Coleção pessoal de marcuspatrick

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Chove na tarde de verão
A chuva desce sobre o telhado
Da minha casa, e das que moram ao lado
A chuva desce até o chão
Caminhando sobre o asfalto
E dando vida ao verde que já estava amarelado

Um dia sonhei que tinha ido embora
Em qualquer lugar, aonde não se cuidam as horas
Bem longe daqui, do lado de lá
Alem do horizonte, aonde eu posso sonhar
Sonhei também que podia voar
E quando acordei, ainda estava sonhando

A madrugada passa, devagar, calma...
Lentamente se mistura, no instante de um momento
A madrugada passa, e eu ouvindo a voz do silêncio

Que o vento sempre sopre ao nosso favor
Que a musica não termine antes da festa acabar
Que pelo menos um domingo possamos ver o sol se por
Que encontramos esperança quando a luz interior se apagar
Que plantemos muita bondade, mesmo que colha só um pouco de amor
Que sobrem boas lembranças quando a saudade apertar
E que um dia a gente possa dizer que valeu a pena esperar

Caminhando pelas rua de Porto Alegre
Pela única vez eu te vi, no fim de Abril
Terminando o dia e começando o frio
Teu sorriso era tão lindo, como o sol se pondo no Guaíba
Ali estava ela, na Redenção numa tarde de domingo
Tomando chimarrão com suas amigas
Me faltou coragem de puxar assunto, talvez dizer o que naquele momento eu sentia
'Ah, como era lindo teu sorriso guria'
Eu tinha 14 anos, e pela vergonha a chance de te conhecer perdi
Muito tempo se passou, mas ainda lembro de ti

Eu posso ouvir o barulho que a chuva faz
Queria ser como ela, que não volta atrás
Que se mistura tão de repente
E quando cai lá de cima, morre e nem sente

O amor é como um pesadelo na madrugada
Quando se ama é fácil sonhar, e quando se sonha é difícil acordar

Sentir é escrever...
Escrevo porque sinto
Sinto a nescidade de querer sempre mais... Mais das estrelas, mais do vento
Mais do infinito, mais de mim
Escrever é gritar em silencio
Escrever é a voz do coração
Escrever é o desabafo da alma
Escrever é o maior motivo, a verdadeira razão

Mais um dia que o sol iluminou
Bons momentos que se foram tão rápido
E o tempo passou
Os melhores amigos que não há mais
Mas a saudade ficou
E naquele dia cinza e chuvoso, na companhia da solidão
O vento me abraçou

Enquanto isso eu continuo sonhando
Sem saber o que me espera, ou se ainda vem
Enquanto isso a vida vai passando
Cada minuto que o tempo me consome, diminuem as chances de encontrar aquele alguém
Enquanto isso eu vou deixando
De me importar com tantas coisas, e dar valor a quem me faz bem
Enquanto isso o sol continua brilhando
Pra quem sonha acima das nuvens, ele sempre vem

Procurei nas estrelas te encontrar
Procurei em outros planetas, mas você não estava lá
Procurei na lua, e em cada cometa
Atravessei a via láctea
Já dei três voltas no sistema solar
Nem que demore 2 milhões de anos luz, eu vou te encontrar
E quando o nosso amor ultrapassar o espaço tempo
Te pedirei em casamento
Pra que a gente passe um fim de semana em vênus, na temporada de verão
E no inverno, esquiamos em Plutão

Tão perto ou tão distante, existe um olhar
Que ainda não encontrei, mas sei que esta em algum lugar
Brilha mais que um cometa, mais do que as estrelas podem brilhar
Aonde eu encontro esse olhar?
Infinito como o azul do céu, que se mistura no mar
Mais intenso que a chuva, mais que o brilho do luar

Foram elas que pintaram o céu de cinza, e choveu
Em algum lugar entre ruas e calçadas, a chuva se perdeu
Das nuvens ela nasceu, mas viveu tão pouco,
e no asfalto frio, simplesmente morreu
As vezes ficam mais de um dia,
mas o vento sempre as muda de lugar
Os dias passam, mas passam de vagar
E quase sempre é assim
Tudo vem, tudo vai
E o que fica em mim
Em muitos já não há mais

Quase tudo passa...
O vento, a tristeza, a chuva, a felicidade...
Mas não importa o que eu faça...
A ’saudade’ não passa.

Hoje foi mais um dia, que eu tentei, mas não consegui sorrir
Hoje foi mais um dia tão sem sentido
Que nem o vento passar, pude sentir
Hoje foi mais um dia, como se eu nunca tivesse existido

As vezes mas quase sempre, eu penso de mais
E por pensar assim, culpo o que não fiz ontem, o que poderia ter feito hoje
E o amanha tanto faz
As vezes, mas quase sempre, eu só queria tentar...
Tentar simplesmente, não pensar
E quando vê, nem deveria ter tentado
Seria bem mais simples, se eu não tivesse pensado

Ouço passos na escada
E na janela dos fundos
O barulho de carro na estrada
Já passou, foi só um segundo
Ouço a porta se abrindo
Que até meda um calafrio
Imaginando gnomos dormindo
Fico triste ao ver o copo de café vazio

Não deixe que mais um dia, termine em vão
Não deixe o que há de bom, atravessar a rodovia e se perder na contra mão
E quando a tristeza bater a porta, faz de conta que é poesia
E busque inspiração

Se viver for apenas acordar, ir lavar o rosto, tomar café da manha, ir trabalhar
Se viver for apenas caminhar pela calçada, pagar as contas, atravessar a rua
Se viver for apenas chegar em casa, tomar um banho, assistir a novela, dormir
Se viver não for chorar, sentir...
Se viver não for imaginar, sorrir...
Se viver não for pensar, sonhar...
Então que venha logo a noite, pra eu dormir e não acordar...

19 anos ele tinha...
Era só mais uma sexta a noite
O computador ligado com o Word aberto, e o cursor que piscava
Uma garrafa de wisk ao lado, e pela janela na rua chovia
Já era tarde, e com a solidão ele bebia, outra dose de saudade, misturada com melancolia
Quase 5 da manha, e na rua... chovia chovia
Uma simples noite chuvosa, uma garrafa de wisk barato, um garoto de 19 anos, sozinho no quarto