Coleção pessoal de RicardoBarradas

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Inventar pra que se a fiel realidade brasileira já é por si só um universo prospero inacabado e super fantástico muito alem de qualquer utópica impossível e criativa ficção.

Meninas moças teimosas e graciosas que dormem sem calcinha, suadas e sem pudor, deitadas na rede com janelas abertas em noite de lua cheia, vem o Boto de cabelo molhado, no frescor da noite, entra, adentra e engravida. Melhor administrar esta ancestral fatalidade muito comum na grande floresta do norte, que ter a filha falada pelo povo maldoso dizendo que ela se perdeu na vida e é mãe solteira de um recém chegado forasteiro. O Boto ainda é o pai de muito brasileiro.

Puxo, repuxo, cubro, recubro, armo, amarro, finco, repito, puxo de novo outra cor e com amor vai nascendo o fuxico.

O mal persiste nas principais cidades modernas do mundo inteiro pelo egoismo que deriva nos a acostumar a não ver e calar nos impassivelmente. diante de todo o erro.

A ilegalidade dos governos democráticos ocorre quando qualquer legislação privilegia em especial somente uma pessoa ou uma minoria.

O maior legado de uma sociedade civilizada são o meio ambiente e a cultura, preservadas.

A indecisão propicia geralmente as escolhas erradas.

Sem amor e sonho não existe arte.

Por vocação gosto muito de acrescentar valores mas por decepção quase nunca sou reconhecido perante o maior sucesso, alheio.

Nos temos as maiorias das chaves da vida mas só em união que temos a capacidade e a funcionalidade de gira las para move las.

Deveria ser lei internacional planetária. Não só amar aos nossos filhos mas todo adulto do mundo deveria ter a obrigatoriedade por lei, de amar, zelar, cuidar e educar de forma universalista todas as crianças órfãs de qualquer cultura, religião e região. E quando estas crianças amparadas atingissem a maioridade, neste momento sim poderiam optar e seguir em liberdade pelo caminho e pensamento que mais quisessem.Sendo assim deixariam de ser pobrezinhos filhos perdidos de um mundo cruel e seriam filhos fortes e felizes de uma amorosa e materna civilizada humanidade.

Minha alma chora toda vez que vejo uma criança mundo afora, por delitos infantis ir embora, dos caminhos que julgo certo para ser por sorte, um dia destes, bem mais feliz.

Escravidão e Abolição dos escravos no Brasil. Ainda acho pessoalmente que seja um triste capitulo da Historia do Brasil que deveria se re escrito sem tanto romantismo e revisto por fatos históricos bem mais próximo da verdadeira realidade da época. Pois nunca houve uma abolição da escravatura, pois só existe esta possibilidade se fossem homens escravos. Se a igreja em sua grande maioria não admitia que eles tivessem alma, por que hoje falar em humanos escravos...se eram contabilizados como itens de patrimônio rural, como o numero das sacas de cafe, de bois, de vacas, de cabritos...e eram supervisionados por veterinários...e muitos castrados como bichos....por que falar historicamente em homens e mulheres escravos...talvez fosse prudente e assertivo não continuar a falar historicamente em mão de obra operaria escrava...mas sim uma tração animal negra na nefasta e vergonhosa época e entendimento.Uma historia que ainda deve ser contada sem a romantização cultural europeia.Isto tudo através de dados históricos e fartos documentos históricos não muito divulgados no Brasil. A cada comemoração da dita ABOLIÇÃO, cabe sim um momento de muita reflexão, de revelação e revisão.Para que nunca mais em qualquer lugar do planeta, o ser humano dito civilizado não trate outros seres humanos como animais. A verdadeira historia brasileira deve ser contada sem revanches, sem floreios e sem fantasias para edificação de um novo povo na diversidade, hoje mais unido, livre, verdadeiro e soberano.

Abolição da Escravatura no Brasil, o que poucos sabem é que tenha sido por mais interesses econômicos da época do que por razoes humanitárias....Muito pouco a celebrar de verdade...ainda hoje.

Pelos caminhos de livre pensador tenho a liberdade de pensar. Pelos caminhos de artista tenho a liberdade psicodélica de ousar. Pelos caminhos de sonhador tenho a liberdade de ver e crer nas utopias. Pelos caminhos do ativismo cultural tenho a liberdade de acreditar que cada um faça a sua parte. Pelos caminhos do direito e da justiça como advogado tenho a liberdade de lutar diuturnamente por uma sociedade humanitária mais igualitária, feliz e unida.

O céu, o purgatório e o inferno devem ser lugares maravilhosos, pois todo ladrão, safados, vigarista, chato e egoísta que morrem começam a ter virtudes já aos primeiros minutos que vão nesta direção.

Não que eu não seja ninguém. Sou alguém sim mas muito fraco, frágil e sozinho. Na educação, na arte , na cidadania, na cultura brasileira. Sou enfim como um pequenino e colorido passarinho sonhador beija-flor diante do Grande Incêndio da Floresta...com o meu biquinho pequeno e voo desajeitado levo de cada vez uma ínfima quantidade de água do rio para ajudar a apagar o fogo e esperando que os grandes elefantes, os poderosos leões, os cômicos macacos e os ágeis veados façam a sua parte e em conjunto extinguiremos unidos de uma vez e para nosso bem a fornalha incandescida gerada pela nefasta situação. Sendo assim, apos apagarmos o fogo reconstruiremos aos poucos nossa tão sonhada identidade, soberania e liberdade por uma nação brasileira fraterna heterogênea forte e feliz nos edificantes caminhos para um prospero amanha.

Desde a década de 1980 revelo me muito preocupado pois não existe uma co-relação factível de conteúdo e valor entre a blogsfera - universo digital com a atmosfera - universo real. São dois universos bem distintos que até tentam doutrinariamente dialogar midiaticamente mas o digital é cada vez mais efêmero, midiático, mutante e por vezes ficcional e a nossa antiga atmosfera é, foi e sempre será resultados e consequências das trajetórias físicas geo-politicas sociais de nossa realidade sem os retoques apropriados e os véus do que seria melhor por nossa imaginação.

A arte tem por si o poder de transformação por novas maneiras de ver e de fazer mas nunca qualquer criação tem o menor direito natural, ético e moral para advir em obra pela destruição e da transfiguração de qualquer conceito, pensamento, cultura, religião e semântica pré existente. Cabe na arte a observância frequente constitutiva da livre expressão de todo artista desde que não e nunca ultrapasse o limite do direito natural do outro, de quem for e do que quer que seja.

Celebra se a vida quando conhecemos estranhos bem semelhantes a nós, pelo acaso. Dito isto, somos como barquinhos de papel no imenso oceano da existência e das possibilidades mas pelo comando experiente da navegação, de Deus.