Coleção pessoal de newry

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Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.

Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.

E a ideia de suicídio me vinha a cabeça, pensava em como receberiam a notícia se cometesse tal ato , iriam chorar? ou ao menos se importar? sentiriam a minha falta?… Cheguei a conclusão de que pouco se importariam, não chorariam, nem ao menos sentiriam a minha falta… Se eu mesma não me importara consigo mesma quem dirá os outros comigo… Pensei também em como cometeria o tal do suicídio, me jogando de um prédio, cortando minhas veias, ou quem sabe de overdose , mas daí me veio uma pergunta a mente, como me mataria se já havia morrido faz tempo? O que restara seria apenas um corpo frágil, cheio de cicatrizes de guerra… Tenho andado por ai como um robô sem alma, sentimentos, essência, torcendo para que alguém sinta falta do que eu era, do que eu fui… E sabe o que é o mais trágico? como já havia dito morri faz tempo, fazem anos e veja só, ninguém nunca reparou.

Algumas coisas mudaram, eu me sinto leve, me sinto livre, sinto vontade de correr, deitar na grama olhar pro sol, ficar sozinha com o silencio me dominando, ou quem sabe ouvir uma música country antiga, pensar em alguém, alguém que eu nunca tenho tocado ou ouvido a voz, quem sabe pensar no nada, pensar nas coisas simples, sentir somente o meu eu.

Acho que me apego rápido demais as pessoas, mais não são qualquer pessoa, são pessoas de caráter único, agradável de conviver, que tem uma boa conversa e que me surpreende a cada minuto, e é esse tipo de pessoa que quero ao meu lado, quero conviver com gente que saiba viver o bom e o melhor da vida, quero me sentir livre, me sentir bem, sem falsidade, sem mentiras, sem dúvidas, apenas viver ...

Eu nunca gostei de matemática, das contas, contas são exatas e os números se bastam por si só. Não há duvidas, não há erros. O que é certo é certo, o que não está certo é errado. A matemática e suas exatidões me cansam. Eu prefiro o mistério das letras, a incerteza das palavras e a beleza das poesias.

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

Te amei
como nunca amei nessa vida
e do final desse amor restou uma mulher tão fria
que nem por ti mesmo
conseguiria sentir
o amor que senti um dia

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.

Prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé, vai tentar olhar para si mesma, com meus olhos.
(P.S. Eu Te Amo)

O tempo está passando muito mais rápido do que eu
E eu estou começando a me arrepender de não gastar
tudo isso com você

Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

Evite desencorajar-se: mantenha ocupações e faça do otimismo a maneira de viver. Isso restaura a fé em si.

Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.

Diga o que você pensa com esperança.
Pense no que você faz com fé.
Faça o que você deve fazer com amor!

A esperança não será a prova de um sentido oculto da existência, uma coisa que merece que se lute por ela?

A educação para o sofrimento evitaria senti-lo com relação a casos que não o merecem.

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais!
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Não é fácil ter paciência diante dos que a têm em excesso.