Coleção pessoal de nildinha_freitas

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A vida não é uma corrida onde quem chega primeiro vence, ela é apenas uma estrada, onde quem anda, chega.
Nildinha Freitas

⁠Com o tempo a gente começa a olhar a vida com mais maturidade. A gente percebe que se faz necessário aprender sempre! Aprender com os medos, com a coragem que nos faz levantar e aprender a cada dia que no final das contas cada um só tem a si mesmo, mesmo quando se sabe que tem alguém que nos espera e nos abraça quando o cansaço vence.
Uma hora a gente percebe que a vida é o detalhe do sorriso escancarado de uma criança que sente nossa alma. O detalhe da pessoa que nos encontra na rua e se alegra ao nos ver. O detalhe da preocupação de quem nos ama querendo saber se a gente está bem e fazendo por onde a gente ficar.
A vida não é uma corrida onde quem chega primeiro vence, ela é apenas uma estrada, onde quem anda, chega.
Nildinha Freitas

⁠Que a luz da verdade vença a escuridão da mentira .

⁠"A paixão cega"


O Covid 19 já ceifou a vida de mais de um milhão de pessoas no mundo, só no Brasil já ultrapassamos 145 mil mortes. Algumas vacinas estão sendo produzidas, prometendo a cura desse vírus mutante que vem conseguindo se apresentar com várias facetas e deixando sequelas diversas nos que sobrevivem. Ele, o vírus, está se proliferando e não foi vencido até o presente momento, mas os cuidados que tantos tinham, tenho a impressão que já não é igual.
Todos no mundo inteiro tiveram que mudar suas rotinas, com afastamento, distanciamento e isolamento social; tudo para proteger a sua própria vida e a vida dos familiares, amigos, enfim, mas ficando aqui pelo Brasil uma coisa mudou tudo em se tratando dos cuidados necessários para evitar o contágio, as eleições municipais. Estamos em ano eleitoral e a pergunta do momento é se devemos, ou não realizar comícios, passeatas, aglomerações partidárias e as respostas já estão aparecendo por aí, nas ruas das cidades, com carretas, movimentações sem máscaras, abraços, bebidas e muito barrulho.
Para qualquer pessoa capaz de raciocinar sem a paixão partidária que tanto cega, obviamente, não é hora de fazer nada disso e sim é um momento para se repensar a forma de alcançar as pessoas por outros caminhos, como redes sociais, carros de som, rádios, entre outras incontáveis possibilidades.
Vendo a paixão cegando as pessoas eu tenho perguntas presas em mim.
Por que fecharam acessos? Por que escolas não voltaram as aulas? Por que colocaram barreiras impedindo entrar nos centros comercias sem ouvir os empregadores? Por que serviços essências como atendimentos em postos de saúde ficaram limitados?
A resposta é simples, foi necessário fazer tudo isso, mas a pergunta do momento é: quem quer a volta de comícios e passeatas?
E o vírus continua fazendo a parte dele.
Nildinha Freitas

⁠A gente diz eu te amo sem falar, escuta muitas vezes sem ouvir
Percebe no traço do olhar o quanto amar é singular, pluralidade, multidão
É sentimento sem regras e sem nenhuma explicação.
Nildinha Freitas

⁠Todo ser humano é o livro aberto daquilo que sente.

A mudança é um bem necessário!

⁠O uso desleal da tecnologia pode arruinar a democracia.

Estamos vivendo outros tempos, onde, basicamente, todos nós estamos conectados por alguma rede social, onde a distância parece não mais existir. A vida da gente está sendo mais exposta, e para sermos notados nos tornamos reféns do Instagram, do Facebook, do whatsapp, dentre outras formas de conectar com menor capacidade de alcance global.
Um mundo de informações nos chegam, diariamente, e grande parte dos que usam as redes sociais ainda não são capazes de discernir o que é verdade do que é mentira.
A conectividade ganhou o poder de diminuir a capacidade de pensar, de ser crítico e analítico, e uma parcela da sociedade segue acreditando, sem questionar, em tudo o que se publica como sendo verdade absoluta.
As pessoas estão cada vez mais polarizadas, de um lado a sensatez, a empatia e do outro a insensatez e o egoísmo.
Mas, onde entra a questão da democracia no que estou falando?
A democracia corre risco de morrer por causa da manipulação das informações, que são maquiadas com o intuito de criar mentiras, ou meias verdades. Pensei até que isso só acontecia a nível nacional, internacional, mas tenho visto também na esfera dos municípios, principalmente, agora em que estamos vivendo um ano eleitoral. Imagens, vídeos e prints sofrem interferências da ação humana, com o intuito de influenciar, negativamente, os eleitores na escolha de seus candidatos.
Mentiras são plantadas, suposições são postas na mesa dos que estão conectados e de forma inconsciente, muitos abraçam como se fossem verdades, sendo influenciados por não serem aptos a fazerem uma análise coerente.
A democracia corre risco, mas por aqui nem sei se ela de fato ainda existe, talvez, ela já esteja no leito de morte e tem gente que só sabe calar, seguindo feito gado em direção ao matadouro.

⁠Minhas palavras são apenas palavras, mesmo que ditas de coração não passam de letras misturadas, onde tento formar uma ideia que venha a transmitir uma boa mensagem a quem as lê.

⁠A morte

Lá vem ela, montada em seu cavalo de aço e vestida de azul turquesa.
Vem pronta pra fazer tremer os jovens, os que fazem plano a longo prazo.
Lá vem ela cheia de elegância, exuberância e cheia de surpresas na bagagem de mão.
Ela vem veloz, feroz, arrasadora e fazendo varredura.
Leva consigo o bom, o mau, o bicho do mato, o animal.
Ela vem, não é surpresa pra ninguém. Ela sempre vem, depois vai, depois volta.
É pacífica para quem já venceu o tempo, dolorida para quem carrega um mundo a sua frente.
Chega em noite de chuva e quando o céu tá claro.
Ela vem para todos nós, pois morrer para a morte é viver.

⁠"Quem planta vento colhe tempestade"

Uma coisa que aprendo a cada dia é que tudo o que a gente planta nessa vida, a gente há de colher, por isso é necessário plantar a semente certa, no lugar certo, regar e esperar. Tem gente que não sabe o motivo de colher o que não é bom, na verdade, tem gente que esquece o que plantou e quando colhe, não aceita de bom grado o fruto da sua insensatez.
Se eu for covarde, um dia receberei covardia.
Se eu for injusta, não devo me assustar com a injustiça.
Plantamos no tempo passado tudo o que estamos colhendo no tempo presente; é que
existe uma coisa chamada lei do retorno, ou trocando em miúdos, o que aqui se faz, aqui se paga e disso a gente não pode fugir.
Portanto, digno é quem é capaz de reconhecer que errou e que procura acertar o passo da vida, fazendo diferente , plantando uma nova semente.


A gente atravessa tanta coisa, mas nada na vida é em vão, até mesmo o tropeço ensina a levantar do chão.
Nildinha Freitas

⁠O meu tempo é agora e tudo o que sou se resume ao dia hoje.
Aqui, no instante presente, o minuto que escrevo é o que faz de mim quem sou.
O que fui, já não existe mais e a evolução é a estrada que escolho trilhar todas as manhãs.

Para ser um vencedor é preciso pensar como um.⁠


A vida e a morte não são inimigas, elas trilham juntas, de mãos dadas e malas prontas.
A vida e a morte são companheiras que não se largam, amantes que não existem sozinhas.
Nildinha Freitas

⁠A "arte" de bajular

Bajuladores são encontrados com muita frequência em quase todos os cenários empresárias, em algumas famílias, dentro de templos religiosos, mas o lugar onde mais se encontra essa espécie deprimente de ser humano é dentro da política. Os babões como são chamados por aqui no Nordeste são os defensores ferrenhos do indefensável, acusadores dos que não têm o mesmo pensamento e estão sempre prontos para aplaudir, para carregar nos braços o seu líder, o seu mito, ou seja lá o nome que eles dão.
Às vezes, me pergunto por qual motivo algumas pessoas que considero inteligentes, pensantes e capazes de sair da caixinha dos puxa-sacos precisam tanto se rebaixarem, se humilharem e ficarem em lugares que não lhes permitem ir mais longe, onde suas funções não são determinadas pelo o currículo, pelo nível de escolaridade, pela capacidade intelectual, mas apenas pelo o quanto estão dispostos a elogiar e a defender em suas rodas de conversas e redes sociais o sistema onde estão inseridos. Eu não tenho o direito de julgar quem vive uma vida de bajulador, apenas lamento! Eu mesma já fiz parte de alguns contextos da política de minha cidade e nunca alcancei nenhum mérito por ter estudado, por ter me formado, por ser uma pessoa inteligente, ao contrário, esses adjetivos foram agravantes que me colocaram muitas vezes na condição de ré, e sem saber essa "arte" de bajular, nunca consegui ir longe demais. Neste cenário pensar é prejudicial, principalmente, se a gente pensa e fala o que não concorda, ou concorda com o que dizem os que não são do mesmo grupo político.
É bem possível que existam excessões, que existam políticos que estão dispostos a ouvirem, a darem voz a sua equipe, mas até aqui, no auge de meus 47 anos de idade, eu nunca conheci pessoalmente um representante político que escute os que estão de fato perto dos eleitores, dos cidadãos, a grande maioria paga para ouvir o que querem e não a verdade.
Nildinha Freitas


É arte o palhaço pintar a cara e esquecer a dor, fazendo sorrir quem senta na arquibancada, quem é o seu seu espectador.
É arte ser malabarista, se equilibrar na corda bamba.
É arte interpretar no palco do teatro da vida.
É arte a composição da música, da poesia escrita em palavras, em gestos e em cor.
O artista é quem olha a vida com olhos pintados de amor.
Nildinha Freitas

⁠Família é lugar onde a gente se sente seguro.
É porto.
É âncora segurando o barco em alto mar.

⁠Enquanto observo as idas e vindas das marés, penso na vida como um mar de oportunidades e entro sem medo.

⁠Ninguém nasce racista, quem o é, foi condicionado a ser.
Racismo é disciplina que se aprende com a pedagogia do ódio.