Coleção pessoal de lailamonteiro

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Esses últimos dias me dei ao luxo de viver um dia de cada, aproveitandos as delícias e esquecendo os problemas... Parece que agora, finalmente, encontrei meu caminho. Dessa vez eu sei o que quero e o que devo fazer.
E se não der certo, tento novamente.

Quando não se espera nada, se tem tudo.

"Sinto muito em sentir,
em sentir que saudade do que não tive,
em sentir falta do que não vivi
e em sentir você perto, mesmo distante."

"O tempo passa,
Mas você não.
Sua presença marca
Essa imensidão
De espaço entre nós dois."

"E por julgar-te melhor,
abandonei a vontade
de ver em outro
o que só tem em ti.

E por julgar não ter
ninguém melhor que você
guardo em mim
só o melhor de ti."

Cansei de virar as páginas. Está na hora de mudar de livro.

É na escuridão da noite que nossos medos e desejos se tornam claros. Entram em conflito no nosso subconsciente, nos deixando assustados, nos forçando a decidir qual caminho seguir. Mas antes precisamos saber onde queremos chegar, pra saber por onde devemos ir.
Não saber onde se quer chegar muitas vezes faz você andar em circulos, ao invés de seguir em frente... E eu já estou tonta. Quero acertar o caminho dessa vez.

Eu fui sua quando você tocou em minhas mãos.

Amor por amor, o melhor é o próprio e pronto!

Quando você pensa que o destino ocasionalmente colocou a pessoa dos seus sonhos em sua vida, vem a realidade e te acorda com um balde de água fria com bastante gelo!
Trabalhar minha gente... sonhar só é bom quando se está dormindo, ninguém na sua sã realidade vive de sonhos! E eu já perdi tempo demais sonhando, agora eu quero coisas concretas!

És tão intenso e tão sensível.
És tão perfeito nas suas imperfeições.
A força dessa sua sensibilidade atravessa meu coração amargo e calejado, me faz acreditar que ainda existe um lado puro no homem que julgava ter ficado em épocas atrás.
Reconheço o meu desdém pelas suas palavras, por não ser para mim direcionadas...
Invejo-me da doçura e sutileza tão transparentes na sua pessoa amada, que chego a dar por perdida a tentativa de enxergar as minhas qualidades. Afinal meu lado amável já dediquei a outro e ele o esgotou.
Seria injusto competir com algo tão perfeito.
Seria hipocrisia querer roubar você desse mel, pois hoje eu não tenho o mesmo para oferecer...
Quem sabe observando esse emaranhado de sentimentos, de palavras doces, de gestos tão sublimes que me fazem querer ter de volta essas mesmas qualidades que um dia possui, eu volte a ser como antes, que eu consiga ser doce e sensível, que eu consiga novamente acreditar que existe alguém que espera a outra.
Que eu consiga em outrora encontrar alguém como você.

Tempo que se faz longo, quando deveria ser breve...

Definitivamente, não conhecemos ninguém.

Podemos passar anos convivendo ao lado daquela pessoa, mas chegará um momento que ela irá nos surpreender.

Pode ser uma boa quanto uma má surpresa.

Pode ser num gesto, numa palavra ou até mesmo na falta dela...

Às vezes achamos que quem amamos nunca nos decepcionará, mas decepcionam.

Ficamos surpresos quando alguém que achávamos que iria nos magoar nos acolhe.

A vida é cheia de incertezas.

Mas se pararmos para refletir, nós podemos evitar tais situações se começarmos a entender a particularidade do outro.

Não podemos criar a personalidade alheia!

Precisamos entender que o ser humano está sujeito a erros, e que uma hora não atenderá as nossas expectativas.

Ninguém vem ao mundo pra atender a expectativa do outro.

Somos seres individuais, cheios de manias, costumes, vontades, projetos, objetivos...

E não é obrigação do outro aceitar nosso modo de viver a vida, mas sim de respeitar nossas escolhas.

Se pensarmos desse jeito tudo será mais fácil, a convivência com o outro e até mesmo o fato de entendermos a nós mesmo e qual o nosso papel no mundo ficará melhor.

Então de que adianta ficar chateado por alguém ter nos magoado, ou ter feito com que nossa confiança tenha sido abalada, ou até mesmo de duvidar da sua lealdade?

Não adianta de nada.

Todos encerram em si um universo único, a sua própria natureza.

O que pensamos, fazemos, sentimos, nenhum outro irá pensar, fazer ou sentir.

É preciso conviver com as diferenças, sem criar expectativa a respeito do outro.

Analisar sempre os fatos e perceber que tudo tem três lados! Esse deveria ser nosso primeiro ato na construção de sentimentos e laços de afetividade.

Não importa quem seja, alguém sempre irá nos surpreender.

Precisamos acima de tudo: respeitar a singularidade de cada indivíduo, sempre.

Só assim viveremos bem conosco e com a sociedade de modo geral.

Buscando o bem maior: a FELICIDADE.

“Há alguns meses as minhas noites estão se tornando cada vez mais longas. Tento me concentrar, tento fazer exercícios pra poder relaxar, rezar, direcionar meus pensamentos a campos imaginários, sentir o corpo levitar... Mas nada é suficiente pra poder relaxar meu corpo. Não é um cansaço físico, é como se viesse de dentro de mim, do meu íntimo, da minha alma. A minha alma está cansada. Tento definir o que me aflige, mas não consigo. São nas noites mais vazias que se percebe o quanto a solidão é importante para o amadurecimento pessoal.

Então eu desisto. Desisto de querer dormir e começo a prestar atenção no meu subconsciente, nas imagens, nas lembranças e tento nele encontrar respostas para essa aflição. Começo a deixar a mente leve e ela me transporta pra lugares impressionantes, situações que eu já vivi, mas que hoje consigo observar de maneira diferente, vejo a minha vida como uma telespectadora crítica, pois tenho a capacidade de julgar, graças ao conhecimento que adquiri com o passar dos anos.

Vejo o quanto eu era infantil e julgava ter maturidade suficiente para fazer escolhas, pra ser livre. Onde na verdade eu era iniciante e prepotente. Quantas vezes quebrei a cara com essa minha mania de independência, de querer ser dona do meu próprio nariz. A liberdade é tão perigosa... Eu desconhecia esses perigos. Hoje conhecendo, queria voltar no passado para fazer um futuro diferente, mas não dá. Ele chega tão depressa! O tempo passou tão rápido que não percebi quanta coisa deixei pra trás e como eu poderia ter feito diferente. Daí já é tarde. O futuro é bem diferente do eu pensava. Eu que tantas vezes queria estar sozinha no mundo, porque eu me achava capaz de mandar na minha própria vida, sem precisar de ninguém! Me encontro sendo consolada pelo travesseiro e querendo o colo da minha mãe.

Começo a ficar apavorada com as alucinações que meu subconsciente provoca. Começo até a sentir o cheiro do meu passado, a ouvir as vozes das pessoas que conviviam comigo naquela época. Então saio da cama, lavo meu rosto e olho a hora: ”Nossa! Três da manhã e eu ainda acordada...”. Totalmente sem sono. Começo a andar pela casa, vou a varanda, volto, ligo o computador, ninguém fala comigo no MSN, parece que o mundo resolveu me ignorar! Meu telefone não toca, nenhuma amiga apareceu hoje na minha casa, ninguém em casa, os vizinhos estão dormindo, o mundo está dormindo e eu aqui em casa, sozinha, sem sono e com medo de tentar dormir e ver novamente a minha vida em 3D.

E são nessas noites longas que eu pergunto aonde foi parar minha maturidade, meu comportamento impulsivo, a mulher independente capaz de mudar o mundo com a sua força interior? Não sei. Nesses dias estranhos ela se afasta de mim.

Fico parada, olhando o mundo pela minha janela. Observo as casas, os gatos no telhado, o silêncio... Olho novamente pra casa e me vejo sozinha. Eu nunca me sentir tão só. Fico triste, choro. Sinto meu coração acelerar, o silêncio é tão grande que ouço o meu coração. “Não era isso que eu queria pra mim!” Eu tinha um costume de dizer que não gostava de gente e percebo que ninguém nasce pra viver só.

É nesse momento sombrio que começam a surgir perguntas sobre o resultado das minhas experiências passadas: “Quem eu sou?” “O que quero?” “Em que eu me transformei?” “Porque eu não consigo mais manter um relacionamento estável?” “As pessoas metem pra mim, ou sou eu quem não entendo o que elas me falam?” “Aonde foram parar aqueles meus amigos?” “Porque eu me apaixono tão fácil?” “Porque eu não consigo demonstrar o amor a quem eu realmente amo?” “Porque eu não consigo perdoar meu pai por ser ausente e consigo perdoar outras pessoas?” “Que carreira seguir?” “Fico aqui, ou vou embora?” “Pra onde vou?” “Qual caminho seguir...?”

Conclusão: estou em conflito comigo mesma!

Tenho medo de voltar às lembranças do meu passado, por não gostar de ver o quanto errei. E me encontro estática com a possibilidade de errar novamente, ficando impossibilitada de seguir em frente, por não saber o que é certo. Mas onde está o problema maior, errar ou parar no tempo com medo da possibilidade do erro?

Paro por alguns instantes e observo novamente minha vida por outro ângulo, só que dessa vez a telespectadora pode interagir, pode ajudar nas decisões.

De repente as perguntas começam a ter respostas...

Sou forte, sou sensível, sei reconhecer quando estou errada, não gosto de ferir ninguém e não tenho medo dos desafios da vida, só estou passando por uma fase de amadurecimento, e esta solidão é necessária para evitar erros futuros e saber administrar melhor minhas escolhas. Eu quero viver bem! Eu não preciso de muito dinheiro, só o suficiente pra viver tranqüila e em paz. Eu não me transformei porque ainda me encontro em mutação, eu deixei de ser adolescente e virei mulher, e preciso me acostumar com essa idéia e mudar de atitudes, assumir minha nova posição. Não é que eu não consiga manter um relacionamento estável, mas já me decepcionei tanto que estou conhecendo melhor as pessoas pra poder me envolver e curando as feridas passadas, para que a entrega seja mais verdadeira. As pessoas metem porque metem, ora bolas. Ninguém é perfeito. Cabe a mim, perdoar ou não e observar se a pessoa quer ser perdoada. Se os amigos sumiram, eles não eram amigos, os amigos não somem, mesmo que separados por longas distancias, os amigos estão sempre presentes. E não é todo mundo que sabe ser amigo. Apaixono-me fácil porque tenho um coração bom, e sei apreciar as qualidades do outro. Não preciso demonstrar que amo porque o ser amado sabe quando é amado; a exposição não é uma característica do amor. Não perdoei meu pai porque ele nunca me pediu perdão, não vi arrependimento da parte dele, como perdoar quem não quer ser perdoado? Impossível.

A vida é uma só. E estou nesse mundo por um propósito grande. Então não posso passar o resto da minha vida lamentando meu passado ou do rumo que a vida tomou. Se hoje estou aqui é porque fiz o que achei que fosse certo. Só eu sou responsável por minhas escolhas e pelas conseqüências que possivelmente terão, não posso esperar que ninguém faça escolhas por mim, nem depositar no outro a responsabilidade das conseqüências. O mundo não tem culpa. Se hoje sei onde errei, só preciso aprender a me perdoar e não repetir, porque caso ocorra novamente, não pode mais ser chamado de erro, e sim de escolha.

Só não consegui definir ainda se fico ou se vou. Se for, pra onde? Sei o que não quero, e isso já é um bom começo. Mas preciso decidir logo que rumo seguir, pois o tempo não pára para que as minhas escolhas sejam feitas. O tempo passa rápido demais.

As perguntas irão existir sempre, assim como as dúvidas, os medos, os anseios, o ressentimento. Mas é preciso escolher se quero me lamentar ou enfrentar novamente o que a vida tem a oferecer! Afinal, de que adianta observar o mundo pela janela se a graça é percorrer os caminhos que ele tem?

Enfim, o sono chega. Encontro-me mais calma e tenho a sensação de dever cumprido. Percebi que o que eu mais precisava essa noite era algo que eu vinha adiando há tempos: o encontro comigo mesma.”

CARTA DE DESPEDIDA AO SENHOR ESTRANHO:


18 de Abril de 2011, Brasil.


Estranho,


“Sei que é uma decisão tardia, diante os fatos ocorridos, mas tudo tem seu tempo pra acontecer, se isso só aconteceu agora, deve-se ter lá seus motivos. Vá entender!

Enfim, resolvi não te querer mais.

Mesmo que meu coração ainda reclame sua ausência.

Resolvi mudar o costume de ter você em tudo. De ter você nos cantos da casa, de ouvir você abrindo a porta, de ouvir o barulho do seu carro, de sentir sua respiração... Tudo isso de maneira imaginária, pois você não está mais aqui. Fato. E eu preciso me acostumar com isso.

Resolvi pensar sozinha, imaginar meu futuro sem você. Você não vai voltar.

Resolvi guardar as recordações numa caixa grande, de aparência simples, para que ali ficassem enterrados os nossos momentos bons, ou melhor, os momentos que tanto apreciei. Momentos sublimes e que, na realidade, eram tão vazios... Guardei dentro dela todas aquelas pequenas coisas que me fazem ter você na lembrança, tudo que me faça sentir a sua energia: suas camisas, bermuda, roupa intima, escova de dente, fotos, cartas escritas, bilhetes, vidros de perfumes, aliança, coleção de CDs...

Criei uma caixa imaginária dentro de mim pra guardar tudo que vivemos: as palavras ditas, as noites amor, as conversas por MSN, as conversas por telefone até amanhecer o dia, as mensagens no celular, o som do seu sorriso, a lembrança dos seus olhos, da sua respiração, o beijo que você dava na minha mão ao dirigir, a sua cara ao ler a mensagem que escrevi no espelho, as reticências, o “quem sabe um dia!”, o “inclusive”, as músicas, as nossas vídeo chamadas, as suas mãos calejadas, a ponta da orelha, o seu silêncio, a paz que encontrávamos juntos...

Guardei nela também a saudade que sinto e que você nunca sentiu.

Guardei os planos, os projetos, as incansáveis noites em claro esperando por noticias suas, a minha insistência em fazer com que você acreditasse que eu seria a pessoa certa pra você, as minhas lágrimas de apelo, o meu sofrimento por vezes tão grande que me causava dores físicas, a minha insegurança, minha preocupação e o meu medo de perder você.

Guardei a esperança, o desejo, a vontade, o amor por você, a espera, a paciência, a sinceridade, a compreensão, o meu respeito e admiração por te achar tão perfeito.

Resolvi mudar o perfume, meus produtos de banho, comprei lençóis novos, toalhas novas. Não quero nada que seja intimo misturado com a sua lembrança.

Olha, vou comprar uma cama nova! Não agüento mais dormir no sofá, pois não consigo olhar pra cama e pensar o quanto você foi sórdido ali! Acho que foi nela que você mais mentiu... principalmente ao fingir fazer amor. Acho que você desconhece o real significado da frase.

Penso apenas que não suportaria mais suas mãos sobre o meu corpo, apesar do desejo ainda ser forte, eu não agüentaria tanta humilhação. Não agüentaria olhar pra você e pensar que tudo é fingimento.

Eu que sempre me entreguei verdadeiramente. Eu que sempre acreditei na nossa cumplicidade. Acreditei em você. Confiei. Agora me encontro perdida em meio a sentimentos tão frios e procurando as palavras certas para descrevê-los.

Tenho raiva do meu corpo por saber que nele você despertou sensações maravilhosas que ninguém nunca conseguiu fazer o mesmo.

Tenho raiva de mim por não conseguir me permitir que outro o toque, pois ainda sinto como se ele fosse seu.

Repito pra mim mesma, cheguei a escrever as frases ditas por você (colei em espelhos, guarda-roupa, geladeira... eu precisava que delas!), pois foram elas que me fizeram enxergar que eu não sou o bastante... não sou o bastante pra você. Não por ser inferior. Não. Mas porque pra você, você se basta. Você é tão você, que os outros não são nada. Você brinca com os sentimentos, com as pessoas, você muda a vida, a rotina, você tem o dom de transformar o céu em inferno! É triste. Mas é a realidade. Você tem um dom de cativar e de destruir tudo em segundos, com a mesma facilidade.

E eu não quero ao meu lado alguém tão singular. E eu preciso me libertar desse sentimento doentio que é amar você, porque definitivamente, você não é o quem eu amo. A sua realidade é diferente da pessoa que amei. Eu imaginei, ou vivi, não sei ao certo, algo inexistente.

Você tantas vezes me disse que me amava incondicionalmente... o que é ser incondicional pra você?
Acho que você nunca vai saber o quanto eu amei você e a sua real importância para mim.

Senhor Estranho, encontre-se. Porque agindo assim você vai fazer com que muitas pessoas boas e de sentimentos puros, se percam. E definitivamente, ninguém merece ser usada assim.

Boa sorte em seu caminho, porque agora eu vou refazer o meu e concertar os estragos que você o fez.
Seja feliz.”

...

(são três pontos finais, só pra ter certeza que acabou.)”

Bom dia aos sonhos inacabados, aos amores mal resolvidos, as intrigas conquistadas, as amizades desfeitas... todo dia é um recomeço! Refaça seus dias, evite a discordia e resolva assuntos passados... Apesar do passado nunca voltar, ele pode te atrapalhar nos dias futuros. No que puder voltar atrás, volte. Alivia a alma...

“Sabemos que a certeza que temos é que iremos morrer um dia, mas ninguém quer que isso aconteça, afinal existe tanto mistério que envolve a morte que nos sentimos acuados com sua grandeza.
Quem se depara com ela, nunca está preparado pra dor que ela causa. Seja qual for sua religião, a dor é inevitável... Dói tanto que nos sentimos minúsculos, tão pequenos... E diante dela, realmente somos.
É certo que quem parte deixa suas lembranças, sua saudade, seu perfume, sua música preferida... Deixa na ausência a importância dos dias vividos, que geralmente só damos conta quando não se tem mais tempo.
Depois da partida é sempre mais fácil lembrar aquela risada gostosa que só ele tinha, aquela mania de implicar com sua toalha molhada sobre a cama, seus torpedos sem nenhuma vírgula, seu perfume que te deixava enjoada, a mania de sumir e não dar notícias, as broncas com e sem razão, a sua demasiada preocupação e seus telefonemas constantes ...
Se soubéssemos de verdade o valor da vida, preocuparíamos menos com a morte! Aproveitaríamos mais as tardes ensolaradas, inventaríamos menos desculpas e se fazia mais presente, ligaríamos mais vezes só pra desejar uma boa noite, passaríamos o Natal juntos, riríamos mais vezes com aqueles filmes estúpidos de final sempre previsível, ficaria em silêncio para ouvir sua respiração...
É tão fácil lembrar quando não se tem mais.
Apesar da certeza que dá morte ninguém escapa, temos a dádiva da vida, e é pra ser vivida, bem clichê. Amar nunca foi defeito e demonstrar também não. Tenha perto quem você ama e faça com que ele saiba que é amado, assim quando a certeza chegar o gosto da saudade, apesar de amargo, adoçará com o tempo...”

Uma vez me disseram pra ir com calma, que a vida sempre nos reserva algo melhor do que o que já temos, mas quando de fato sabemos que esse “algo melhor” chegou?

Neste ano que se inicia eu só quero agradecer a Deus por me fazer forte pra aguentar os obstáculos que a vida me proporcionou, por me dar serenidade nas horas que mais precisei, por colocar pessoas tão maravilhosas em minha vida, pelo meu emprego, pela minha família que mesmo distante me serve de âncora e me traz paz, pelos meus bons e loucos amigos que sem eles eu não sou metade do que sou, pelo reencontro das minhas amizades antigas..., pelo meu sexto sentido híper aguçado, pela minha simplicidade em ver as coisas boas da vida, por conseguir enxergar mais qualidades do que defeito, por ter saúde, comida, um teto, carinho, por ter pai e mãe... Obrigada meu Pai por ter coragem de viver!
Peço as coisas boas que o Senhor me proporcionou em dobro, para mim e para quem merece ter, conserve meus verdadeiros amigos e afaste os que não me acrescentam, ajude-me a encontrar o meu propósito profissional que ultimamente é que tem me tirado o sono... aumenta minha fé em Ti! Me ajuda aceitar o que não tem jeito e a mudar o que posso. Não me faz refém da rotina e me ajuda a entender o próposito da vida...
Obrigada.

Ninguém precisar saber nada!
Ninguém viverá nossos momentos, nem sentirá o que sentimos... então não precisa saber.