Coleção pessoal de ricardo25vitti

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Coloco as asas, um princípio, no confiscar-me-ás, pousarei dentre as pétalas e, sobre o pólen, sim, meu sangue para o teu perpetuar...

Tempo bem usado, não é tempo gasto, devemos usufruir o máximo tempo que pudermos para o bem, sem esquecer a quem e do alguém...

Do vazio nos enchemos, minha vida é cultuada de tristes alegrias...

Essa minha cara inimiga, que, me enfeitas de presentes, lembra minha amiga que me assentas uns tapas...

Nossa velhice vens desde nossa concepção, há jovens com formação de um adulto, permitimo-nos seguir diante dessa parafernália esquizofrênica que é a evolução, somos a regressão de nossa sapiência, somos ladrões de sonhos, onde os carrascos se passam por corteses e instrutores. Fora jovem meus sonhos, porém, hoje observo crianças morrendo pelos mesmos...

... No amor se carrega tantos sentimentos, medi-los seria algo incompreensível, tantos versos, tantas caudas de cometas, tantos versos irremediados, um vértice, uma queda, muito apaixonada, não se fere, não há mágoas, amigável jornada...

Seria eu uma árvore, talvez, longe da fonte, talvez a buscar um amor, ou se resignar na solidão...

Um teatro calmo agora viveu, onde o tempo não se desespera, somos correntezas levadas ao mar, um distanciar do passado tão presente, o revelar de um futuro tão carente e incoerente se preservas...

Somos acoplados numa infantaria, d'frente para o suplicio d' nossas almas, levados pelo passado, conduzidos ao presente suspenso por nossas indiferenças, somas da matéria orgânica, quais vivem assombradas por arranha-céus, em contraceno com esculturas faraônicas, num sistema por detrás dos montes manchado de vermelho, onde perambulamos em meio 'guerras, e, repousar segundos de paz...

O homem real, vivendo uma vida tridimensional, de surreal 'lesas, de corredores vazios, angustiados no passado, porém, marasmados no presente, qual se ausenta na corrida de um futuro melhor, fazemos partes de uma peça, d'onde todos encenam uma alegria, travestidas de ardilosas fantasias... Somos perfeitos no que temos; imperfeitos num mundo, onde, nada mais é que sobreviver...

Linda noite que me levas, de um luar 'a outro, d'entre meu desabotoar, um pairar, domes morte, e, decretar-me-á extinguido, pois, sarou-me em meu desfilar...

Sou tomado pelo holocausto de pesares, pensamentos aturdidos no soar sino da meia-noite, um relance dos olhos sobre as pequenas folhagens, encobertas pelas luzes das luminárias, me calo ouvindo os sons da madrugada, morte vens sem pressa, trazida pelos ventos do horizonte em cadeia, em minhas preces apagadas, pálidas mãos que me afagas...

Queria eu interagir como um cão, talvez aprenderia a lidar melhor, com seres, que em sua potencialidade minguada se dão por sapiens...

Sou uma boneca de louça, atarefada com esse desenfrear do mundo, deixo meus passos sangrados, pelo chão de meu passado pisoteado...

Seu corpo é um poema, escrito a mãos e desenhado pelas estrelas...

Um interiorano amável, calados nas bolas farmacêuticas se coloca em estado fetal, nas estreitas vidas, espreitadas nos versos das bulas, um poema, ditado teorema fatal...

Macabro, tudo tão má, as línguas do povo discriminação, enjoo, e, tanta falta, porém insistem, em suas putrefatas afirmações, um composto, talvez nas suas palavras há, um entorno em lhes recochetear...

Perdidos no lodo, fundidos com a amargura, somos reféns de nós mesmos, somos a exploração de um mundo, vivemos de esmola, numa conjunção de escórias...

Somos pássaros que não aprenderam a voar, porém minhas asas as guardo no quarto...

Se afastaram de mim por não me amar, relevei, pois mesmos nas noites frias foi meu coração quem me aqueceu...