Coleção pessoal de NemilsonVdeMoraes
A felicidade dos dois nos encontros festivos que se seguiram impressionava, dava inveja aos solteiros e casados mal resolvidos.
A moldura e o conjunto da obra trabalhada, emaquarela; exposta ao olhar contemplativo, se tornou relevante ao meu, quando a imaginei.
POETA SEM AMOR
Por Nemilson Vieira (*)
Poeta sem amor
É o pólen da flor.
Sem o agente polinizador;
Um pai de família:
Ocioso, sem o labor.
…Éluta perdida.
Uma Olimpíada:
Sem atleta, troféu, vencedor.
Poeta sem amor
É jogo sem torcida
Sem juiz, sem jogador.
Náufrago à deriva
A desejar um salvador.
…Umapresa fugidia;
À frente do predador.
Doença a insistir;
A prolongar a dor.
…Opecado a atrair
O pecador.
Poeta sem amor
Vive a esperar docéu.
A prenda querida;
Das mãos do Criador.
Não deseja viver só
Almeja viver
A dois.
*NemilsonVieira
Acadêmico Literário
Fli e Lang
(18:07:15)
Que a paz não esteja somente na lente dacâmeramostrada; nem tão pouco na retina dos olhos vistos; mas impregnada na nossa alma percebida, compartilhada.
Que a tão sonhada paz não venha necessariamente dos ares: de cima. mas que aflore do interior de cada um de nós.
O nosso prazer é que a tão sonhada paz voe, pouse sobre as nossas vidas ao alcance dos olhos, e atenda os nossos anseios de uma perene contemplação.
Vejo Deus pensativo… Com o aspecto de quem já chorou. Ar de preocupado com os Seus filhos, arrogantes earrogados; nas tolices que dizem e besteiras que fazem.
Onosso Deus pode ser visto, ouvido e sentido em qualquer lugar. No templo, no sermão do pregador; na Sua Palavra e no louvor…
Vejo Deus pensativo… Um ar de preocupado com os Seus filhos arrogados; nas tolices que dizem e besteiras que fazem.
Do coco, sou água isotônica; do corpo, água de cheiro. Morro na praia todos os dias. Lavo pés, em cerimonial batizo os fiéis; refresco,tiro a fadiga.
Sou a poça nas estradas, e da criançada, o poço; o suor do rosto, a chuva, a enxurrada… O sereno da madrugada as lágrimas caídas…
O Nosso amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói, edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
O NOSSO AMOR
Por Nemilson Vieira (*)
Foi muito bom para ser verdade esse meu coração ritmar no compasso do seu.
Tum! Tum! Tum!… — Num dueto afinado. Sem mais falhar como antes.
Na hora mais oportuna sendo receptiva, nos afeiçoamos de uma maneira inenarrável!
Tudo aconteceu tão de repente! Na dúvida belisquei no meu braço para ver se era eu mesmo. — Comprovei a veracidade!
Agradecido e feliz, vivo a cantar: “solidão nunca mais”.
Na nossa relação sempre houve bastante respeito mútuo, afeto, gentileza humana, admiração. — Doces palavras, momentos cheios de ternura, emoções.
Toleramos os espinhos da relação, mas a preocupação maior é cultivar as rosas do nosso jardim.
Esse amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói, edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
Amor assim é vida que não morre, aço que a ferrugem não corrói.
É prazer que não acaba mais…
É água limpa a correr, transparente como um cristal; é flor que nunca murcha é apego que não sai.
Tem sido uma honra muito grande, essa nossa união.
Não se desfaz tamanho amor; foram muitas alegrias vividas e conquistas alcançadas. Um sentimento bom enraizado em nós para ficar.
As lutas vêm, mas logo vão-se, porque o amor latente em nós, tudo suporta.
*Nemilson Vieira,
Acadêmico Literário
Fli e Lang
APAIXONANTE EUGENIA
Por Nemilson Vieira (*)
Hoje foi um daqueles dias especiais para mim: conheci a EUGENIA.
O meu olhar achou o seu e rolou de imediato, a química do amor. Fato que se deu de uma maneira muito espontânea, natural.
Não creio desse relacionamento ter acontecido por uma coincidência, mas por uma providência.
Com tanta intimidade à primeira vista que tivemos alguém deve ter imaginado sermos velhos amantes.
Combinamos tanto… Continuamos firmes e fortes nesse propósito de querer-nos sempre.
Depois daquele sim inicial e do entrelaço sentimentimental só sabemos andar, a nos amar como dois eternos apaixonados.
Assim vamos a tocar os nossos dias e a nossa comum união. Cada vez mais presentes, um, na vida do outro, a alicerçar os nossos vínculos.
Continuamos nessa livre relação, à distância, a todo vapor.
Eugenia no seu canteiro público, no São João Batista, eu no meu espaço de sempre, no Luar.
Posso ter novos amores e ela também. Com pouco de ciúmes, mas sem contendas.
Podemos amar outros(as), que nos afeiçoarmos.
Aos que torcem contra o nosso apego afetivo, quase anormal, que desistam. — Ele veio para ficar; até que o destino ou a morte nos separe.
Fica aqui um pouco dessa nossa história sentimental.
Se o caro leitor desejar saber melhor sobre nós e mais especificamente sobre EUGENIA pergunte ao Dr. Google, ele lhe informará detalhadamente.
*Nemilson Vieira
Gestor Ambiental, Acadêmico Literário
(12:07:20).
Fli e Lang
VOCÊ…
Por Nemilson Vieira (*)
É a minha música mais preferida que aprendi a gostar de ouvi-la;
É a melodia perfeita que me acalma em momentos de preocupações;
Canção de ninar que me faz dormir na esperança de dias melhores;
A minha musa inspiradora que embala o meu mundo de ideias, de poesia…
Possui uma candura toda especial, uma beleza natural, um olhar penetrante que me deixa fascinado.
Ao se expressar verbalmente
ou na escrita é tão diferente das outras…
No tecer, na coesão, na coerência, em tudo que faz.
*Nemilson Vieira,
Acadêmico Literário
(03:05:15).
Fli e Lang
Há preciosas lições audíveis, para as nossas vidas que só iremos aprender em sonhos. Hoje recebi a minha, enquanto dormia, ouvi sobre “verdades ditas com palavras erradas”.
