Coleção pessoal de marcos_amaro_1

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⁠A dureza da vida não te abala
Nem por um instante
Mentira!?
Claro, não quer deixar transparecer
A fragilidade
Pois é humano, demasiado humano.
Tua força está no ato de amar
Incondicionalmente
Sem ver o tempo passar
Agora, tens netos
E duplamente vai acarinhar.

⁠Tu és irradiante
Brilha a todo instante
Ainda que ache que não é o bastante.
Mas tenha a certeza
Do valor que você é
Porque sua presença é mais
Que importante
Parabéns pelo dia
E pelos que virão
Daqui em diante

⁠Sei, acordei cedo
Mas foi pra te ver em formas sinuosas
Entretanto tenho que confessar
Como em um enredo
Que tenho medo
De perder
O que todo dia luto pra conquistar
Você por inteiro

⁠Oi! Não tinha que ser assim
Mas, foi um querer
Que só foi aumentando
À medida que você foi se aproximando
Em um momento eu não dava nada por mim
E você, nessas idas e voltas
Nada sabe se o amor chegou
Ao fim

⁠Não sei da onde eu vim
Muito menos pra onde irei
Mas deixei marcas, que nunca esquecerei
Boas, sim.
Em sua maioria
Algumas, nem tanto assim
Este sou eu
Sem saber da onde vim
Nem pra onde irei

⁠Caiu do terceiro vários dias
Subiu aos céus, mas nada havia
Sua labuta era comer
Sem deixar nada por acontecer
Magrela de nome
Ainda que não tivesse fome
Jaz agora,
Não sei aonde

⁠Passo o grafite sobre a folha branca
E quase sem querer
Sua face brota tão forte quanto o luar
Seria inútil a vã tentativa de ludibriar
Um desejo sublime
Que o tempo, em questão de horas,
Dias, ou anos
Não foi capaz de apagar

⁠Hoje te vi pequena novamente
Vi seus cabelos enrolados
Sua mãe esbravejando
Em um minuto, parte de nossas vidas passou
Essa pequena partícula de tempo
Encapsulou momentos
Que só voltam
Através de nossos sentimentos

⁠Foi a minha revelia,
Não chegou ao meu conhecimento
O que acontecia,
Minha mente tapava meus olhos,
Era tudo muito nebuloso,
Afastou, afastou e continuo afastando.
Queria saber, mais que poderia.
Pura ilusão,
De que algum dia,
Estaria pleno de satisfação.

⁠Lâmpada incandescente,
Apagou,
Já não brilha mais,
Há calor ainda,
Mas finda.

Sagaz, tenaz.
Tua alma é capaz
De reafirmar
A ode ao amor
Sinto, é demais

⁠Não é o que eu queria falar, mas o possível
Tentei, mas não consegui
Foi impossível
Não foi por amor
Vã tentativa do verossímil
Às vezes que pensei
Nada
Terrível

⁠Foi vã a a filosofia que tinha te esquecido
Por mais que tentasse
Não foi consentido
Há uma uma força maior
Ela nos une
Ainda que haja uma dor consentida
Te quero
Por mais que um momento
Que finda

⁠São coisas tão triviais
Que mal lembramos
O contato com os amigos
O amor da família
O trabalho repetitivo
Mas nos damos conta
Quando não temos mais
O nosso erro é pensar
Que sua falta não ocorrerá
Jamais

⁠Se perdeu, caiu
Quebrou, não volta mais
Toquei, suas partes já não se unem
Vão ficar às lembranças
De cada gole
Que minha boca não tocará jamais
Foi o vento,
Soprou forte demais

⁠A moldei conforme o meu prazer
Suas formas sinuosas eram parte
Da minha confusão mental
Mas de barro não era
Real,
Tão real que podia beijá-la
Perene,
Tão perene que não podia tocá-la
Se desfazia
Era uma fantasia
Um modelo ideal
Mas como? Se o idealizador imperfeito é.
Certo é que um pouquinho de amor
Bastaria

⁠Brasa louca
Em teus lábios desce
Anda com sabores que ainda queres
Beija sem saber
Na linda sensação que persegue
Louca brasa
Sei o que tu ainda...

⁠Te amarei para sempre
Sem teu rosto ver
Pois preciso lhe conceber
Já que apenas ouço
Sua voz ao longe
Clamando por me querer
Sim, ao seu chamado
Vou responder
Tocando em seus lábios
Até o amanhecer

⁠Ele se foi,
era o tempo,
em que acreditava nas pessoas,
no futuro,
agora vivo para passar o tempo,
e creditar aos outros,
um tempo, um futuro,
como exército de reserva,
mais forte que eu,
não queria,
mas...

⁠Ouço, um barulho, era apenas seus passos
Você chegando em casa
E eu esperando o seu abraço
Ainda que fosse por um breve instante
De uma vida já sofrida
Mas forte como aço
Que se derrete como manteiga
Ao ver seu desembaraço
Quero apenas mais um pouquinho de tempo
Para te amar bem de pertinho
Sem deixar espaço.

⁠Era espuma,
Não!
Era apenas uma bruma,
Que ao passar do tempo,
Se desfez,
Se refez,
Se desfez,
Se refez.
Enquanto houve vida.
Que em vida houve
um eterno...
Refez, desfez.