Coleção pessoal de ninhozargolin
Na vida, é preciso apreciar a orquestra sinfônica das pequenas alegrias diárias, na qual cada nota é uma experiência.
Uma condenação por viver na era digital: em detrimento da cultura, o culto ao que é ridículo e banal.
Escrita, a eufórica epifania que permite registrar tanto o dia pálido e banal quanto a noite fantástica dos sonhos.
Escrever obviedades é função de legisladores. Aos pensadores, resta rebuscar o cotidiano, como se palavras fossem opioides.
Há sinapses mais perigosas do que o encontro de fios desencapados; mas, em alguns casos, um curto circuito deve ser provocado.
O ruído da internet discada é nostálgico, porque, hoje, conectada de forma ilimitada, a humanidade se afoga em dados, entre verdades e mentiras indistinguíveis.
A conexão que nos aproxima dos outros é a mesma que pode nos afastar de nós mesmos, por isso a educação para o uso consciente da tecnologia é imprescindível.
Poeira de estrelas formam corpos errantes, que seguem seu percurso, ao acaso, sob a luz proveniente do divino e do empírico.
No palco, uma história cíclica, com vivências repetidas entre pais e filhos, idolatrando aqueles que, desde sempre, almejavam o vil metal. Mas, como Belchior roteirizou, o novo sempre vem.
Talentos não precisam de olheiros para serem o que são. No entanto, olhos atentos podem revelar sua graça para o mundo.