Coleção pessoal de ninhozargolin
Hoje: o único momento no tempo e espaço em que se pode agir para corrigir eventuais erros do passado ou planejar o futuro que se anseia.
Gente: um pinguinho de poeira das estrelas, perdida nas próprias ideias e sentimentos, que se sente capaz de mudar um universo.
Estar: um modo, um estilo ou uma conjuntura que implica estabelecer a transitoriedade dos seres e das coisas.
Dia: período cosmológico que permite experimentos de curto prazo, cujo aperfeiçoamento pode ser acumulado a cada crepúsculo.
Amor: sentimento vivenciado e perseguido por pessoas e poetas, que, sem sucesso, buscam explicá-lo.
Futilidades despertam atenção em cada post, cada toque; e, no deslizar das telas, os olhos passeiam, em busca de um fascínio.
O trabalho é meio de exploração; o
que dignifica a todos é a consciência sobre sermos úteis uns aos outros.
Algumas amarras sociais que nos condenam a determinados comportamentos são necessárias, mas comer a coxa do frango com a mão é fundamental.
Ao abrir os olhos, tantas vezes marejados, é possível ver além da ilusão do espetáculo circense no qual todos atuam.
Sem autocuidado, cada grânulo que escapa da ampulheta da vida, nesta célere era, acentua as mazelas da psiquê humana.
Na trama da consciência de classe, cada fio tensionado tece a resistência contra o manto da opressão.
O conhecimento se arrebenta nos muros da ignorância e, com persistência, cresce a ponto de superá-la.