Coleção pessoal de NildinhafreitasOfici

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⁠Eu sou a filha indomável da minha mãe,
aquela que corre descalça,
que se banha na chuva,
que sobe montanhas e escala sonhos,
que desafia o sistema,
que luta contra a soberania.

Eu sou a filha indomável da minha mãe,
indignada com a injustiça,
aquela que batalha para que todos
possam ter um mundo melhor.

Eu sou a filha indomável da minha mãe,
a que erra e falha,
que já caiu muitas vezes,
mas sempre levantou.

Eu sou a filha indomável da minha mãe,
descendência forte e livre,
carregando na mão a lança da esperança,
disposta a lutar contra qualquer sentimento
que tente me colocar para trás.

Nildinha Freitas


Eu sempre tive medo
de olhar pelo espelho retrovisor da vida,
de pensar em ter que encarar novamente
os meus erros,
as vezes em que falhei com pessoas,
as vezes em que amei o que eu não devia
e as vezes em que deixei de me amar.

Eu sempre tive medo,
sempre tive medo de voltar para me curar,
de olhar para o passado e perceber
que, sem ele, eu não seria quem sou.

Eu sempre tive medo de me desfazer
para me reconstruir,
mas a vida, por si só,
já me colocou muitas vezes no lugar
em que eu deveria estar,
para entender que eu não sabia tanto quanto agora,
e olha que ainda não sei quase nada.

Estou aprendendo todo dia
que a vida é reconstrução,
recomeços a cada manhã
e reinicialização a cada anoitecer.
Nildinha Freitas

⁠Muitas vezes, me perdi nas minhas versões, naquelas que fui. Será que ainda sei se sou? Eu me perdi muitas vezes pensando estar no caminho certo. Eu me desconheci; eu me desconheci muitas vezes. Olhei para mim e não entendia quem de fato eu era.
Eu errei, errei demais, mas acertei mais, porque a vida não é só um jogo de erros e acertos; é também um jogo de recomeço.
Nildinha Freitas

⁠Ah, eu acho que o amor,
esse amor que existe nas novelas,
onde tudo é perfeito,
se ele existe na sua vida,
bata no seu peito, diga:
sou uma pessoa merecedora de viver.

Nildinha Freitas

⁠Eu já não tenho medo de envelhecer.
Eu não tenho medo de olhar
os cabelos brancos na cabeça,
de olhar as rugas que estão surgindo
toda manhã.

Eu não tenho medo do espelho.
Eu não tenho medo.
Eu não tenho medo que as pessoas vejam
pela casca que sou por fora.

Meu medo maior é esse, eu não posso negar:
é morrer sem ter reconstruído
as coisas que, sem querer,
tropeçando no caminho, destruí.

Nildinha Freitas

Dezembro

Já é dezembro, e quanto tempo eu deixei para trás nesse ano que está indo. Já é dezembro e muitas foram as conquistas nestes dias que me trouxeram até aqui; neles, tive tropeços e muitos recomeços de estrada.
Já é dezembro e continuo com uma saudade sem fim, daquela que um dia morou dentro de mim, que em mim fez morada.
Nildinha Freitas

⁠Porque a vida nem sempre é triste, abatida, sofrida. Viver é deixar para trás os tropeços, os medos, às vezes que erramos, os amores perdidos, os perdidos desamores.
Viver é seguir em frente, olhar adiante e pegar do passado o ensinamento que ele tinha para nos dar. Viver é bem mais; viver é bem mais que sonhar, é fazer acontecer o sonho que em nós sempre está.
Nildinha Freitas

⁠Nesta manhã cinzenta, tenho em mim a esperança de construir meu melhor mundo.
Sigo só, ainda que eu esteja cercada de gente que comigo sorrir.
No fim, na última hora, serei só eu, com os meus acertos e erros, seguindo sozinha.
Nildinha Freitas

⁠Acreditar no processo requer de nós muita paciência. Esperar não é algo fácil, mas, em tudo, só se cresce a partir de processos que muitas vezes podem ser dolorosos. A verdade é que, na vida, tudo tem um preço, e somos nós quem temos o poder de escolher a moeda de pagamento. Por isso, acredito que colhemos o que plantamos; portanto, apesar de não sermos perfeitos, que busquemos sempre plantar o bem.

Nildinha Freitas

⁠Não lembro por quantas estradas andei, nem quantos abismos pulei.
O que sei é que a rota mais complexa que eu pisei e piso, é a que me leva para dentro do que sou e do que ainda serei.
Aprendendo a cada dia a reconhecer os meus tropeços e a acertar os meus passos, sigo.
Nildinha Freitas

⁠Escrevo um bom poema para se ler da vida que eu tenho em minhas mãos, às vezes, faço rimas perfeitas e há horas em que nada parece se encaixar, mas escrevo, pois escrever é minha cura, a chave para me libertar.
Nildinha Freitas

⁠Eu tenho o Sol por testemunha, que apesar de minhas fragilidades expostas, tantas vezes, por gente que não conhece quem eu sou, eu já me levantei de noites sombrias, e cantei com os pássaros a cura da dor.
Eu tenho esse amanhecer, forças para seguir, para sentir, para viver e tenho você, amor.
Nildinha Freitas

⁠Eu já sorri de orgulho de mim incontáveis vezes na vida. Sorri quando olhei a cicatriz e lembrei que um dia ,ali , fui ferida. Sorri quando olhei para trás e entendi que viver é bem mais que juntar coisas materiais, vive bem quem sabe o valor do abraço, do colo que alivia o cansaço.
Eu já sorri de orgulho de mim, toda vez que reconheci os meus erros banais e não errei mais.
Nildinha Freitas

⁠Tudo o que me tira da zona de conforto e que me irrita de alguma forma é o meu mestre neste processo que é viver, pois quando a vida é linha reta a gente desaprende a crescer.

Nildinha Freitas

⁠Por muito tempo o medo esteve olhando nos meus olhos, me fazendo tremer diante da vida, cara a cara , feito inimigo que se veste de amigo para me engolir aos pouquinhos.
Por muito tempo eu acreditei nas mentiras que o medo me contou. Por muito tempo acreditei que eu era menor, quando hoje eu sei ser gigante. Acreditei que a vida era uma passagem ligeira, breve e que tudo não passava de um instante. Eu até acreditei que ser feliz era para poucos, e que eu não estava entre os escolhidos .
Por muito tempo fui ferida pelas memórias que estavam lá escondidas no mais profundo de mim, mas agora, escrevo essas linhas, consciente de que tudo não passava de uma grande mentira contada para me impedir de ir, feito máscara que escondia quem sou, meu medo me bloqueou, mas agora, eu vou.
Nildinha Freitas

⁠Onde acertei os meus passos?
Onde eu não errei?
É necessário voltar o olhar para os acertos, para às vezes que eu tive a coragem do recomeço e parar de lamentar os tropeços. Entendo que viver é esse errar e acertar, acertar e errar, até que um dia veremos a estrada com olhos cheios de amor, deixando de lado os espinhos e sentido o aroma da flor.
Nildinha Freitas

⁠Almas


Somos almas!
Não somos o tempo que passamos aqui. Não somos as datas e registros no calendário.
Somos almas!
Andarilhas almas que pelo mundo caminham para encontrar o que sempre esteve a nos esperar.
Somos almas que vagamos, enquanto nossos corpos descasam do dia que se foi.
Somos almas e o espaço , a distância entre nós é só o querer, eu e você.
Somos apenas almas que se buscam e se encontram cada vez que nossos corpos dormem.
Somos almas, eu e você.
Nildinha Freitas

⁠Tudo o que a gente procura na vida é encontrar para caminhar ao nosso lado aquela pessoa que não vai embora, que não nos deixa no caminho. A gente procura aquela pessoa que fica quando nossas vulnerabilidades são expostas ao vento,que escuta o nosso silêncio e que silencia com os gritos de nossas dores internas.
A gente procura quem também busca a gente e a gente pode encontrar um lar em almas que são abrigo,e ser casa, ser um lugar de paz.
Nildinha Freitas

⁠Eu encontro o amor no seu abraço quando meu cansaço me deixa sem teto, sem paredes e sem chão.
Eu encontro o amor no seu sorriso que cheio de luz me faz crer, me faz acreditar que a gente pode e deve renascer.
Eu encontro paz no seu cheiro, na sua pele cor do céu estrelado, eu encontro abrigo ao seu lado.

Nildinha Freitas

⁠Entre o que vivemos e o que queremos viver, está a lacuna do querer.
Nildinha Freitas