Coleção pessoal de Leonardojjms

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⁠Como são admiráveis as pessoas as quais, que, com elas não convivemos;
a doce ilusão dos nenhuma razão.

⁠A conclusão é a alegria das palavras
numa expressão, enraizada na imaginação
a dúvida não a derruba; pode soprar...
pensai — a dúvida é um deserto: questão
escaldante, escassez de palavra;
e sem palavra a mente não vê — sem
expressão o ser humano não entende,
não entender e não fazer ideia; a ideia
nasce das palavras: com palavra se
faz uma ideia e ideia feita é expressão
na mente — é algo visível ao pensante:
é água na questão — palavras veem
tudo que existe... por na mente aimaginação
é viajar na alegria da conclusão de
cada expressão!

⁠Os efeitos de um poema
São os mesmos dos sonhos
Ao acordar a mente a tais
Palavras que é tal poema nelas
Levanta-se um tudo isso
Em sensações, um texto
Te pega e, te lê em cena...




Colocar a palavra na boca mastigar
engolir: colher com a mente a percepção que palavra pensada tem o sabor
do conquistar nova imaginação. Ler é comer palavras e digeri-las no raciocínio é gerar compreensão, quem não as digere na atenção não usufrui da energia dos sinônimos que iluminam a imaginação.

21/05/2025 12:07

⁠Foi beirar o mar
Fez companhia as ondas digitarem
sobre a areia
Foi uma palavra sobre outra
Fez verso com areia
Foi o som da rima quebrar
Fez espuma pensar
Foi leitura no rosto
Fez a azul o pano de fundo
Foi uma palavra...
Foi uma palavra...
Sobre a outra
Foi beirar o mar

⁠Voam os minutos quando precisamos das horas

⁠O girassol acompanha
O olha do astro
O leitor acompanha
O rastro...

⁠Passa um besouro
Vejo flores azuis e vermelhas
Enquanto grilos tão na minha orelha
A luz do dia na raiz de uma velha planta
Canta com ela a chuva leve
E o pensamento aquele besouro leva

⁠Foi no jardim colher letras
Para montar um poema
Atraindo com elas o fervor das borboletas
E ao leitor a cena

⁠As primeiras palavras soletradas um voo medroso

Os primeiros versos redigidos um pouso audacioso

⁠As primeiras palavras
O canto dos versos
A forma da ideia
Na dança das palavras
A metamorfose
Até então apenas palavras de dicionário
Eclode então
Da dança das palavras
Estendendo suas asas a linda poesia
Voa
Voa no poema
Planando nos versos

Amarrei meu poema de baixo de um texto imaginário; escuta ele comendo as palavras que cai na estrofe

⁠Trazer no texto uma fotografia
de quando as palavras faziam
demora as margens de um fim de tarde
e as imagens descem ao ocaso da frase
supondo poesia

⁠Pegue o som em uma frase
E ele se solta mais na frente
Em outra e outra comumente
Ele dispõe da primeira como base

Pula nela novamente
Para ir mais à frente
Não se contenta com o quase
Enquanto não passa de fase

⁠Palavras

Uma e outra meia dessa e meia daquela outra
Uma verde outra amarela uma de um velho texto: Cinderela
Uma dessa outra daquela de papo rápido; ok essa e essa
Umas duas ou três de contos de saci-pererê
Uma apenas de lembrança da cor de doce de goiaba
O porquê emenda uma ponta e outra vê
Redemoinho outra infância mais outra bagunça
Meia dessa e meia daquela da televisão ou não?
Deixa trabalho imaginario papai noel cai melhor
Umas duas ou três de conversas de vô pega essa e aquela;
Cravo e canela não dá e jeito costurando e inventando
Um poema de retalhos

⁠Lhe dou pista e ele passa ruum
E fica o pensamento do movimento
Que acelerou a passagem dele ruum
Pavimentado de frases tá o momento
Na direção a imaginação vai ruum
Ruum com o pé no pensamento
Ruum na pista e o coração na ultrapassagem
Passa uma frase passa outra
Pé no pensamento ruum ruum ruum ruum vamos...
Na emoção dessa viagem
Diminuindo no ponto e vírgula;
Poesia na bagagem ruum
Na alegria lhe dou carona quem não se emociona
Virou paisagem...

Ruum
Ruum

⁠Palavrinhas com gostinho de quero mais
soltam marotos sorrisos
colando sentidos contigo e comigo
por essas levados olhando o próprio umbigo
gente é peixe na correnteza das palavras
e essas deságuam na multidão
de assim e assado que frita opiniões
no calor dos corações
no tempero do achismo que anda colado
com algo notado que traz uma vírgula,
para o tempo promovido que o mais uma
coisa no assunto sempre leva
e uma bola de palavra rolando nesse sentido
nos pega ganhado mais esse sorriso
no gosto da palavra...

⁠Gracioso nestas transparentes letras
Lhe dou versos

E com ele converso
Distraindo-me de pensamentos bestas

Oxigêno este aquário com o meu imaginário
E este poeminha fica extraordinário
Na ação que o alimenta
Leitura divertida

Borbolha na catinho o agora
E o poeminha o pensamento explora

⁠Como colmeia
em cada linha
uma camada
onde o mel
da poesia é gerado
feito do néctar
de ideias perfumadas
no branco de uma página
o enxame de letras trabalha
vem uma vêm outras
e outras tantas
e um zum zum zum
no ouvido canta

⁠O homem que seguia borboletas

Mas não elas: sim as letras

Que ele pousava no papel