Coleção pessoal de mupha

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Se choras por não teres visto o pôr do sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.

Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa.

A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.

Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras? - indagou o rapaz.

- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:

Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Não penses mal dos que procedem mal; pensa somente que estão equivocados.

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.

A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final.

Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein? Nem morta!

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.

A distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras.

O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele.

Lágrimas não são argumentos.