Coleção pessoal de MiriamDaCosta

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Deixo o copo meio vazio
ou meio cheio
para os pessimistas
e otimistas.


O meu copo transborda
nuances perfumadas de poesia.
✍©️#MiriamDaCosta

A Era dos Golpes


Defino o período atual em que vivemos
de "Ilha".... é cercado por todos os lados
de "Golpe".


Vivemos numa grande “Ilha”!
Um território à deriva,
cercado por todos os lados
por ondas sucessivas
de "Fraudes" e “Golpes”...


Golpes políticos,
golpes morais,
golpes financeiros,
golpes na inteligência,
na democracia,
no consumo,
na saúde e
na lucidez coletiva...


Uma ilha
onde cada maré traz mais um abalo,
e cada amanhecer nos pergunta
se ainda há Continente ,
Nação ou Sociedade
possível para aportar....
✍©️@MiriamDaCosta

Fiz uma aliança
com a paciência e o silêncio,
eles são imbatíveis
no decorrer do tempo.


Fiz uma aliança solene
com a paciência e o silêncio.
Eles não se apressam,
não se ferem
e não se desgastam
apenas atravessam o tempo
com a força indestrutível das coisas
que sabem esperar.


Eu, que já fui tempestade,
aprendi com eles
que nada vence aquilo
que permanece firme
no seu próprio ritmo de eternidade.


Fiz uma aliança mansa
com a paciência e o silêncio.
São meus companheiros antigos,
guardiões do instante.
No decorrer do tempo,
descubro que eles vencem tudo...
o ruído das urgências,
o peso das inquietações
e das horas que tentam me arrancar
de mim mesma.
Com eles, aprendi a respirar o mundo
no sopro suave do que não pressiona,
mas floresce...
✍©️@MiriamDaCosta

Às vezes penso
e chego até a acreditar
que eu não posso me conter...

sou limitadíssima
para a imensidão
que a minh'alma
recolhe em si...

e talvez
por isso...
me transbordo
em derivados
de partículas de essência...
✍©️@MiriamDaCosta

O melhor do Brasil é o seu povo,
esse povo múltiplo, nascido da mistura de etnias, culturas e histórias
que tece, dia após dia, a grandeza do país.
O pior do Brasil é o persistente complexo de vira-lata,
ainda encarnado em parte desse mesmo povo,
submisso às velhas soberbas imperialistas e às heranças coloniais
que insistem em moldar mentalidades e destinos.


O melhor do Brasil é o seu povo:
um mosaico vivo de sangues, cores, vozes e batalhas,
uma multidão que insiste em ressurgir,
mesmo quando o país tenta afogá-la no próprio descaso.
O pior do Brasil é o vírus antigo do vira-latismo, essa servidão tatuada na alma,
herdada de grilhões que nunca foram quebrados,
apenas polidos, disfarçados e impostos como destino.


O melhor do Brasil é seu povo plural,
tecido de afetos, tambores e memórias,
um jardim humano que floresce
nas línguas, nos ritmos e nas mãos que constroem cada amanhecer.
O pior do Brasil é o velho eco colonial
que ainda assombra corações e gestos,
um sopro servil que tenta calar a própria grandeza
e dobrar-se diante de poderes que não lhe pertencem.


O melhor do Brasil é o seu povo,
gente que me lembra casa, abraço, cheiro de comida na panela,
gente que ri alto, que sofre fundo, que segue apesar de tudo.
O pior do Brasil é essa tristeza educada,
esse medo de ser grande,
esse reflexo de se curvar ao que vem de fora
como se faltasse orgulho na própria pele.


O melhor do Brasil reside no povo,
na vastidão existencial de sua diversidade,
onde identidades múltiplas se encontram
para criar um sentido coletivo de ser-no-mundo.
O pior do Brasil é o complexo de vira-lata,
uma sombra psíquica herdada da história,
que transforma a autodúvida em hábito
e a subserviência em uma forma trágica de pensar o próprio destino.


✍©️@MiriamDaCosta

O melhor do Brasil é o povo brasileiro,
(aquele povo multi étnico e multi cultural-
original, criativo e único).


O pior do Brasil é o complexo de viralatismo, ( aquele povo, ainda submisso e servil às soberbas explorações imperialistas e colonialistas).


✍©️@MiriamDaCosta

Ode à Proclamação da República do Brasil
❤🇧🇷15 de Novembro 1889 ❤🇧🇷


Ergue-se a manhã republicana,
desenhando no céu
um novo fôlego de Pátria.
Era 15 de Novembro,
e o Brasil, cansado de tutelas,
desabotoou do peito o velho império
para inaugurar, com passo firme,
o sonho da cidadania.


Sob o trotar dos cavalos,
sob o peso dos anos que pediam mudança,
o verde-amarelo respirou diferente:
livre, lúcido, desejoso de futuro.
Não foi um grito,
não foi um conflito,
não foi um levante de espadas
em brilho feroz ...
foi uma decisão escrita no ar,
uma convicção que amadureceu
em silêncio
na consciência
até tornar-se ato.


E, assim, a República nasceu:
não perfeita,
não plena,
mas necessária.


Nascida do gesto brusco da História,
erguida nas mãos de quem acreditou
que a Nação merecia voz,
que o povo merecia lugar,
que o Brasil cabia no horizonte
e não num trono.


Hoje, 15 de Novembro,
recordamos não apenas a data,
mas o impulso,
o sopro que convida, ainda,
a sermos mais justos,
mais íntegros,
mais conscientes do peso do que herdamos
e da grandeza do que podemos construir.


Salve a Nossa Amada República,
quando ela cumpre seu nome.
Salve o Nosso Amado Brasil,
quando ele se faz povo.


✍©️@MiriamDaCosta

Um dia,
eu sussurrei à brisa
que queria escrever uma poesia...
Logo depois,
ela voltou para me arrastar
num vendaval de versos...


Certa vez,
eu confessei à brisa,
quase em segredo,
meu ( constante) desejo inquieto
de parir uma poesia...
Mal terminei o sussurro
e ela voltou feroz, decisa,
me puxando pelos pulsos,
me lançando inteira
num vendaval de palavras
que me cortavam e me curavam
ao mesmo tempo...


Um dia,
eu murmurei à brisa
que meu coração ansiava
por escrever poesia...
Ela ouviu.
E, suave como quem conduz um destino,
voltou para me tomar pela mão,
erguendo-me delicadamente
num bailado de versos,
onde cada sopro
era um convite para sentir
e cada palavra
um abraço do vento...
✍©️@MiriamDaCosta

A aridez dessa contemporaneidade

Vivemos uma época em que a inteligência,
a criatividade e o talento perdem espaço
para a estultícia, a esterilidade e o hebetismo.
O mais inquietante é que essas últimas parecem ser não apenas toleradas, mas premiadas e aplaudidas...

Estamos atravessando um tempo estranho,
um tempo em que a ignorância veste gala,
a mediocridade desfila confiante, e o talento é silenciado.
A estultícia virou espetáculo,
a esterilidade virou mérito
e o hebetismo, agora, é aplaudido de pé...

Há dias em que sinto que a inteligência
anda cansada,
que a criatividade se recolhe,
e que o talento se torna um sussurro
no meio do alarido...
Enquanto isso, a estultícia dança,
a esterilidade sorri para as câmeras,
e o hebetismo colhe aplausos...
✍©️@MiriamDaCosta

O destino ambicioso do Poeta


Ele nasce para Ser,
vive para Escrever,
morre para ser lido,
renasce sem nunca ver
e torna-se eterno sem nunca saber...


Ele nasce com o verbo latejando nas veias,
a alma em chamas de dizer o indizível,
vive entre o gozo e o abismo das palavras,
sangra no papel como quem se oferece ao tempo.
Morre quando a tinta seca,
mas o eco de sua febre permanece.
Renasce em cada olhar que o lê,
sem jamais saber que ainda pulsa
na carne do silêncio dos outros...


Ele vem ao mundo com um sopro de eternidade,
vive escrevendo para compreender
o próprio mistério.
Morre deixando rastros de si em cada verso,
renasce no coração de quem o lê,
e permanece, suave e invisível,
no murmúrio das páginas que o guardam...
✍©️@MiriamDaCosta

A COP30 de Belém?!
A hipocrisia apelidada de :


1° Gestão Sustentável de Florestas
2° Oceanos e Biodiversidade
3° Transformação da Agricultura e Sistemas Alimentares
4° Construção de Resiliência em Cidades, Infraestrutura e Água
5° Promoção do Desenvolvimento Humano e Social


Mas, na realidade, uma verdadeira bancada de oportunidades de negócios... uma feira, onde quem, financeiramente,
contribui mais ... leva (explora) mais.
✍©️@MiriamDaCosta

❤ Ode ao Caboclo Boiadeiro "Zé Mineiro da Estrada *❤
(Entidade de luz da Umbanda)


Salve o vento das campinas,
salve o pó da estrada antiga,
onde ecoa o passo firme
do Caboclo Boiadeiro Zé Mineiro!


De chapéu de aba larga,
olhar que tudo enxerga e nada teme,
ele vem montado no vento,
guiando boi, alma e destino.


Traz no peito o som do berrante,
na voz, o tom da coragem,
e nas mãos calejadas,
a bênção que acalma e protege.


Caboclo das encruzilhadas claras,
que conhece os atalhos da vida e do espírito,
anda entre mundos com humildade,
mas sua luz é sol de meio-dia.


Nas horas difíceis, é ele quem chega:
com cheiro de terra molhada,
com canto de galo e brisa mansa,
espantando sombra, curando mágoa.
Saravá, Boiadeiro da Estrada!


Saravá, Mineiro de fé!
Teu chicote não fere, desperta,
teu laço não prende, liberta.


És guardião de caminhos,
és canto de liberdade e justiça.


No toque do tambor, tua alma dança,
no silêncio da mata, tua força fala.
Saravá, Zé Mineiro!


Que tua luz siga conduzindo
as boiadas cansadas das almas humanas
rumo ao terreiro da paz.


XETRUÁ!!!
Salve Seu Zé Mineiro da Estrada!
Gratidão por ser meu fiel companheiro!
✍©️@MiriamDaCosta

Xi Jinping x Influencers


A China desligou o microfone da ignorância.
Xi Jinping ergueu o olhar e decidiu:
no palco digital, só fala quem sabe o que diz.
Quem ousar falar de medicina, finanças, direito ou educação
terá que provar o saber,
não bastam os filtros, nem os sorrisos, nem o número de seguidores...


Pequim diz que não censura,
apenas regula o delírio.
E talvez, pela primeira vez,
a loucura precise mesmo de um manual.


As redes, esse novo Coliseu,
deram megafones à ignorância,
e o espetáculo da desinformação
virou entretenimento diário.


Influencers vendem cura,
pregam riqueza,
ensinam sem saber,
enganam sem remorso.


O Ocidente chama isso de “liberdade de expressão”.
Mas que liberdade é essa
que aprisiona o pensamento
nas grades do algoritmo?!


O palco é imenso,
o senso, pequeno.
Na China, são bilhões de vozes,
e o mercado da influência vale fortunas.


No Brasil, multiplicam-se
os que vivem de luz,
ou do reflexo dela.
Milhões criam conteúdo,
poucos criam consciência.


Diploma é detalhe,
o que vale é o alcance.
E assim seguimos,
tateando a beira do abismo digital,
onde o eco do nada se confunde
com o som da fama.


Pequim age por diagnóstico,
nós, por impulso.
Eles tentam curar a febre.
Nós ainda aplaudimos a febre.


E a pergunta fica suspensa no ar,
como um post sem curtidas:
será censura ou sanidade?


Resta saber o que o Brasil fará à respeito...
✍©️@MiriamDaCosta

.
Façam o destino ficar ciente
que eu ainda
estou em pé,
e que, se ele quiser obstinar-se
em pôr-me à prova,
há de perceber, cedo ou tarde,
que sou mais obstinada do que ele...


Avisem o destino,
gritem se for preciso,
que ainda respiro, inteira,
mesmo quando ele me joga ao chão...


Que, se insistir
em medir forças comigo,
há de sangrar primeiro,
porque a minha teimosia
nasceu da dor,
e a dor é mais antiga
que o próprio destino...


Sussurrem ao destino
que eu ainda floresço,
mesmo após tantos invernos...


Que, se ele quiser provar-me,
vai descobrir em mim
uma obstinação mansa,
feita de fé própria e resistência,
um coração que insiste,
mesmo quando tudo cansa...


E esse tudo, por sua vez,
acaba cansando-se...


Lembro-me bem
quando tinha 8 anos,
enquanto minh'alma sangrava,
proferi que o mundo
poderia desmoronar sobre mim...
que eu restaria em pé,
firme e forte,
pronta para mais uma das suas...


Hoje, com quase 59 anos ,
ainda estou aqui
em pé
firme
forte
inteira
intensa
e plena de poesia.


✍©️@MiriamDaCosta

Será algum tipo de coincidência...


Será alguma forma da Natureza se fazer presente e se rebelar a tanto blá-blá-blá e sórdidos interesses vários...


Mas... É FATO!


Enquanto no Norte do Brasil está sendo sediada a COP30 , com toda a sua teatralidade e discursos hipocritamente infindáveis ...


No Sul do Brasil assistimos á devastação de uma inteira cidade causada por um ciclone tropical...


A crise climática é REAL e está dando, sem piedade, suas bofetadas na cara do negacionismo...


Para esfriar o Planeta
e tentar placar a fúria
da crise climática...
é necessário esfriar
a ganância desmedida
das indústrias mundiais...


✍©️@MiriamDaCosta


#COP30 #Belém #Paraná #Tornado
#MeioAmbiente #CriseClimática
#CicloneTropical #Brasil

Eu IA acreditar em alguns vídeos e imagens que circulam nas redes sociais...
mas, o meu QI, naturalmente, não permite.
✍©️@MiriamDaCosta

Ode aos dias nublados☁️


Eu gosto dos dias cinéreos,
eles me impulsionam à introspecção,
a caminhar com passos lentos
mas decisos nas trilhas d’alma...


Nos dias nublados,
a natureza parece acalmar
os ânimos dos seus elementos ...
as aves se recolhem, a praia se aquieta
e as árvores cochicham em murmúrio baixo...


É como se o mundo inteiro
suspendesse o fôlego
para escutar o próprio silêncio...


E eu,
me deixo envolver por essa pausa,
por essa ternura velada do céu,
onde o cinza não é ausência,
mas presença suave do mistério...


Desde sempre,
há em mim uma reverência silenciosa
por esses dias cinéreos,
eles me distanciam, me protegem
de toda essa superficialidade do mundo
e me guiam à profundeza branda do ser...


Nos dias nublados,
o mundo parece conter o grito,
as cores se retraem,
e o ar, espesso e morno,
me obriga a sentir o peso leve do tempo...


Caminho por dentro,
com passos encharcados de memória,
ouvindo o eco de tudo o que ainda pulsa
sob a penumbra do meu próprio peito...


O céu, coberto,
me lembra que a luz também se recolhe
para curar as feridas da claridade...


Eu gosto dos dias nublados,
eles falam baixo,
como quem entende o silêncio d'alma...


Neles, o tempo desacelera,
as cores se tornam pensamento,
e o céu veste seu manto silente...


Há uma ternura no cinza
que o azul jamais soube expressar...
uma quietude morna,
um convite a repousar
o coração que pensa
e a cabeça que sente...


Nos dias nublados,
eu também me torno bruma,
flutuo entre lembranças e versos,
e encontro abrigo
no colo invisível da terna melancolia
que me acolhe em poesia...
✍©️@MiriamDaCosta

🌬️ Ode à Ventania 🌪


O vento chegou de improviso,
veloz e potente,
balançando as árvores do quintal
como se as chamasse para dançar
em seu impulso frenético...


As folhas, dispersas, formavam
um corpo de balé no ar,
seguindo a cadência rítmica
do vento...


Ó ventania!
Às vezes tão cruel,
arranca e destroça
tudo o que encontra em seu percurso;
outras vezes, com maestria,
ensina que há momentos
para parar e observar,
para entender que é necessário deixar ir
e acolher o que deve vir...


Ó ventania!
Chegaste como fera solta,
rasgando o silêncio do quintal,
fazendo das árvores tuas parceiras
numa dança insana de poder e vertigem...


As folhas,
oh, as folhas!
eram fragmentos da vida
voando sem destino,
sopradas por tua fúria caprichosa...


Ó ventania,
cruel como quem ama demais,
que arranca raízes,
derruba o que resiste,
e ainda assim
traz o sopro que renova,
o caos que purifica...


Ensinas, sem palavras,
que o que parte
também ensina a ficar,
e que só o que se entrega
conhece a leveza do ar...


Ó ventania!
O vento veio de repente,
como quem tem pressa de viver,
trouxe em si o rumor do tempo
e o perfume das lembranças antigas...


As árvores se inclinaram em reverência,
e as folhas, desprendidas,
dançavam como almas libertas
sob o toque invisível da ventania...


Ó doce e brava ventania,
que às vezes fere,
mas também consola,
tu me recordas
que tudo o que parte
abre espaço para o novo respirar...


Há beleza no que se despede,
e quietude no que permanece...
assim como o vento
que passa, mas deixa a alma...
✍©️@MiriamDaCosta

🗓Brasil, Novembro de 2025 🇧🇷

O mundo inteiro está na Amazônia.
(Os maiores exploradores e depredadores do Meio Ambiente: EUA e China, não!)
Mas todos estão de olho gooordo nas riquezas naturais do Brasil...

A Amazônia virou vitrine e banquete.
O mundo todo se acotovela dentro dela,
políticos, corporações, falsos salvadores,
jornalistas, repórteres, simples curiosos e até caçadores do seu momento famoso entre os "grandes" do Planeta ou diante das câmeras e microfones da imprensa...

*(fora aqueles com a única intenção de afirmar com orgulho durante e depois: "Eu estou aqui!" ou "Eu estive na COP30 Belém!" , com tanto de selfs e publicações nas redes sociais... ( fenômeno/distúrbio social já corriqueiro , infelizmente!)...

Curioso: os grandes predadores da Natureza,
EUA e China, assistem de camarote,
enquanto os abutres rondam nossas florestas
com fome de ouro, petróleo, poder e lucros inimagináveis...

Todos querem um pedaço valioso do Brasil,
mas, ninguém quer defendê-lo de verdade!

A Amazônia respira
(sufocante e mais ainda sufocada...)
sob os olhares estrangeiros
( recheadissimos de cobiça...)...
Sua seiva é desejo,
sua terra, promessa,
suas águas, ambição...

Os dois grandes impérios,
distantes e silenciosos,
observam de longe
(mas com o interesse dentro)
o verde amazônico pulsar
rios de vantagens e lucros...

E o Brasil, entre orações, promessas,
lutas, resistências, explorações, manifestações,
descasos, envenenamentos, desastres ambientais e contratos que ultrapassam o imaginário coletivo...
tenta, ou melhor, deveria proteger
o que ainda é seu , que além do inestimável patrimônio mineral...
é inefavelmente, o pulmão vivo da Terra
e o coração pulsante da Vida do Planeta...

Mas...mas... mas...
Eles defendem,
não a Natureza,
e sim, o lucro deles!

Eles estão preocupados,
não com a crise climática,
e sim, com o abastecimento de matérias primas para as indústrias deles!

E eu, simplesmente,
escrivo toda essa hipocrisia
que observo ...
sem nada mais poder fazer
contra a ganância desses "poderosos"...
escrivo esperando que me leiam e
reflitam ...
Mas ... mas...mas...
Não sigo utopias de que tudo vai mudar...
que vamos conseguir salvar o planeta
e etc e tal...
Não sou pessimista!
É a realidade que é pessimamente e desumanamente irracional ...
E isso sim que é PÉSSIMO à 360°.
✍©️@MiriamDaCosta
📸 #Amazônia #Pinterest

#COP30 #COP30Belém #Brasil
#CriseClimática #CriseAmbiental

❤Ode à Língua Portuguesa escrita e falada no Brasil 🇧🇷


(Brasil, 5 de novembro – Dia Nacional da Língua Portuguesa)


Ó língua viva,
que canta em mil sotaques,
que mistura mares e sertões,
cheiros de terra molhada,
de café fresco,
de samba e de oração.


Tu nasceste além-mar,
mas floresceste aqui,
nos lábios mestiços
de um povo que inventa palavras
como quem reinventa o próprio mundo.


És rio caudaloso,
onde o “oxente” e o “tchê” se encontram,
onde o “uai” dança com o “bicho”,
onde o “véi” abraça o “guri”,
e o “mana” sorri para o “moço”.


És língua de drible e de poema,
de luta e de reza,
de sertão e de favela,
de Machado e Graciliano
de Maria Firmina e Cecília
de Júlia Lopes e Raquel
de Carolina Maria e Emília Freitas
de Rui Barbosa e Drummond,
de Clarice e Conceição
de Cora Coralina e mais , muito mais!


Em Ti cabem o grito e o silêncio,
a prosa do povo e o verbo do sonho,
a gíria da esquina
e o verso que sobe aos céus.


Língua nossa,
mistura bendita de África, Índio e Portugal,
tua voz é corpo e alma do Brasil ,
e quando dizes “saudade”,
é o coração do mundo que entende.
✍©️@MiriamDaCosta