Coleção pessoal de PaulaFreitas

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Deito-Me no convés, encaro o céu, ouço a uma voz em minha consciência, fecho os meus olhos, e imagino o dono de qm a pertencia. Uma sensação de pânico e paz invade pessoas assim

Na solidão de si mesmo ninguém pode fugir da voz de sua consciência que, quanto maior é o silêncio fala mais alto.

Com espada em riste
galopamos pradarias
e lutamos ferozmente.
Por dois segundos e meio
tua fúria era louca que agarrei-me
em tuas crinas pra não cair na lama.
Mas o amor era tanto
e tanto era o prazer que quando fomos pra cama
não tinha mais o que fazer.

Um dia eu amei a fúria das suas palavras e a intensidade das suas ideologias. Amei você do início ao fim, e também todo o meio. Amei o arrepio frio que provocava na minha pele. Amei você bem mais do que devia, e bem menos do que podia. Amei as suas mentiras sinceras, e também as suas brincadeiras mais sérias. Amei o teu ridículo, pois até o ridículo em você era bonito. Amei quando os nossos olhares se encontraram pela primeira vez, mas odiei quando amei o desencontro deles também. Amei o seu tudo, e o seu nada. Eu amava inclusive a confusão que você criava no meu pensamento. Eu amei quando quis te odiar, mas odiei quando percebi que o meu destino mesmo era te amar. Eu te amei até mesmo quando insistia em não querer mais te amar.

Quando eu quis te falar que eu já não suportava a saudade, tu me surpreendeste com a tua saudade desenhada em teus lábios.

A Saudade só dói,
quando morre a esperança
do reencontro

16/09/2015

Almas em reencontro

Na imensidão do vazio da minha vida,
eu me procuro em alguma parte que não acho.
Eu vasculho nas minhas coisas em busca de algo que eu não sei.
Ando pelas ruas sem o “GPS” do meu coração,
afastando-me assim do medo de uma nova ilusão.
Mas me perco em estreitos becos da minha insanidade.
E a sua ausência de pessoa que eu não conheço, mas busco,
que não sei como se chama, mas que grito o nome vagamente…

Não tenho a menor idéia de como nos encontraremos,
mas sinto que há um fio, uma linha que hoje está cruzada,
que me levará até você em linha reta,
e quando nossos olhos se encontrarem,
quando as nossas buscas se reunirem,
talvez na praça perto de casa,
ou naquela viagem distante onde fugi de mim mesmo,
mostrarão o tamanho das nossas necessidades.

Nos entregaremos então,
na volúpia do desejo da alma,
que muito além do prazer da carne ansiosa,
da boca sedenta e sequiosa,
se entrega em doces devaneios,
sonhos de apaixonados em uma tarde qualquer,
de um ano qualquer,
em um ponto do mapa,
onde só os corações que se entregam ao amor sabem onde é.

Eu já sou parte de você,
ainda que você não saiba.
Almas prometidas, guardadas um para o outro.
Amor além do tempo, amor de reencontro.
No exato espaço de tempo que chamamos de futuro,
que pode ser extamente agora,
quando nos permitimos viver o amor mais de uma vez

O passado está sempre conosco, apenas esperando para bagunçar o presente.

Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.

Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.

Me perdoe por ter feito você perder o sono, mas muito obrigado por ter passado a noite em claro comigo.

É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão.

Essa lembrança que nos vem às vezes...
folha súbita
que tomba
abrindo na memória a flor silenciosa
de mil e uma pétalas concêntricas...
Essa lembrança... mas de onde? de quem?
Essa lembrança talvez nem seja nossa,
mas de alguém que, pensando em nós, só possa
mandar um eco do seu pensamento
nessa mensagem pelos céus perdida...
Ai! Tão perdida
que nem se possa saber mais de quem!

Coragem, às vezes, é desapego (...). É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.

Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Vixi... As flores do jardim viraram cinzas... Ainda tá longe de cicatrizar feridas, quem sabe tudo isso por Deus acabe um dia, hãmmm... Quem sabe um dia ...

... esbarro na realidade cruel de não ter você aqui. Mas minhas noites se inundam de luz e uma calmaria acalanta meu coração quando você chega me toma em seus braços e descobre que sou sua de forma inteira, faminta. E me beija, vem a sensação sublime de que o resto do mundo não existe mais. Só você e eu nessa galáxia de loucos, nós dois embriagados de paixão, aquecidos pelo amor... Sóbrios por escolhermos estar juntos mais uma vez. Em meio a essa sede eufórica de nós dois, descubro que tudo isso é delírio, mais uma ILUSÃO...

Ah
Como é triste a ausência
Como é penosa a distância
Como é cruel o tempo
Que separam minh'alma da tua
Que afastam meus ouvidos de tua boca,
De tuas palavras...

Ah
Como é angustiante desejar ver-te
E não poder
Como é duro querer estar contigo
E não conseguir
Como é difícil sonhar contigo,
Em ter-te e não te ter

Ah
Como é ruim pensar em ti
Como é complicado suportar a idéia
De que estás apenas dentro do meu coração
Mas, longe dos meus abraços
Como é doloroso sentir-te aqui esta noite
Apenas quando fecho os olhos...

(Desconhecido)

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Eu quero...

Eu quero me afastar...
Meu coração, se aproximar.
Eu quero esquecer...
Meu coração se lembrar.
Eu quero a lucidez...
Meu coração, a loucura.
Eu quero viver...
Meu coração morre por você.
Eu quero a realidade...
Meu coração vive a sonhar
com o dia em que você virá
E dirá entre um sorriso:
Também te amo, meu amor..

Por mais que minha vida seja desprovida de cor, posso lhe dar as rosas mais vermelhas.

SONETO DO DESENCANTO

Meu verso hoje é de saudade
É lembrança amarga dorida,
É pétala doce ferida
É dos lábios o gosto acre.

Meu verso é ferida d’alma
É cântico de sofrimento,
É do amor o desalento
Do poeta que inda chora.

E nesses versos de solidão
De dor e desencanto
No peito um coração,

Se rasga em pranto
Recordando a desilusão
Por ter se apaixonado.