Coleção pessoal de ninhozargolin
Algumas amarras sociais que nos condenam a determinados comportamentos são necessárias, mas comer a coxa do frango com a mão é fundamental.
Ao abrir os olhos, tantas vezes marejados, é possível ver além da ilusão do espetáculo circense no qual todos atuam.
Sem autocuidado, cada grânulo que escapa da ampulheta da vida, nesta célere era, acentua as mazelas da psiquê humana.
Na trama da consciência de classe, cada fio tensionado tece a resistência contra o manto da opressão.
O conhecimento se arrebenta nos muros da ignorância e, com persistência, cresce a ponto de superá-la.
Às vezes, o acaso é tão perspicaz que dá respostas em faces de moedas, quando pensamos estar jogando dados.
Quando a comunicação se perde em labirintos de mal-entendidos, inevitavelmente, as portas do conflito se escancaram.
Na noite pacata, cada luz, que timidamente se apaga, convida para o descanso, precedendo o alvorecer que se avizinha.
A tradição junina é uma ode à crença e à brasilidade, no ritmo efervescente das cidades, entre delícias de milho e bandeirinhas coloridas.
Conceber que a jornada individual perseguida por cada pessoa compõe uma longa e complexa viagem astronômica-espiritual compartilhada é tão assustador quanto maravilhoso.
O brilho do plástico ofusca a essência humana, revestindo a todos com um verniz de superficialidade.
Uma mente divertida pode transmutar-se em arte, evocando novas emoções ao expandir os contornos das experiências humanas.
As bagagens pesam, mas mais valem os encargos dos estudos e experiências do que a leveza da futilidade.