Coleção pessoal de Raimundo1973
Ninguém possui o direito de manipular ou enganar aqueles que carregam menos conhecimento,
nem de sustentar a aparência de certeza quando o erro continua sendo erro.
Na longa caminhada da vida, alguns acreditam estar em vantagem,
mas o tempo revela que cada passo deixa sementes no solo da existência.
E, quando chega a estação da colheita, não há como fugir:
cada um recolhe exatamente aquilo que plantou.
Muitos, então, se espantam ao provar o gosto amargo dos frutosnascidos do próprio engano, esquecendo que a verdade sempre floresce,
mesmo quando tentam sufocá-la com ilusões.
O vento sussurra,
o povo murmura —
mas é teu nome que ecoa em mim.
Não preciso de nada,
pois quando te encontro,
o mundo inteiro se recolhe em silêncio.
Há uma riqueza secreta
em quem ama sem medida:
quando nada se possui,
o coração se abre em vastidão,
e cada olhar se torna templo,
cada toque, eternidade.
A simplicidade nos envolve,
como se o universo fosse apenas nós dois,
sentados à mesa da vida,
onde qualquer gesto é banquete,
qualquer palavra é fartura,
e o amor — esse sopro invisível
se revela como a maior abundância.
O teu perfume conseguiu embriagar minha alma como o teu charme desbravador.
Busquei o teu olhar em outro olhar alheios não tinhao teu brilho, outro corpo não soube aquecer meu coração com a mesma ternura.
Tentei encontrar os teus carinhos, a tua alegria, o teu encanto em outros sorrisos, mas todos se apagaram diante da tua luz.
Tu és melodia que ecoa nos meus silêncios, fascinação que me prende, desejo que me consome.
És a poesia que não se escreve, mas se sente; és o fogo que não queima, mas arde eternamente dentro de mim.
Em ti encontro o infinito, em ti descubro o sentido, em ti repousa a minha verdade.
Procurei o teu cheiro em outra mulher e não achei.
Busquei os teus abraços em outros braços e não encontrei.
Porque o que existe em você não se copia, não se repete, não se substitui.
Teu cheiro ficou gravado na minha memória como promessa eterna,
teu abraço virou abrigo que o mundo não sabe imitar.
Tentei seguir, tentei fingir que o tempo apaga,
mas o amor verdadeiro não aceita disfarces.
Você não é ausência — é presença que insiste,
é saudade que pulsa, é marca que o coração não permite apagar.
Enquanto outros toques passam, o teu permanece,
forte, único, insubstituível… como o amor que eu sinto por você.
Quem falou que o aplauso sustenta o coração,
nem a cortina que se abre em consagração.
É no silêncio de um gesto inesperado
que se encontra o sentido mais delicado.
O riso que nasce sem plateia,
a mão que se estende sem espera,
o olhar que descansa no horizonte,
fazem da vida um palco sem fronteiras.
E assim, entre o comum e o discreto,
descobrimos que o verdadeiro espetáculo
é ser inteiro no instante pequeno,
onde a alma se reconhece em paz.
Não é o barulho do mundo que confirma quem somos,
nem os aplausos vazios que sustentam a alma.
Existir é um gesto silencioso,
é quando o coração encontra sentido
mesmo longe dos holofotes.
A vida não premia quem grita mais alto,
No canto discreto da cena,
onde ninguém disputa atenção,
mora a felicidade que não precisa provar nada.
Porque ser visto é fácil,
difícil é ser inteiro.
E muitas vezes,
é no papel mais simples
que vive o personagem mais verdadeiro da vida.
Acredito, sim.
Mas acredito também que ainda há tempo.
Tempo de resgatar o que nos foi roubado pela pressa, pela competição inútil, pela máscara que sufoca a essência.
Nos perdemos na vaidade, mas podemos nos reencontrar na humildade.
O orgulho nos afastou, mas a verdade pode nos unir.
Não precisamos de aplausos para existir.
Não precisamos de palco para sorrir.
A vida é feita de chão, de poeira, de mãos dadas sem contrato, de olhares que não cobram nada.
A grandeza está no simples, e o simples é o que nos salva.
Que tenhamos coragem de despir a arrogância,
de abandonar o peso das aparências,
e de voltar a rir como crianças — livres, sem medo de ser o que somos.
Há um silêncio entre as horas que só o teu nome sabe preencher; nele eu deposito todas as palavras que o medo não deixou nascer. Teu riso é mapa e abrigo, e eu me perco feliz nas curvas suaves do teu olhar, onde encontro a promessa de um dia inteiro de paz. Cada gesto teu acende um farol dentro de mim, e eu navego, sem pressa, guiado por essa luz que é só tua.
És amada pelo meu amor com a força das marés que não se explicam, apenas obedecem ao chamado da lua. Amo-te como quem guarda um segredo sagrado: com reverência, com ternura, com a certeza de que o mundo inteiro cabe num suspiro teu. Quando penso em nós, vejo um jardim que floresce mesmo nas noites mais frias, porque teu afeto é sol que não se apaga.
Quero ser o lugar onde repousas quando o cansaço pesa, a voz que te lembra que és inteira e preciosa, o abraço que traduz em silêncio tudo o que as palavras tentam dizer. Prometo cultivar teus sonhos como quem rega uma planta rara: com cuidado, paciência e alegria. E se algum dia a dúvida vier, lembra-te deste verso simples: meu amor te escolhe, hoje e sempre.
Fica comigo nas pequenas coisas — no café da manhã, nas músicas que dançam pela casa, nas conversas que viram madrugada. Fica comigo nas grandes promessas também, porque o que sinto por ti não é fogo de passagem, é lenha que aquece e constrói lar. Te amar é aprender a ser melhor a cada dia, é descobrir que a vida tem mais cor quando és parte dela.
Ela é amada pelo meu amor —
e isso não é exagero, é destino.
Desde que você chegou, meu coração aprendeu um novo idioma,
feito de silêncio, desejo e entrega.
Eu te amo não apenas com palavras,
mas com tudo aquilo que sou quando penso em você.
Você é o verso que faltava nos meus dias,
o encanto que transforma cansaço em esperança.
Quando te olho, o mundo desacelera
e tudo ganha sentido, mesmo o que antes doía.
Se o amor tivesse nome, teria o seu.
Se tivesse forma, seria o teu abraço.
E se tivesse morada, viveria em mim,
porque é em você que o meu amor escolheu permanecer.
Ela é amada pelo meu amor
porque meu amor aprendeu a ser verdadeiro ao te encontrar.
Letra de música
Estou amando uma mulher que não presta.
Ela consegue acalantar a minha dor.
Ela é aquela bruxa faceira que me ama sem cobra o meu amor.
Estou andando uma mulher que não presta.
Ela é aquela bruxa doce amor.
Ela sabe me tirar do sério.
Na cama no civil do amor.
Ela é uma bruxa feiticeira depravada.
Ela é amada pelo meu amor.
Ela é uma loba solitária
Uma mulher de verdade.
Ela é o meu amor
Não presta mais a amo.
Eu não decidi sair da sua vida por acaso.
Nada foi impulso, nada foi fraqueza. Houve um planejamento silencioso, construído a partir de gestos, ausências e escolhas que não foram minhas. Você mesmo desenhou o caminho e, dia após dia, deixou claro onde eu não cabia mais.
Eu apenas tive a coragem de seguir a estrada que você apontou. Permanecer teria sido insistir onde não havia lugar, aceitar migalhas onde eu oferecia inteireza. Não saí por falta de amor, saí por excesso de lucidez.
Que as boas palavras sejam sementes lançadas ao vento,
percorram o mundo, toquem corações
e retornem a nós em forma de paz, luz e bons fluidos.
Porque toda palavra dita com verdade e amor
sempre encontra o caminho de volta.
A vida vivida é como um livro já escrito: cada página traz marcas de escolhas, encontros e aprendizados. O amanhecer nos lembra que, apesar do que já foi escrito, sempre há espaço para novas linhas, novos capítulos e novas cores.
- O que você já viveu é patrimônio — ninguém pode tirar.
- O presente é oportunidade — é nele que se constrói o futuro.
- A vida não é só medida em anos, mas em intensidade, em presença e em significado.
Talvez hoje seja um bom momento para agradecer pelas páginas já escritas, e se abrir leia a sabedoria para o que ainda virá.
Você tumutuava o que um dia foi o melhor presente em nossas vidas vividas. Era assim que chamávamos o pulsar do nosso amor: ritmado, como o coração de um tambor ancestral ecoando nas noites de luar. Eu, com os olhos famintos de estrelas, e você, com mãos que teciam sonhos em fios de seda. Vivíamos em um casulo de sussurros, onde cada beijo era uma promessa eterna, e o tempo se curvava aos nossos pés, rendido. Sob a chuva fina de verão, no jardim onde as flores se abriam como segredos. Seu peito contra o meu, e o mundo se calava. Isso é o melhor presente, você disse, rindo com os olhos úmidos de emoção. Nossas vidas se entrelaçavam como raízes de uma árvore centenária, profundas e indestrutíveis. Caminhávamos por ruas de pedra, trocando versos improvisados, e o vento levava nossas risadas para o horizonte. O amor era vivo, pulsante, um rio que não conhecia margens. Mas os dias viraram sombras. Enfraqueceu, como uma canção que esquece a melodia. Brigas sussurradas viraram silêncios cortantes, e o presente que outrora brilhava se partiu em cacos invisíveis. Agora só restou o lamento quebrado, um eco rouco no peito vazio. O adeus nem foi lembrado – não houve palavras grandiosas, nem lágrimas ritualizadas. Foi um desvanecer, como névoa ao amanhecer, deixando apenas o vazio de um abraço fantasma. Hoje, fecho os olhos e ouço distante, um sussurro que ainda aquece as noites frias. Você foi o melhor presente, e eu, o guardião de suas ruínas poéticas. No lamento, encontro a beleza do que foi: eterno, mesmo na ausência.
No silêncio antigo daquele mosteiro, onde o tempo parecia rezar junto com as paredes de pedra, nossos olhos se encontravam mais do que deveriam. Não era toque, não era palavra — era desejo contido, um incêndio discreto aceso apenas pelo olhar. A gente se olhava o tempo inteiro, como se cada segundo fosse uma confissão muda, um segredo dividido sem absolvição.
Entre cânticos e passos contidos, o desejo caminhava conosco pelos corredores frios. Era estranho e intenso: amar sem poder, querer sem permitir. O mosteiro, feito de regras e silêncio, tornava-se palco de uma ficção viva — como se estivéssemos presos dentro de uma cena projetada na tela da própria alma.
Às vezes, eu pensava que aquilo não podia ser real. Parecia cinema: dois corpos imóveis, duas almas em tumulto, e um amor que não pedia permissão para existir. Nossa visão se cruzava como quem escreve uma história proibida sem usar palavras, como quem desafia o sagrado não por rebeldia, mas por humanidade.
E assim seguimos, desejando em silêncio, vivendo na fronteira entre o que é permitido e o que é verdadeiro. Se aquilo era ficção, então a realidade tinha aprendido a sonhar. Se era pecado, era também a forma mais pura de sentir. Porque naquele mosteiro, onde tudo deveria ser ausência, nasceu um amor inteiro — visível apenas no encontro dos nossos olhos.
No coração de um mosteiro antigo, onde os sinos ecoavam como lembranças de séculos passados, dois olhares se encontravam em silêncio.
Não eram palavras que falavam, mas o desejo contido, a respiração suspensa, o fogo escondido atrás das paredes frias de pedra.
Eles se viam o tempo inteiro — nos corredores iluminados por vitrais, no refeitório austero, no jardim onde as flores desafiavam a disciplina do lugar.
Cada encontro parecia uma cena de filme, uma ficção projetada na tela invisível da mente.
Mas era real: a visão que compartilhavam era deles, e ninguém mais podia decifrar.
O mosteiro, com suas regras e votos, era o cenário de um amor impossível.
E, no entanto, quanto mais tentavam fugir, mais os olhares se buscavam, como se o destino tivesse escrito essa história nas pedras do claustro.
No fim, não havia fuga.
O desejo não era pecado, mas poesia — e naquele espaço sagrado, eles descobriram que até o silêncio pode ser cúmplice de uma paixão.
Em cada batida silenciosa do meu coração, teci um universo só para ti. Um reino invisível aos olhos do mundo, mas palpável na imensidão dos meus sentimentos, onde a felicidade é a única lei e tu, a soberana inquestionável. Tu és a rainha imperatriz deste meu mundo secreto, e nele, cada amanhecer é um novo verso de um poema de amor eterno, dedicado à luz que emanas. Que este silêncio, que muitos chamam de ausência, seja o berço de uma melodia que só nossos corações podem ouvir, entoando a canção mais pura do meu amor por ti.
Eu em meu silêncio criei um mundo teu
pra te ver feliz, onde és rainha, imperatriz.
Nos corredores da minha alma, teu nome ecoa,
como sinfonia que não se cala, como chama que não se apaga.
És o sol que rasga minhas madrugadas,
a lua que embala meus segredos,
o destino que me guia quando tudo é sombra.
Em ti, encontro o infinito,
a eternidade que não se mede em horas,
mas em suspiros, em olhares, em promessas não ditas.
E se o universo ousar ruir,
erguerei em meus versos um trono eterno,
onde teu sorriso será lei,
e teu amor, soberano.
Gostar de amar você,
deusa do amor eterno,
é bálsamo que acalma a alma ferida,
fonte inesgotável de alegria pura.
É emoção que pulsa no peito,
um sopro de luz que faz o mundo inteiro sorrir;
felicidade plena que inunda o ser,
mar sereno onde repousa a esperança.
Onde quer que você esteja,
floresce a alegria como jardim secreto,
seu perfume espalha promessas de manhã,
e o ar se veste de promessas e de luz.
