Coleção pessoal de RicardoMoura

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Quando criança ao chegar no Piauí gostava de criar HISTÓRIAS FICTÍCIAS sobre o interior que morava. Utilizava minha máquina de escrever e passava horas do dia escrevendo, inventando e escrevendo. Hoje percebo o quanto a CRIATIVIDADE é importante.

O estudo DEPENDE DA INSTITUIÇÃO da qual se estuda, mas o elemento mais importante é o SUJEITO que estuda tal disciplina. Foi isso que aprendi nos cursos de FILOSOFIA e HISTÓRIA. Lembro que desde o inicio do primeiro curso queria ser escritor, mas agora aprendi que só se aprende escrever com um único elemento: ESCREVENDO.

Estudar uma outra língua assim como qualquer outro assunto requer dedicação e estudo sério. Horas de afinco e mesmo que você não consiga o importante é persistir positivamente dizendo a si mesmo: Eu vou conseguir.

Estar a cima do peso implica a problemas sérios de saúde, mas não apenas saúde física, até a saudade intelectual, pois ao dedicarmos horas, minutos para nos debruçarmos a leitura, o nosso corpo que agora fica mais pesado prefere por sua vez ficar na cama curtindo um belo sono.

O professor deve ter as ferramentas necessárias para direcionar o seu aluno ao conhecimento. Seria possível utilizar uma novela como ferramenta de construção ou desconstrução de um saber histórico? Creio que sim, e se o professor de história souber utilizar dessa realidade televisiva já vivencia pelo aluno em casa, melhor ainda será sua aula ao estabelecer conexões de saberes históricos com a realidade fictícia assistida pelo aluno.

O problema não esta na história que nos contam, mas sim na interpretação utilizada para se " fazer " a história contada.

Os programas de pós-graduação estão cada vez mais acessíveis ao aluno formado, proporcionando um enriquecimento de saberes, contudo o estudo quem faz realmente não é apenas a instituição, mas sim o aluno.

Tudo pode ser tomado como análise de estudo e de reflexão. Em minhas aulas de história procuro estabelecer conexões entre o conteúdo de história com a realidade vivenciada pelo aluno, mesmo que essa realidade não seja próxima geograficamente do aluno. Muitas vezes estamos mais próximos daquilo que está distante de nós.

Conclui o curso de história na universidade federal do Piauí. Eba... Muita alegria e satisfação. E o que fazer agora? Cadê os concursos publicos? Onde estão as possibilidades para que o aluno formado possa desenvolver suas potencialidades? Muitas vezes o formado está fadado ao mercado de trabalho em lojas, mercados, industrias, justamente por falta de oportunidades dadas pelo governo. Poucos professores já formados em história trabalham em inúmeras escolas em diversos horários. Seria um inchaço de formandos em história?

Qual a diferença entre historiador e professor de história? Sinceramente, não deveria haver tendo em vista que os dois foram formados para a pesquise, ensino e extensão. O professor de história em sala de aula tem toda autonomia para continuar seu trabalho na pesquisa e extensão. Não é só porque ele esta com um livro didático que este lhe tira o ser historiador. Muito pelo contrário, historiador e professor de história estão juntos, por estarem munidos do saber histórico adquirido na academia de ensino superior.

Trabalhar as TDIC' s no ensino de história não é apenas reproduzir tal qual uma imagem num data show, mas é problematizar essa imagem levando o aluno a fazer conexões com o conhecimento já trazido de casa com a proposta de direcionamento do ensinar história proposto nos PCN's de história associado com a dinâmica metodológica do professor de história.

O historiador só percebe que está escrevendo história quando ele toma consciência do fazer história. Se um dia Kant disse que é impossível apreender toda a realidade mas apenas o fenômeno, ou seja, aquilo que aparenta aos nossos sentidos. Assim, o historiador ao falar de algo terá que lançar sua subjetividade quer seja num documento histórico, quer seja no bairro de sua casa, quer seja sobre sua história. Sendo assim sempre faltará algo nessa colcha de retalhos produzida pelo historiador.

Alguém já escreveu um livro intitulado: Comer, rezar e amar. Dois prazeres e uma vontade que leva a experiencia do sagrado. Conclui que faltou uma das necessidades humanas mais necessárias e prazerosas que é dormir. Para mim o livro seria melhor se fosse intitulado assim: Comer, rezar, trabalhar, estudar, amar e dormir. Talvez seria mais completo.

Já vivi muitas experiências na vida. A educação informação consiste naquilo que aprendemos em palestras, congressos e etc, a educação formação consiste no que aprendemos na escola, e a educação não formal consiste no que aprendemos na família. Contudo quanta coisa devemos aprender? Imersos num oceano de informações que mudam constantemente cabe a cada um fazer a seleção daquilo que o ajudar para seu processo formativo mais completo.

A vida é uma constante,. Ora estamos felizes, ora nos desanimamos. O importante está em percebermos, ou seja, tomarmos consciência da fragilidade do ser humano, tanto nossas como daqueles que nos rodeiam.

Os alunos do ensino médio se surpreenderam com a passagem do mito grego para o conhecimento filosófico. Mas fico mais surpreso com a quantidade de mitos ainda hoje existentes.

Um TCC é um desafio grande para um graduando do curso de história, pois a grande vitória não está apenas em ser aprovado, mas em notar o quanto de aprendizado ficou durante a feitura deste, associada ao aprendizado formativo durante o curso de graduação. Na ufpi devido as greves levei cinco anos de formação no curso de história. No fim percebi o quanto aprendi com todo o caminho percorrido.

O ensino de História esta caracterizado por inúmeros sentidos de ser. O professor que ensina não pode ser visto como um deus do absoluto saber, até este mesmo está passível de criticas.

Ao concluir um curso superior, sempre veja o quanto você aprendeu durante a passagem do curso. Uma graduação amplia seus conhecimentos como lhe mostra novos horizontes.

Qual o segredo para ser um escritor? Escrever sem medo das criticas. Qual o segredo para ser um bom escritor? Escrever bem e a auto criticar-se sempre acolhendo também as criticas construtivas dos outros.