Coleção pessoal de LeoPoeta

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Não sou dono da verdade
Mas dela sou aprendiz,
Não tenho medo do erro
Mas o acerto me diz.
Que devo tocar em frente
Pra nele ser bem feliz.

Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.

⁠A fome é grande dragão
Que ferve o bucho vazio,
Submete o hospedeiro
Com seu cruel assovio.
Desbota a força e o sonhar
Ao ver um filho chorar
A gente muda de vida.
Nela valente esmorece
Até gigante padece
Por um prato de comida .

⁠Quando olho no espelho
Um pensamento me ataca,
Meu rosto que era liso
Tem ruga e pele opaca.
Meu corpo fica mais lento
Somente meu pensamento,
É que ainda se destaca.

⁠Já tentei pegar cancão
Mode fazer um guizado,
Só achei coco furado
Sem casca e sem ter puigão,
A mulé me dá ceimão,
Pra mode ter alimento
Lembrano do casamento
Na noite nupiciá,
Quando eu fiz ela sonhá,
Que num síria um trumento.

⁠A seca é monstro invisível
devorador de sustança,
devora adulto e criança
d'um jeito que deusmilive,
poca coisa subrevive
na terra dexano um rasto,
o seu devorá é vasto
feito fogo no grotão,
morre gado e criação
pro farta de água e pasto.

⁠Depois que o dia termina,
vem a lua toda fria,
entregando para a noite
a Luz que roubou do dia.

⁠Aponte a lente ocular
Na direção do poente,
Procure ver o mistério
Que está a sua frente.
Se o crepusculo te encanta
E o ocaso sempre planta,
O véu de um grande apagão.
As vezes a madrugada
Que se enfeita, prateada,
Completa a cintilação

⁠Faça da vida uma porta
Por onde passa bondade,
Ignore os arrogantes
Diga não a falsidade.
Seja honesto e querente
Bote Deus na sua mente
Que ele estará do seu lado.
Ser avarento é loucura,
Pois filé ou rapadura
Termina sendo cágado.

⁠A mãe que me deu a vida
Na vida me conduziu,
Maio, tem seu belo dia
E só sabe quem sentiu,
O amor lhe envolvendo
No amar nós aquecendo,
Naquela paz preferida.
A mãe com sua bonança
Nós faz sentir-se criança
Pro resto de nossa vida

Eu não vou mudar meu ser
Apenas pra te agradar,
Tudo aquilo que eu sou
Eu não preciso provar.
Deus me fez só para eu,
Então cuida do que é seu
Ou então tú vais perder.
Quem se auto empodera
Circula numa esfera
De si sem se perceber.

⁠Os dados de nossa história
A gente salva em massa,
Do jeito que a vida passa
Eles ficam na memória.
Se tem perda, tem vitória
São partes do resultado,
Que a gente deixa guardado
No HD do sentimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado

Fiz um acordo bem feito
pra não sofrer de saudade,
toda vez que ela me invade
Se alojando no meu peito,
Na hora já dou um jeito
De ficar bem animado,
Pra não ser incomodado
Com dores do sentimento.
Pus no mar do esquecimento,
As coisas do meu passado.

Na minha simplicidade
Eu pouco exalto o que faço,
Mas garanto o meu espaço
Com muita sinceridade.
Um Poeta de verdade
Não ver no outro um rival,
Ele o traz como um igual
Jamais um beligerante.
Todo Poeta arrogante,
Cria o próprio pedestal.

MOTE: ⁠"Fiz meu poema de amor, com rimas do sentimento."

(Léo Poeta)

Quando a saudade apertou
Peguei caneta e papel,
Uma tela e um pincel
Que a mente imaginou,
O coração disparou
Lembrei aquele momento
Que fizemos juramento,
Na presença do senhor,
Fiz meu poema de amor,
Com rimas do sentimento.

⁠O bolsonarismo não passa de uma bolha recheada de trabalhadores que supostamente tem consciência de classe,e com carros, casas e viagens financiadas.

⁠Toda vez que o dia nasce
E o sol começa aquecer,
O espelho do orvalho
Faz tudo resplandecer.
Cada pássaro entoa
Uma canção que ecoa
E o vento fazendo açoite.
A lua em seu arrebol
De manhã devolve ao sol
A luz que pegou de noite.

⁠Numa era de avanço e de progresso
Todo mundo carrega na algibeira,
Aparelhos que usam de maneira
Que através de uma rede tem acesso.
Hoje o homem viaja no universo
Pelo ar muito bem se comunica,
Sem respeito ofende e prejudica;
Quem comete esse crime é cara lisa.
Nordestino tem tudo que precisa,
Sem o ódio que cega quem critica.

(Léo Poeta 29/03/2023)

⁠A elite do Brasil sempre dissimulou seu ódio e preconceito, com sorrisos e discursos convenientes. Até aí, nada de novo, a verdadeira novidade é um exército de pobres que se afeiçoaram a eles, ao ponto de se sentirem iguais, cheios de contas para pagar e tendo que marcar ponto ao entrar e sair.

⁠E pegando carona no humor de Falcão:

"Era uma galinha que de tão galinha, aprendeu nadar pra dá pro pato"