Coleção pessoal de lucijordan

261 - 280 do total de 722 pensamentos na coleção de lucijordan

O perigo não nos é externo, nenhum muro nos separa do inimigo. Ao contrário, os perigos mortais estão dentro de nós.

Ninguém entra sozinho na transgressão. Solitária, só a santidade.

Os amantes são assim: Todos fogem à razão.

Hoje à noite
até as estrelas
cheiram a flor de laranjeira

Qualquer realização é uma servidão. Obriga a uma realização mais elevada.

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Aventure-se, pois da mais insignificante pista surgiu toda riqueza que o homem já conheceu.

Há algo mais belo que as belas descobertas é o conhecimento da maneira pelas quais são feitas.

Se nossa vida fosse dominada por uma busca de felicidade, talvez poucas atividades fossem tão reveladoras da dinâmica dessa demanda - em todo o seu ardor e seus paradoxos - com nossas viagens. Elas expressam menos por mais que não falem - uma compreensão de como a vida poderia ser, fora das restrições dos trabalhos e da luta pela sobrevivência.

Mas quando empregamos muito tempo viajando, acabamos estrangeiros em nosso próprio país.

Tudo deve ser apresentado da maneira mais simples possível, porém não mais simples do que isso.

Usa sempre a lógica. Ela não te abandona.

Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe bem o que vai escrever

Aquilo que se sabe quando ninguém nos interroga, mas que não se sabe quando devemos explicar, é algo sobre o que se deve refletir é evidentemente algo sobre o que, por alguma razão, dificilmente se reflete.

Tudo está pelo melhor, no melhor dos mundos possíveis

Algumas vezes acontece de duas pessoas se encontrarem pela primeira vez e reconhecerem o potencial de uma profunda e duradoura amizade.

Assim como as chaves abrem cofres, as cartas abrem corações.

Quando as folhas caírem nos caminhos,
ao sentimentalismo do sol poente,
nós dois iremos vagarosamente,
de braços dados, como dois velhinhos…


E que dirá de nós toda essa gente,
quando passarmos mudos e juntinhos?
- "Como se amaram esses coitadinhos!
Como ela vai, como ele vai contente!"


E por onde eu passar e tu passares,
hão de seguir-nos todos os olhares
e debruçar-se as flores nos barrancos…


E por nós, na tristeza do sol posto,
hão de falar as rugas do meu rosto…
Hão de falar os teus cabelos brancos…

FIM
Meu corpo se abre,
se desmancha.
Fruta sem árvore cai,
porque outoniça,
porque estava madura
ou porquê eu já não tinha vontade de ficar.

Posso soltar-me o pelo
abandonar-me em vós
Permanecer quieta.
Desordenar o sol em nossa casa
virar sobre mim mesma
E encontrar-te.
Deixar a bagagem,
deleitar-te:
minha terra prometida são tuas mãos.