Coleção pessoal de Raqhel

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Reúno em mim mesmo a teoria e a prática.

Eu sinto a nostalgia da imoralidade.

O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele.

Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão.

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.

Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.

E, antes de aprender a ser livre, eu aguentava – só para não ser livre.

Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.

Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia

Às vezes me dá enjoo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só.

E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta.

Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso de que somos livres.

A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.

Faz de conta que tudo que tinha não era de faz de conta.

Oh, não se assuste muito! Às vezes a gente mata por amor, mas juro que um dia a gente esquece, juro!

Por enquanto estou inventando a tua presença.

O que me atormenta é que tudo é "por enquanto", nada é "sempre".

Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. (...) Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso.

Mas quero ter a liberdade de dizer coisas sem nexo como profunda forma de te atingir. Só o errado me atrai, e amo o pecado, a flor do pecado.

O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.