Coleção pessoal de leo_da_silva_alves

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Somos um país a reboque do mercado financeiro e de grupos internacionais. Eles patrocinam os programas de televisão, alugam consciências no governo e no parlamento, dizem o que deve ser feito com os juros, com os direitos trabalhistas e com a aposentadoria dos brasileiros.

A democracia só se convalida com eleições honestas; e eleições honestas são aquelas que expressam a vontade do povo, não a vontade dos que compram o Parlamento, curvam o Judiciário, manipulam o mercado e sangram a economia popular.

É preciso desprendimento para combater os corruptos que continuam e continuarão a sustentar seus egos com dinheiro espúrio; é necessário ter um túmulo no coração, para sepultar a incompreensão dos omissos, que não fazem e não deixam fazer; é imprescindível tolerar a arrogância dos que se imaginam proprietários de todos os saberes.

Ser nacionalista é defender a empresa brasileira, a tecnologia local, o talento da nossa gente; é colocar a economia a serviço da segurança, da educação, da saúde e do trabalho dignos para essa grande nação.

Os meus olhos não enxergam a ostentação dos palácios, enxergam o Brasil na sua inteireza e a gente brasileira na sua dignidade.

Sempre cabe um apelo à serenidade. Não deixemos que o que há de melhor dentro de nós seja substituído pelo rancor de qualquer espécie.

O melhor do Brasil ainda é a sua gente. Um povo que tem um perfil alegre. Mesmo sofrido na pobreza e a cruzar com dor pelas dificuldades da vida, a regra é a generosidade.

Em uma democracia sólida não haveria essa encenação: o candidato visita asilo, beija ancião; finge que come bolo e a equipe divulga imagens na propaganda eleitoral. Espero que um dia esses atos fiquem reduzidos ao teatro da história.

Teremos voto com responsabilidade no dia em que os eleitores escolherem corretamente entre a pátria e a mentira.

Se for para fingir, não se deve participar de eleições; a gente reúne os amigos e vai jogar truco.

Política – como o Brasil reclama – é para homens ou mulheres de coragem cívica; não é para cérebros de minhoca formados na escola da hipocrisia e do sorriso falso.

A confiança é uma construção lenta, a desilusão é um vendaval, que chega de repente e devasta tudo.

Acusar é uma escolha; defender é uma obrigação. É na defesa do injustiçado, na proteção do direito que alguém nega, no clamor público da justiça que realizo o meu dever social.

Políticos demagogos costumam debitar aos servidores e empregados públicos a culpa pela ineficiência do Estado. Na verdade, o que fazem é lançar uma cortina de fumaça sobre a própria inutilidade.

Basta dessa ladainha de fazer o discurso dos pobres para ocupar o poder e, no seu exercício, colocar-se a serviço dos grandes interesses financeiros.

Se o presidente da República não for educado e respeitoso, não será exemplo de postura para as novas gerações do país.

Não existe dinheiro público. Seria público se brotasse como capim na Esplanada dos Ministérios ou nas praças do país.

Quando acabará a mania de autoridades inaugurarem pedra fundamental de coisas sem fundamento?

Não há recursos que bastem nas mãos de corruptos e incompetentes.

Para os demagogos o trabalhador é como uma vírgula nos textos: aparece várias vezes mas por si só nada significa.