquadrada por deuses do mar
Do azul aspirante do céu contam a beleza ao sabor de mel
Que o peso dos faraós numa hora dessas, perante escombros
Da cidade talada, de onde areias brotam a escalada
Sejam suficientes para com sua opulência pesar
Do alto da torre de Damieta possa se ver
As pragas que essa terra do farol de Alexandria
Aos templos de Abu Simbel herdou
Jura constante em sua soberba
Terra do deserto, role perante as rochas
E escale até o topo do céu, assombrosa perante o tempo
E quem sabe um dia no cair da noite fique
Para no vale dos reis em Luxor pernoitar.

Suas curvas mesmo tortas me fazem delirar
Sua beleza desigual lhe torna surreal
Me fascina sua sina seus sobejos
Me letifica suas imperfeições fazem mostrar que a beleza
Não é um padrão real
Que a noite não apague ou ofusque sua venustidade
Você e única, não deixe que o parâmetro de deleite ti domine
Seja feliz com seu corpo por você, não pelo que seu parceiro lhe determina
Sua gordurinha a mais, sua estria e outras que a sociedade impõe
Desmoronam
Estabeleça a sua felicidade e seu preceito
Seu amor terá que ser aceito desse jeito
Aprenda a amar imperfeições pois elas ajudam na diferenciação
Sorria abrace o não belo por fora
Não lhe torne escravo da alienação das aparências
Pois a beleza de uns, pode ser o pobre por dentro.

Serena turbulência no oceano
Frenética perturbação no coração insano
Calmaria espacial perante as nebulosas
Pairam sobre as estrelas virtuosas
Aniquilamento da singularidade pela hipernova
Criando dimensões pela imensidão
Arrefecimento temporal em lapso mundial
No glaciar dos magnéticos
Em ciclos que o calor dispara na aerosfera
O astro aquece mais ainda a espera
Pelas constelações sugadoras de matéria
Vagam viajam se expandem colossais pela Via-Láctea
O tempo literalmente congela, por fora
Na ação no núcleo de toda luz se extrai
E toda euforia no brilho da estrela em espiral se forma
Aos poucos durante os milênios
Até o passar da lua em plenilúnios.

Gratule por que fizeram
Simples jamais foi
A coragem de enfrentar os infortúnios
Torna você um movedor de montanhas
Sozinho nessa pugna nada seria possível
A toda raiz desse mundo a lucidez
Das palavras e ações
Elucidaram as ideias, clarejaram condutas
Fez perceber que derrotas são necessárias
E ficam como clichê, fazem crescer
As sombras por debaixo dos olhos
Elegem a reconhecer
Os perigos encruzilhados que o cingem
Ao comando do mantra até onde puder se proteger
Hora de investir, brutalmente as feridas resistir
Sofrendo ou não ser a lenda de sua trajetória
De forma no mínimo que eu possa elaborar
É um dia ao seu exército se ajuntar.

No auge do seu descobrimento
Desperta o nosso conhecimento
Se desvendar para mundos e mitos explorar
A consciência apenas ti faz satisfazer triunfar na vida
Enquanto a sabedoria adquirida ti faz arquitetar
A ignorância vai ti dominar a viseira vai ti assenhorar
Sentimentos no controle irão ajudar para se auto ajudar
O nada se fez tudo, com que adquiriu
É a universalidade se tornou zero
Contraditórios da mesma moeda
O caminho se transforma no mar de pudor
Sabendo que conhecer não irá favorecer
Muito menos engrandecer
Unicamente continue trabalhando para com sua sabedoria se fortalecer.

Da expulsão dos fluidos
Do seio da terra
Catástrofe natural, não anunciada
Magna encantador que corre em devastada
Facultado sua energia através de litosféricas
Com calor radial perante as eras
No cinturão de fogo permanece entorpecido
Expectando atingir sua essência, fortalecido
Erupção, explosão a chuva de prata
A cortina de fumaça um rio vermelho que passa
Nuvens turvas sobre o espetáculo
Sobre a válvula de escape mundana
Poluidor contraditório, afugentador do clima
Escudo da montanha um poder que não se subestima
Lentamente cresci, adormeci mais despertarei
Na alvorada sou como amor passo despercebido
Larva de erupção, chamas de paixão
Parede de fogo em forma de furacão.

Se estiver sadio, adormeceria no fato
Não se levantaria para o ato
Dormiria com lobos
E acharia acalentado pelos parceiros
Suporta isso com o tempo e maçante
Mas supremo mesmo e tolerar ser desprezado
No trilho certo pela verdade
Buscando em si sua maturidade
Nossa mãe, a luz que nós guia
Para um raiar de um novo dia
Conhecer sua virtude, ser mais humilde
Onde há leais amigos
São conhecidos no momento que é vencido
As oportunidades surgem, sem se enxerga
O refúgio da bravura
A tempestade necessária no meio da fissura
Amargo de se aguentar, indispensável para prosperar
Ti considero poderoso demais para um ser humano.

Trago um alvitre de poder escolher
Mas a um comodismo em relação ao futuro que já não sei
Muito me impede progredir
Acorrenta na alma, seu aclive
Os consócios falam e intimidam, precisa mudar
Para a mesmice abandonar
Precisa se esforça para os sonhos conquistar
Precisa se empenhar para grandes feitos lograr
Quem são eles para entender o enredamento
Ser o único com um sorriso espúrio
Saber que estar cercado pela multidão
Mas no fundo não ter ninguém
Conviver e rir com os conhecidos por aceitação
Saber que a chuva molha nossa cabeça
Sem literalmente se importar
Isso tudo torna uma nova existência
E esperar perde como a melhor forma de vencer.

Amor no tempo, amor ao vento
Como flor brota ao relento
Não se entende apenas se senti
Aos poucos se aprende e se abre para um novo mundo explorar
Como um carimbo, um fantasma que marcou
Abre o peito e por força não cicatrizou
Bondoso e compassivo, esperançoso e expansivo
O sentimento mais antigo que ficou
Como uma flecha acerta e desperta
Para o verdadeiro, que há dentro de você
Que pena daqueles que nunca sentiram ou sofreram
Saibam que um dia a vela vai se apagar
É o que resta ao sereno
Não passará do vazio boêmio.