Coleção pessoal de testeteste123

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Eu não pensei no agora e joguei fora quem me amou, e o peso desse arrependimento é o mais difícil de carregar.

Quando eu tinha pouca idade a vaidade me dominou, e só na maturidade percebi que a simplicidade é a maior riqueza.

Os sonhos irão ficando e a gente chegando para despedida, não deixe que seus desejos morram antes de você.

"Gênio! O que você fez, servirá de exemplo para o MUNDO, Gênio."

Como Uma Rosa

Como uma rosa, ela tem suas camadas
Das mais puras, às mais perigosas
Tem seu lado sensível, seu lado obscuro e,
tem seu lado irresistível.

Como uma rosa, você deve cuida-lá
amá-la, servi-lá.

Como uma rosa, ela tem seu lado obscuro;
pode sangrar-te, perfurar-te.
Assim como uma flecha em seu coração.

Como uma rosa, todos a notam, mas, nem todos
a tocam como notas de um piano.

Como uma rosa, ela tem suas profundidades,
nem todos alcançam esta preciosidade.

Como uma rosa, ela marca-te, na pele, no cheiro,
na memória, marca-te tua alma.

Como uma rosa, ela é a mais bela de todas as outras, sendo ela, a mais formosa.

— Lorenzo Almeida.

Uma face enrugada marca a jornada já percorrida, sendo o nosso mapa de lutas e de sabedoria.

No espelho dá para ver ele corroer e deixar feridas, pois o tempo não cura tudo, apenas registra as batalhas que perdemos.

Rosa Branca

Como uma linda rosa-branca você exala a calmaria. Tudo em você remete à brandura, delicadeza, ternura e, as vezes, momentos de euforia.

Com uma rosa, devemos ter afeição. Devemos preservá-la, respeitá-la, para não causar nela um arranhão.

A rosa-branca é charmosa, de maneira sútil, ela lhe deixa deslumbrado com a sua aparência meticulosa.

Gostaria que todos compreendesse sua exatidão. Sendo meiga, você consegue o apreço do mais belo coração.

Não deixe ceifar-te. Tu és uma linda rosa-branca, lembre-se da sua ternura e, principalmente, da esperança.

— Lorenzo Almeida (2024).

Anestesia

Ao sentir o sabor, as partículas, o vinho como um todo, sinto-me relaxado, sensação de anestesia e rebeldia.

Dez horas da manhã e já sinto-me levemente alterado. É, sensação de anestesia.

Cigaretto;
Vinho;
Sedativo;
Música.

O ‘quarteto fantástico’ que asfixia minha disforia, minha angústia e minha melancolia.

Ao colocar uma dessas coisas para dentro, todos os problemas se vão.

— Lorenzo Almeida. (25.10.24).

A Última Vez

A última vez me marcou por mais de 1 mês;
a última vez me dilacerou feito uma navalha em meu pescoço, nada pude fazer,
me senti no fundo do poço.

O tempo me surpreende, tudo colaborava pela nossa ligação, o tempo passou, de tudo… ah, de tudo só tenho recordação.

Pensar nisso me fere, não sei o que sentes,
mas sentirei-me confortável ao saber que estás alegre.

O passado foi reconfortante.
Lembro-me até hoje dos seus olhos brilhantes, do seu sorriso, da sua feição, toque.
Na verdade, lembro-me de cada instante.

— Lorenzo Almeida.

Não Vejo-Me Aqui

Ao emanar a fumaça do cigarro, sinto que estou me livrando da angústia que há em mim.

A melancolia me corrói,
é angustiante, me destrói.

Não vejo-me aqui,
Desejo desistir.

Um sentimento indescritível,
Uma dor interna horrível.

Tenho um corpo funcional e limitado.
Dor, angústia, agonia, tormento.

Penso: é uma condição mental?
Um acontecimento anormal?

Sinto-me desconfortável constantemente.
É… essa é a vida que eu levo e sou consciente.

Meu corpo é uma anomalia.
Nada faz sentido, nada.
Só sei que fumar, me automedicar, me alivia.

— Lorenzo Almeida (24.10.24).

Passado.

Fugir do passado é impossível
tal como fugir do abraço da morte. Eu tento; mas não consigo, o passado sempre me enlaça, me alcança, estás aqui, ali e no meu próximo passo. O passado estás nos bancos da orla, no degustar de um vinho barato, no olhar daquelas garotas — que ficastes no passado. Pela eternidade estarei lutando para esquecer, mesmo sabendo que perderei esta dura batalha. Afinal, vivi, toquei, fui tocado, beijei, fui beijado, abracei, fui abraçado, senti cada suspiro, olhar, intenção ao meu lado. Jamais escaparei, no futuro, deste incompreendido passado.

— Lorenzo Almeida.

Sobre a ambição de reunião de detalhes, no interior do espírito Científico-Filosófico


O Filósofo Nietzsche, mais precisamente em seus Escritos Sobre História, mostra-nos a avidez por detalhes dos fatos universais, no espírito Científico-Filosófico e Histórico, do Escritor Austríaco Franz Grillparzer. Chegando mesmo a citar que, nesse espírito, há como que um fogo que o consome a querer devorar os detalhes, de modo sempre insaciável. Essa avidez e percepção filosófica, não é algo exclusivo do campo da Filosofia propriamente dita. Mas que é direcionado aos mais diversos campos do saber. Como nas Artes, Pinturas Realistas, Naturalismo , Esculturas, Poesias, Romances...
Em relação a estes últimos, por exemplo, podemos citar o incrível detalhista e minudente romancista - Gustave Flaubert! Seu romance, em especial, Madame Bovary, ganha, entre os intelectuais, o título de "o Romance realista por excelência". ( Marvin Perry). Este Historiador, chega a mencionar que um crítico das obras de Flaubert, comentando sobre o realismo dessa citada obra, Madame Bovary, diz: "reflete uma obsessão com a descrição. Os detalhes são relatados um a um, dando-se a todos a mesma importância, cada rua, cada casa, cada livro, cada folha da de grama, tudo é descrito em pormenor".
Essa avidez no espírito contemplativo, é como que uma vaidade científica que o gênio tem, por fazê-lo sentir-se o portador do atributo Divino da Onisciência. E é exatamente assim que que o gênio buscador do conhecimento, se satisfaz.

Às 12h18 in 13.11.2025

Três mentirosos? Um padre, um político e um jornalista.

Se você é capaz de trair quem confia em você, de fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno de confiança de ninguém.

Nem todos que estão ao seu lado são seus amigos; muitas vezes, a pessoa mais próxima de você é seu pior inimigo.

Ser bom e não ser egoísta para algumas pessoas, infelizmente, não é um estado permanente, mas um esforço diário pois, ao se recusar dialogar com o próprio interior, torna-se medíocre e prisioneira de sua própria sombra; mesmo sob a luz.

A impunidade não é apenas o triunfo dos perversos, mas também o fracasso dos que se calaram.
É o preço de cada olhar desviado, cada palavra sufocada, cada sono profundo em tempos de urgência.
É o eco do silêncio onde deveria haver clamor, a sombra que cresce onde a luz da coragem se apagou.
É a herança amarga deixada por cada gesto de indiferença, por cada voz que se recolheu quando deveria se erguer.
A impunidade é, em última instância, o pacto involuntário entre o crime e a omissão.”

O Caminho


O caminho nunca foi fácil. Às vezes, pensamos em desistir, mas somos fortes.
Busque essa força dentro de si, reflita, persevere e tenha fé.
Este é o verdadeiro caminho para o sucesso.

Última vez

Certa vez falei que seria o último mergulho
Então pulei de cabeça até o fundo
Prendi a respiração e ali fiquei
Não queria mais sair,
Aproveitando cada segundo

Cinco minutos mais, ali fiquei
Mesmo que o frio tivesse chegado
A água já não parecia agradável
Então sai e me enxuguei
Dali eu me retirei
Pois tudo já tinha mudado

Lia muitas histórias bonitas
Os finais eram sempre felizes
Mas na vida real nem era bem assim
Como um último mergulho, as coisas acabavam
Precisavam de um desfecho
Mostrando o seu verdadeiro fim