Coleção pessoal de MuriloTurones

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Divino Devid Pereira

Foi Vereador e um grande homem em Palmeiras de Goiás, não por suas posses (porque não tinha) ou cargo, mais pelo seu amor a política e principalmente seu cuidado com a comunidade mais pobre em uma época difícil onde se tinha muito a fazer com os poucos recursos de uma cidade pequena em seu começo de desenvolvimento. Homem honrado, caridoso, e determinado em extrair o melhor daqueles que estavam a sua volta. Em inúmeras oportunidades dividiu o que tinha para ajudar o próximo, quando mencionei ser neto dele em algumas rodas, as pessoas de forma saudosa o chamavam de “Pai da pobreza”. Morreu aos 53 anos, isso a 22 anos, o dia do seu sepultamento foi doloroso e Palmeiras presenciou um dos maiores cortejos que a cidade já viu. Não tinha e nem deixou riquezas, seus últimos dias de vida, seu velório e seu sepultamento foram custeados por amigos como Itamar Perillo, Wilson Ramos, Dr. Osvaldo e muitos outros que sem hesitar estenderam a mão a família. Seu nome agora segue a sua reputação de forma ilustre, nome este, dado ao “Estádio Municipal Divino Devid Pereira”.E Ainda nos dias de hoje é um exemplo de político, defensor do uso correto do dinheiro público e incentivador da mais sensível “política social”. Para nós conhecedores da sua história, sua memória e seu nome também permanecerá viva para sempre em nossos corações. Agradecemos a Palmeiras de Goiás, hoje na pessoa do Sr Itamar Perillo e do atual prefeito Alberane Marques pela homenagem.

O mais complicado das mulheres que se dizem “difícil”, é que elas pensam que nós, homens decididos e insistentes queremos apenas uma bela conquista, quando na verdade estamos apresentando o melhor de nosso sentimento.

Aquele que olha e não toca, espera ansioso.
Espera o beijo. Ta louco pra sentir o gosto.

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

Você deixou tudo a tua cara
Só pra deixar tudo
Com cara de saudade.

Para quem me odeia

Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.

Com amor, da sua eterna.

Reconstituição


Tive de repente
saudade da bebida que eu estava bebendo...
tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava,
qual era a bebida...
Fui procurando entre copos e móveis
e dei com sua boca.

A saudade era dela
A bebida era o beijo.