Coleção pessoal de OurNiebla

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⁠Antes um Patati corajoso de coração partido do que um Patatá medroso.

“Quando nossas ideias se chocam com a realidade, o que tem de ser revisado são as ideias.

A verdade é que morremos a cada dia e nascemos a cada dia.

Há derrotas que têm mais dignidade do que a própria vitória.

Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele.

O livro é uma extensão da memória e da imaginação.

O casamento é um destino pobre para uma mulher.

Dedico este livro a todos aqueles que, mesmo na loucura do mundo, buscam se encontrar.⁠

A existência, assim como a esperança, é um ato de teimosia.

Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…

As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última.

O que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto.

Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente, ainda é muito pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro.

Não tenhas medo, a escuridão em que estás metido aqui não é maior do que a que existe dentro do teu corpo; são duas escuridões separadas por uma pele, aposto que nunca tinhas pensado nisto. Transportas todo o tempo de um lado para outro uma escuridão, e isso não te assusta...

O tempo é uma superfície oblíqua e ondulante que só a memória é capaz de fazer mover e aproximar.

“Cada um de nós vê o mundo com os olhos que tem, e os olhos vêem o que querem, os olhos fazem a diversidade do mundo e fabricam as maravilhas, ainda que sejam de pedra, e altas proas, ainda que sejam de ilusão.”

Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar.

Nossa maior tragédia é não saber o que fazer com a vida.

Fizemos dos olhos uma espécie de espelhos virados para dentro, com o resultado, muitas vezes, de mostrarem eles sem reserva o que estávamos tratando de negar com a boca.

- Responsabilidade de quê?
- A responsabilidade de ter olhos quando os outros perderam.