Coleção pessoal de ninhozargolin
Enquanto não desenvolvermos verdadeiramente a compaixão, estaremos sempre condenados, não ao “fogo eterno” - que nem de longe seria um castigo plausível -, mas ao nosso próprio inferno interior.
Preferimos, enquanto humanidade, acreditar nas falácias de “autoridades” que, em sua maioria, chegaram aonde estão pela astúcia – que nada tem a ver com sabedoria.
Se nós pudéssemos beber da fonte da qual jorram nossas origens, poderíamos construir um futuro bem diferente, com uma filosofia mais abrangente, uma espiritualidade mais leve, sem mistérios entre os céus e a terra.
A crise entra no cenário político como a luva que vai na mão de um mímico, que sem cor e sem som, faz drama e faz rir num semáforo.
Só o bobo sabe viver bem. Ele prefere não ver ou ouvir certas coisas, faz de conta que não existe maldade e vive. Intensamente!
Os espertos não conseguem sorrir, porque passam a vida cometendo espertezas, tecendo tramas, julgando e criticando tudo e todos e se esquecem do que realmente importa: viver.
É TEMPORÁRIO
A efemeridade da vida
sempre nos chama,
traz inquietude e convida
a nos confrontarmos com um drama:
tudo passa, o tempo voa,
a mudança é permanente
e todo evento ruim
pode trazer experiência boa.
Não é imaturidade pueril
nem traço de esperança,
é raciocínio maduro e coração de criança.
Sem controle de itinerário,
sigamos a viagem isolados,
com a certeza de que é temporário.
Ainda que o isolamento social seja desagradabilíssimo, evitar a transmissão de um vírus pode ser crucial para salvar vidas.