Coleção pessoal de leo_da_silva_alves

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Os juízes precisam respeitar a dor de funcionários que respondem a processos sem fundamento. Olhar a prova e ler os elementos da defesa é o mínimo que devem fazer para evitar anomalias jurídicas e tragédias humanas.

A paz no mundo, a solidariedade entre pessoas e povos e a erradicação da miséria são objetivos que a humanidade sempre perseguiu. Ainda que passem gerações sem conhecerem o resultado, é essa esperança que dá sentido ao nosso viver.

Segurança pública, educação e saúde são os postes que iluminam uma nação que pretende caminhar para o desenvolvimento.

Os comerciantes, vítimas de corriqueiros assaltos, estão a mudar a expectativa do balanço anual. O lucro não é fechar o ano com saldo em conta bancária. O lucro é chegar ao fim do ano vivo.

Nenhum orçamento será suficiente para a incompetência e a corrupção.

Em todos os governos há um labirinto de programas e projetos que, de um lado, dificultam o controle e, de outro, facilitam a infiltração do crime organizado.

Há um histórico desinteresse oficial pela formação das inteligências do porvir. Consciente ou inconscientemente, as oligarquias que se repetem no poder preferem conservar uma parcela do povo na escuridão do desconhecimento.

Duas diretrizes devem se impor em um ambiente de administração pública responsável: planejamento e austeridade.

Os ambientes palacianos em Brasília organizam-se dentro de uma singular hierarquia de leis. No ponto mais elevado da escala estão os manuais de marketing; depois a lei do melhor proveito, seguindo-se a lei da imprevisibilidade e a lei do contrassenso.

Na falsa democracia o povo somente atua como figurante.

É sempre igual: as esperanças do povo são atropeladas pelas imagens fabricadas, pela desfaçatez de quem promete a alma e, por pragmatismo, é capaz de aliar-se aos abutres da pátria e aos bandoleiros de piores perfis.

Pessoas honradas, constrangidas pelo lamaçal de tramoias, recolhem-se aos seus credos sem oferecer contributo à política nacional; não querem a mínima proximidade com os hábitos rasteiros, com o universo das intrigas, com as ofensas gratuitas saídas do regurgitar de impostores.

O Brasil possui artistas sem palco, cientistas sem laboratório, professores sem escola e empreendedores sem recursos. Deem-se as condições e eles farão história.

O costume de manipular pessoas, convencer eleitores com mentiras, distorcer estatísticas e conquistar mandatos e cargos a qualquer custo é uma fórmula que os ventos da democracia ainda não conseguiram enterrar nos buracos da história.

A pior escravidão é a da mente. De forma sorrateira, retiram a tua liberdade de pensar e te põem a repetir asneiras como se fossem verdades.

O Brasil contribui em 2018 com 54 milhões de pessoas na miséria. No mundo, são 750 milhões, Como pobres, outra classificação, são tantos milhões iguais. A causa dessa catástrofe humanitária é a relação direta com a corrupção e a decadência da democracia.

O direito é uma ciência humana e, portanto, somente será útil se servir às pessoas com dignidade e justiça. Quando os tribunais humilham os pobres e acarinham os ricos, não praticam ciência e não têm serventia para os cidadãos e para a humanidade.

Por que admitimos a pobreza extrema, a morte de crianças por inanição e a humilhação de adultos a comer alimentos putrefatos? Como conseguimos sentar à mesa e, depois, dormir com serenidade deixando para trás, como se fossem nada, esses irmãos em súplica?

A miséria não é da natureza. Os animais, como regra, são solidários entre si. Por que os homens admitem a pobreza extrema, a morte de crianças por inanição, criaturas a revirar lixeiras para continuarem a respirar mais um dia na vida? É certo que não há falta de comida: há ausência de amor.

Fazer o possível qualquer bobo faz. O Brasil precisa de nós exatamente porque temos a qualificação para desafiar limites.