Coleção pessoal de NandinhaS

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Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias.

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdoo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno voo e cai sem graça no chão.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento.

Escrever é como prostituição. Primeiro você faz por amor, depois para alguns amigos próximos e depois por dinheiro.

As pessoas tendem a colocar palavras onde faltam ideias.

Se Deus existe, por que Ele não me dá um sinal de Sua existência? Como por exemplo, abrir uma bela conta em meu nome num banco suíço?

As revoluções, como os vulcões, têm os seus dias de chamas e os seus anos de fumaça.

Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não sei.

Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema.

O que já fiz não me interessa. Só penso no que ainda não fiz.

Eu gostaria de viver como um pobre, mas com muito dinheiro.

Em arte, procurar não significa nada. O que importa é encontrar.

Se esses ontens fossem devorar os nossos belos amanhãs?

A verdade é que não há verdade.

É preciso ter dúvidas. Só os estúpidos têm uma confiança absoluta em si mesmos.

Os arquivos da polícia são nosso único passaporte para imortalidade.

A música é uma revelação superior a toda sabedoria e filosofia.

Pensamento duplo indica a capacidade de ter na mente, ao mesmo tempo, duas opiniões contraditórias e aceitar ambas.