Coleção pessoal de MagaiverW

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Soam os sinos, incendeiam-se os olhos, a carne se esmaga sob a carne.Pele contra pele, lábios contra lábios, entre beijos e caricias nossos corpos se tocam e se consomem...

Embriago meus olhos em uma garrafa de whisky qualquer, para não ver o mundo se esconder atrás das nuvens quando a verdade chegar...

Nossos corpos se entrelaçam, ritmados ao som de uma dança épica. Soam os sinos, os olhos incendeiam, nossos lábios se esmagam.Pele contra pele, lábios contra lábios, entre beijos e caricias nossos corpos se tocam e se consomem...

E então quando não existirem mais palavras para expressar a poesia, verás que os mais belos poemas estavam contidos no corpo de uma mulher.

Baby é tão sem sal ser normal
Prefiro as luzes da noite
E um amor de verão com um belo final

Alguns cigarros e umas boas risadas
Ardentes amasso entre vazias garrafas...

Atraz de uma vitrine ela suspira
Ela tem sorriso de sol e olhos de luar
Voz de deusa e lábios de mar

Nossos olhares se cruzam todos os dias
Apenas um oi surje no vazio cruel
Mas minha mente diz: Eu te quero
Meus lábios desejam os teus
Sem medo ou pudor

Você sentada ao lado de um balcão qualquer
Eu a provocar nossos comprimeitos
Não resisto a tua beleza
Quase enlouqueço de tanto desejo
Eu cruzaria os céus apenas para provar teu mel

Boa noite é o que dissemos no nosso ultimo confronto
queria eu morrer no calor de seu corpo

Sob o ventre dourado ouviu-se uma voz ecoar
Meus olhos desceram então sobre tua beleza
Como dois voyotes ébrios pela madrugada

Entreguei-me ao caos
Beijei com ardor a morte
Me saciei em teu inferno
Tornei-me visceral...eterno

Vamos marinheiros
O que esperam?
Cruzaremos as estrelas
E navegaremos até o útero da noite
Pois só ela tem o poder de nos consolar

Ó entranhas
Que me arrebatas
Ao fim de cada noite
Já absorvi seus socos garrafais

Os vomitei em papel
Em forma de licores baratos
Expeli seu maldito odor
De contra o espelho

Ó frascos vazios
De coragens baratas
Que pelo chão dormem espalhadas
Neste lapso tardio

Este amuntuado de carne magra
Palhaço assustado
De olhar vazio, pálido
De sorriso quebrado

Não aguento mais olhar nos olhos dele
Tirem ele daqui
Vamos, tire-me daqui...

A imaginação e os sonhos são uma espécie de fuga da realidade.Um processo de purificação e preparo ao qual a alma precisa passar para filtrar todo os horrores do mundo e se preparar antes de se entregar a beleza.

A poesia tem em seus versos a fúria dos ventos e a beleza de um anjo de seios fartos.

Malditos sejam os poetas, malditos sejam, por possuírem tal magia.Eu os amaldiçoou.

Já era tarde, pouco se ouvia o som das almas.Olhei para lua, acendi meu ultimo cigarro e tomei um senhor gole de veneno, cujo os antigos poetas costumavam tomar em noites más.Guardei meus gritos em uma caixa escura, enterrei meus silêncios no porão de minha alma, fiz de meus olhos meu único escudo, inerte e mordaz...

Abriu-se as asas a beleza
diante de meus olhos,
quase ceguei-me de tanta poesia.
Trancafiei o ar em meus pulmões,
paralisei,
congelado com o eclipse de seu corpo,
seus olhos de serpente.
Ó tormento dos poetas,
naquele instante não havia mais nada a se fazer
a não se admira-lá, ama-lá...

O ladrão de fogo teve o coração roubado, mas da forma mais bela que se pode imaginar.

Não há poetas, apenas loucos apaixonados demais para manter seu amor em silêncio.

A aranha tece a teia, o poeta, a beleza.

O poeta é um alquimista das palavras.

Uso palavras para descrever meu silêncio.

E como num aquário sobre a noite me vi perdido em meio aos lobos, escalando meus próprios ossos, degustando os últimos versos que restavam no copo...