Coleção pessoal de luiselza

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Aquele(a) que alguém desejou, direta ou indiretamente, conhecer e conheceu, será sempre uma constante fonte de inspiração e aprendizado. Aquele(a) que alguém não desejou conhecer, e nem fez por onde conhecer, mas conheceu, será, sobretudo, um permanente teste de firmeza.

São ricos os que choram pelo que quiseram e puderam amar. Também são ricos os que superaram a dor de serem impedidos de amar o que queriam e deveriam ter amado.

Com chuva ou sol, calor ou frio, lágrimas ou sorrisos, todos os dias são um presente maravilhoso, pelo (não) simples fato da minha consciência de ser e estar no Universo.

Aceito que a vida me traga metades para sentir, mas nem estas sentirei pela metade.

Quando o medo da dor de arriscar for proporcional ao tamanho do (im)possível que se deseja, ainda em homenagem aos que jamais puderam, não podem ou nunca mais poderão sequer querer, é hora de tentar; e conseguir.

Comodismo é um dos nomes que se dá à inconsistência do receio de perder aquilo que não se possui.

Apenas o mover do espaço tempo pode mensurar as condições do lado que (não) sofreu a arrebentação da corda.

Não deve reclamar da letalidade do veneno quem, conscientemente, procura a cobra.

O ser humano está sempre do tamanho daquilo que ama e deseja, mas ele deve ser maior do que o que abomina ou não quer.

É sedutoramente perigosíssima a tentação que nasce quando todas as carências foram resolvidas e todas as necessidades estão alimentadas.

Deve ter pernas ágeis todo aquele que, com dedo curto, açula a perfeição intocável.

Aqueles que amam a vida nunca devem se aproximar voluntariamente de pedestais dos quais ouviram confissões.

Que um bombom tão doce não me faça esquecer que a fome deriva da falta da refeição principal.

Ausência de medo não é, necessariamente, o mesmo que presença de coragem. E o limbo, inúmeras vezes, é a mais dolorosa das adagas e o mais cruel dos venenos.

Quando a dúvida for do tamanho do oceano, cumpre lembrar que, nem todos os tetos somados e sonhados alcançam uma mínima fração do campo visual humano quando fita o céu.

Quem deseja e procura o mais não se consuma rezingando do menos que recebeu sem querer ou buscar.

Aquilo que se ama não está na ilusão que mascara a possibilidade do sofrimento. O que se ama reside na realidade que supera a probabilidade da dor.

É facílimo suportar as borrascas externas do estar; todavia, é dificílimo extrair, das pesadas tempestades do espaço tempo, maiores e melhores razões e sensações do ser obrigado às novas ópticas.

Aquele que necessita, mas não quer, dificilmente fará uso pleno do que precisa, sem desejar.

A vida é muito curta para que alguém procure, conscientemente, (re)aproximar-se dos desprazeres que justificam uma distância maior que o ponto extremo do infinito.