Coleção pessoal de regisness

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Há um pensamento incutido nos jovens de grande parte das culturas, de que a população com idade mais avançada é tão inútil e facilmente descartável quanto um saco de batatas.

Se quiser ser respeitada, mulher tem que dar-se o respeito. Certo? Não. Não está certo porque respeito não é negociável.

É preciso que os professores sejam melhor pagos, pois deste modo irá ocorrer uma real valorização desta profissão e a própria concorrência se encarregará de selecionar profissionais cada vez mais capacitados.

Sobre as cotas: se as condições escolares são desiguais, é justamente isso que precisa ser revisto, e não os sistemas avaliativos.

Gosto de falas pausadas, de palavras em uma tranquila sintonia, de tempo para ler e respirar. Gosto de coisa descomplicada, de prosa corrida e despretensiosa.

Eu gosto é de pessoas espontâneas, de conversas autênticas, de coisas que me façam sorrir.

As buzinas são a representação sonora da impaciência do século XXI.

Não gosto de desinformação, nem de "achismos" e muito menos de preconceito disfarçado, do tipo "Não tenho nada contra, mas...".

Não gosto de gente que exige respeito através do medo. Respeito há de ser conquistado.

E também não gosto de vendedores que passam longos minutos fazendo propaganda e insistem "enrolar" o máximo possível antes de finalmente dizer o valor do produto.

Não gosto, por exemplo, de pessoas que teimam em levar seus bebês a determinados eventos. Neste caso, a Lei de Murphy por si só já garante que estes mesmos bebês chorarão justamente nos momentos mais importantes, como numa sessão solene.

Se existe liberdade para um comediante fazer seu trabalho, também deve haver liberdade para a repreensão. As coisas não funcionam numa via de mão única.

Se o humor pode disseminar paradigmas sociais, também pode quebrá-los. É claro que não é uma tarefa fácil. Exige talento.

A liberdade de expressão é importante - e como é! No entanto, isso não significa que as pessoas devam ter carta-branca para humilhar e discriminar livremente umas às outras.

O mundo não é simplista como uma história em quadrinhos; ele não é feito de mocinhos e vilões.

Apesar da própria Constituição Federal ressaltar que a Polícia Militar existe para proteger o cidadão, resquícios do regime militar de 1964 mantêm a concepção de enfrentamento, criando assim a lógica de que todo manifestante é suspeito e, portanto, inimigo. Isto é inerente também à mentalidade construída pelo regime de caserna vivenciado pelos policiais militares, tornando muitos deles avulsos à realidade do brasileiro comum. Cria-se então uma dualidade "militar/civil", dando a falsa ilusão de que os policiais não são civis, quando na verdade são.

Soa-me extremamente infantil a mentalidade popular na qual percorre a ideia de que "Fulano optou pela vida do crime". Chega a ser triste ter que dizer o óbvio, mas agir em desconformidade com a lei não é uma mera escolha. As pessoas não acordam e decidem, por livre e espontânea vontade, serem criminosas. Na esmagadora maioria das vezes, essas atitudes derivam da necessidade. Isto é fruto de um sistema capitalista, corrompido e sobretudo mal administrado, acrescido aos fatores históricos dificilmente dissociáveis.

Se atribuirmos às leis a vontade da maioria popular, aniquilaríamos a democracia. Embora pressuponha-se que ela seja a vontade da maioria, na realidade ela tem como função elementar defender também a minoria, já que esta última é um dos pilares que sustentam o processo democrático.

Constitucionalmente falando, meu ponto de vista — seja ele qual for — é irrelevante, pois o mesmo é baseado em preceitos próprios e individuais. A construção e o aprimoramento da legislação consiste em um pensamento da sociedade como um todo, não parcialista prevalecendo a vontade de determinados grupos religiosos.

O ingresso às universidades é feito através da meritocracia. Sendo assim, elas não são as culpadas pelas injustiças sociais, e sim as vítimas! Quem deve arcar com a responsabilidade é o Governo, cuja obrigação é fornecer uma educação de qualidade a todos.