Coleção pessoal de MiresGuedes

81 - 100 do total de 246 pensamentos na coleção de MiresGuedes

A desilusão de agora será bênção depois.

Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser.

A realidade é uma ilusão, embora bastante persistente.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

Se pudéssemos ficar juntos em outro lugar, então seria um final feliz.

Ame muitas coisas, porque em amar está a verdadeira força. Quem ama muito conquistará muito, e o que for feito com amor estará bem feito.

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.

As pessoas tomam caminhos diferentes em busca da felicidade e da satisfação. O fato de que o caminho de alguém não coincida com o seu não quer dizer que vocês se perderam.

Disfrutamos do calor porque já sentimos frio. Valoramos a luz porque conhecemos a escuridão. E compreendemos a felicidade porque conhecemos a tristeza.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

Talvez fosse só um sonho muito convincente que eu confundi com a realidade.

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

Talvez fosse fácil - como segurar a mão dele ou ter seus braços me envolvendo. Talvez fosse ótimo. Talvez não fosse uma traição. Além disso, a quem eu estava traindo, aliás? Só a mim mesma.

O verdadeiro amor estava perdido para sempre. O príncipe nunca voltaria para me despertar de meu sono encantado com um beijo. Eu não era uma princesa, afinal. Então, o que eu dizia o protocolo dos contos de fadas sobre outros tipos de beijos? Do tipo comum, que não quebra feitiços?

De muitas maneiras verdadeiras, eu o amava. Ele era meu conforto, meu porto seguro. Naquele exato momento, eu preferia que ele me pertencesse.

Eu parecia uma lua perdida - meu planeta destruído em algum cenário desolado de cinema-catástrofe - que continuava, apesar de tudo, a rodar numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.

Mas eu não tinha muitas alternativas... É que cheguei a um ponto em que tive de escolher... Às vezes, não há como conseguir um meio termo.

Eu sempre o amaria e isso nunca, jamais, seria suficiente.

Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.