Coleção pessoal de Raimundo1973
Fica em silêncio…
Não diga nada agora.
Apenas ouça o compasso do meu coração —
ele bate por você,
ele chama por você,
ele vive porque você existe.
Todos os dias, sem falhar,
o desejo por você renasce em mim
como um sol que nunca se cansa de amanhecer.
E eu te contemplo em pensamento
como quem admira uma deusa,
a deusa do meu amor,
aquela que me guia, me toca e me transforma
com a simples presença.
Fico aqui, entregue,
permitindo que minha alma fale por mim:
tu és o meu encanto,
a minha força,
a minha devoção suave e ardente.
Se quiseres saber o que sinto,
não busque nas palavras —
encosta teu silêncio no meu peito
e deixa meu coração te confessar tudo.
Com amor que transborda,
teu eterno admirador.
Tu és a sintonia que embala meus dias,
a inspiração que transforma cada instante em poesia,
meu amor, minha razão de sonhar.
Desejo você em cada amanhecer,
em cada noite estrelada,
em cada sopro de vento que me toca.
Você é a deusa do amor que ilumina meu caminho,
a chama que aquece minha alma,
o sorriso que me faz acreditar que a vida é feita de milagres.
Não há distância que me afaste de ti,
nem tempo que apague o que sinto.
Você é eternidade em meu peito,
melodia que nunca se cala,
verso que nunca se perde.
E assim, em silêncio,
eu te amo — intensamente, infinitamente,
como quem encontrou na vida
a mais bela razão para existir.
Estou diante de um mundo engessado, preso em correntes invisíveis, atado ao peso da própria decomposição.
As ruas carregam silêncios sufocados, os olhos se perdem em horizontes sem cor, e o coração humano pulsa em descompasso com a essência da vida.
As dores não nascem apenas da fome, da guerra ou da injustiça. Elas brotam também da incompreensão: da incapacidade de olhar para o outro e reconhecer nele o mesmo sopro de existência.
O mundo sofre porque esqueceu de compreender. Sofre porque se afastou do sentido do viver, reduzindo a vida a sobrevivência, o encontro a disputa, o amor a mercadoria.
Mas há uma verdade que resiste:
Enquanto houver quem perceba as fissuras, quem nomeie as dores, quem não aceite o silêncio imposto, ainda haverá possibilidade de reconstrução.
A decomposição não é o fim — é o chamado para que despertemos, para que rasguemos os véus da indiferença e devolvamos ao viver sua dignidade moral.
Estou à beira de presenciar as dores do mundo,
um mundo engessado, preso, atado,
lentamente se decompondo diante dos meus olhos.
No entanto, essas dores se multiplicam
porque o próprio mundo já não sabe mais entender
nem compreender a essência do viver.
É a aflição de existir sem rumo,
a angústia de respirar sem sentido,
o peso de continuar quando tudo parece ruir.
Sua presença serenou minha mente,
acariciou meu corpo sedento de amor voraz
e transformou minha alma em felicidade umtemplo de ternura de amor.
Então eu lhe disse, mulher respira um pouco: vá devagar,
não é só hoje que vou te amar te desejo noite e dia,
é em todos os dias que ainda virão.
Quero você na minha vida inteira,
na alegria que desperta a cada amanhecer,
no silêncio que se converte em poesia,
no abraço que eterniza o tempo por te amar.
Temos a eternidade para nos amar,
e cada instante contigo é um verso,
um sopro de felicidade,
um juramento gravado no infinito por nosso amor.
Não há dúvida, mulher, és chama viva,
arde em meu peito, jamais se apaga.
Teu sopro sereno, tua luz que me guia,
faz da minha alma um templo de graça.
Devagar, eu te disse, mas com fervor,
não é só hoje que te desejo, amor.
É no amanhã que nasce, no sol que se ergue,
é no silêncio que canta, no abraço que protege.
Quero-te inteira, em cada estação,
na tempestade e na calmaria,
na dança da noite, no canto do dia,
no verso que ecoa além da razão.
Temos a eternidade, mulher, para nos amar,
cada instante contigo é um hino a soar.
Um juramento gravado nas estrelas,
um sopro de felicidade que nunca se encerra. Um abraço que eterniza o tempo.
Houve um tempo em que a certeza reinava absoluta.
Um tempo em que a razão se erguia como muralha,
e a verdade parecia sólida, inabalável, eterna.
Mas muralhas também caem.
Verdades também se desmancham.
E aquilo que julgávamos eterno
mostra-se frágil, breve, condenado ao próprio peso.
Não demorou para que tudo viesse como tempestade:
um corte seco, um silêncio que sufoca,
um adeus que não pede desculpas,
não volta atrás, não deixa brechas para retorno.
Bye bye.
Até nunca mais.
Desde o início, muitos repetem: Eu vou deixar tudo na mão de Deus, Ele sabe o que faz. Essa frase soa como um alívio, uma forma de se esquivar das próprias responsabilidades. Mas será que é realmente fé ou apenas comodismo?
É muito fácil transferir para o divino aquilo que exige esforço humano. A fé não deve ser desculpa para a inércia. A própria Escritura afirma: Quem não deseja trabalhar, não pode comer. O trabalho é parte da dignidade humana, é o que nos conecta ao propósito e nos permite construir, transformar e sustentar a vida.
Deixar tudo nas mãos de Deus sem agir é como esperar a colheita sem plantar. A fé verdadeira anda de mãos dadas com a ação. Deus dá força, sabedoria e oportunidade, mas cabe ao homem levantar-se, lutar e produzir.
Portanto, não se trata de abandonar a confiança em Deus, mas de compreender que Ele nos chama à responsabilidade. O mundo não se move apenas pela oração, mas também pelo suor e pela coragem de quem decide agir.
Estou andando pela rua sem destino, sem direção.
Em algum momento, sei que preciso voltar para casa.
Mas antes mesmo de abrir a porta, uma insegurança
já pesa no meu peito.
A mente inquieta pergunta:
qual das mulheres estará lá, me esperando?
Será aquela mulher sensata,
que acolhe com carinho,
que entende meus silêncios
e enxerga quem eu realmente sou?
Ou será a outra —
a que chega como tempestade,
Estressada, descontrolada,
e transforma meus dias em tormento?
No fundo, essa dúvida revela mais do que quero admitir:
a verdade de nós se esconde nas escolhas que fazemos,
e na coragem de reconhecer
quem queremos ao nosso lado
e quem precisa ficar no passado.
Porque paz também é amor.
E amar, às vezes, é saber voltar para casa
sem medo do que vai encontrar.
Querida alma amiga, O vento que passa carrega o doce perfume da saudade, um aroma que aquece o coração mesmo à distância. É como se cada suspiro da brisa anunciasse a chegada dos passos tão esperados, que vem suavemente, despertando a alegria silenciosa do encontro. Quando finalmente nos abraçamos, sinto que o tempo se curva em reverência, como se reconhecesse que naquele instante tudo acontece no balanço perfeito da felicidade. Cada segundo junto a você é uma festa silenciosa onde o mundo parece mais leve e brilhante. Que esses momentos de proximidade sejam frequentes, que o vento continue a trazer essa ternura, e que jamais perca o sorriso que nasce do abraço apertado. Com alegria no peito e o coração aberto,
Não estou perdido,
nem procuro o que o tempo levou.
Sou apenas um viajante de alma desperta,
passando por esta estação da vida
onde os trilhos guardam segredos antigos.
Vou ao encontro do meu amor.
Ela me espera — silenciosa, firme —
na plataforma chamada Solidão.
E quando meus passos tocarem o chão daquele lugar,
a ausência deixará de ser ausência,
o vazio deixará de ser vazio,
e o que antes era solidão
virará reencontro.
Porque dois corações que se procuram
sempre chegam na hora exata,
mesmo que o mundo inteiro
acredite que é tarde demais.
O que vou fazer quando eu chegar
e não sentir o calor da tua presença
esperando por mim na porta?
O silêncio da casa vai doer,
como se cada parede perguntasse por você.
O que fazer nessa hora em que o mundo parece maior,
e eu me sinto menor sem o teu abraço?
Ficar longe de você é uma ausência que pesa,
um vazio que não se disfarça,
porque é você quem me faz bem,
quem acende o meu dia,
quem acalma o meu coração.
E é nessa distância, ainda que breve,
que eu descubro o tamanho do meu sentir:
a verdade de que a tua falta ecoa,
e o meu amor por ti permanece firme,
esperando o momento de te reencontrar.
Você é a ponte que me conduz ao paraíso invisível,
onde o tempo se dissolve e só existimos nós dois.
Um recanto secreto de emoções profundas,
um eterno reencontro de almas entrelaçadas.Lá, o amor é fogo brando, luz que arde sem queimar,
um farol sereno que jamais se apaga,
guiando meu coração na dança silenciosa
de desejos e sonhos tão nossos, tão verdadeiros.É nesse mundo sem mapa nem fronteiras
que encontro toda a doçura da vida,
porque amar você é construir para sempre
esse refúgio onde só cabemos nós.
Leve como a neblina que acaricia o amanhecer, são teus olhos — fascinação pura, lindos, meigos, cativantes.
Não há fuga possível desse olhar, pois nele não existe fraqueza nem força, apenas a entrega serena de quem se perde e se encontra ao mesmo tempo.
Estar perto de você é sentir a magia que transforma o instante em eternidade, é descobrir que o amor não precisa de explicação, apenas de presença.
É felicidade que floresce no silêncio, é ternura que se faz poesia, é o coração que pulsa mais forte só por existir ao lado do teu.
Olá, linda mulher encantadora,
aeroporto do amor onde meu coração sempre pousa.
Você vive em mim — não como lembrança,
mas como chama acesa, voz que me chama,
força que me move.
És o movimento do meu desejo,
a brisa que toca minha alma,
o impulso que desperta meus sonhos.
Quando penso em você, o mundo silencia pra eu lembraro o teu nome,
e dentro de mim nasce um universo feliz.
Teu encontrar é magia de felicidade,
me toma, me conduz.
És porto e partida, chegada e abrigo,
força e ternura…
Um círculo perfeito onde meu amor se completa.
Você vive em mim —
e cada batida do meu peito
repete o teu nome.
Você não lembra, vou te lembrar.
Havia um amor que queimava como chama, iluminando noites frias e silêncios profundos.
Mas o tempo, cruel e inevitável, levou consigo aquilo que parecia eterno.
Aquele amor já não existe.
Partiu sem esperar um adeus, sem pedir licença, sem deixar sequer um último olhar.
Foi embora como o vento que se perde no horizonte, deixando apenas o eco da saudade.
E eu fiquei aqui, entre lembranças e ausências, tentando costurar com palavras o vazio que ficou.
O coração ainda insiste em procurar vestígios, mas tudo o que encontra são sombras de um passado que não volta.
Você não lembra, mas eu carrego cada detalhe.
O sorriso que se apagou, o abraço que não se repetiu, o silêncio que se tornou definitivo.
E nesse silêncio, aprendi que alguns amores não morrem — apenas se transformam em memória.
O universo permanece como um enigma insondável: mesmo diante dos prodígios da ciência, seguimos como aprendizes diante do infinito, buscando compreender a origem do cosmos, a dança oculta entre matéria e energia escura, o sopro de possíveis existências além da nossa e a essência profunda do espaço-tempo.
Não sei o teu nome,
nem conheço o teu endereço.
És um enigma estranha que quebrou minha rotina,
um sopro de vertigem que me arranca da calma chacoalha meu silêncio.
Estranha sim, e ainda assim, mulher de fogo,
que me provoca, me desafia, me prende sem correntes.
Teu silêncio é convite, tua ausência é presença,
e em cada sombra tua eu encontro um abismo que me chama paraa felicidade.
Desejo-te sem mapa, sem regras, sem freios.
És a tentação que me arranca da razão,
a vertigem que me faz querer cair —
e cair em ti é liberdade.
Nós nasce do mistério que deu vida a tudo, mas querer ser igual a quem tudo criou é caminhar para o vazio. Na tentativa de equiparar criador e criação, o mundo desaba em, ganância ambição orgulho vaidade, sec esquece que o verdadeiro poder não reside na dominação, e sim no saber compartilhar a vida existência.
O ser humano é criação do Criador,
mas quando a criação tenta se igualar ao Criador, perde-se.
Afinal, quem busca grandeza para dominar outros
acaba caindo sob o peso do próprio orgulho.
O verdadeiro poder não é arma, nem trono, nem glória —
é equilíbrio.
É compreender que força sem humildade destrói,
e que grandeza sem sabedoria desmorona.
O poder que nasce do Criador é luz;
o poder que nasce da vaidade é sombra.
E o ser humano só encontra paz
quando escolhe ser luz...
