Coleção pessoal de kevinmartins6

321 - 340 do total de 360 pensamentos na coleção de kevinmartins6

Só, lhe dão?


Tão simples seria
Se a solidão não fosse triste
Talvez eu não morria todo dia
Se o junto não existisse

Correria pelos campos
Riria sozinho
Enxugaria meus prantos
Me faria carinho

Mas infelizmente é triste
Ela dói, e não tem jeito
Mas como você disse:
Eu serei o seu leito

A vida continua
Espero o fim da solidão
Cada frase é mais tua
E ainda meu teu coração

Hoje quase

Hoje quase. Embarguei a voz ao falar da solidão.
Sorri para o ar, e chorei por dentro.
Para acompanhar a solidão, a lágrima veio, chegou na beirada do olho e decidiu voltar, pois nao queria ser sozinha.
A saudade dói, a falta dói, mas a ausência do que está presente, dói ainda mais.
Contei para a Lua, segredos meus. A Lua, sem poder fazer mais que isso, brilhou. Iluminando meu caminho, mostrando como usar toda a bagagem à meu favor.
Ser humano é difícil, o fácil mesmo, seria se eu fosse ignorante.
Ignorância: sinônimo de felicidade.

Solidão
Só lhe dão
Omissão

Crio momentos, que eu queria ser só mais um comum. Como nesse. Para poder ao menos chegar perto de ti, sem fazê-la sentir medo da minha língua afiada e dos meus mapas de ti.

Tu me queres perto... Mas teu medo me faz longe.

Esvai por meus dedos, o sangue de uma alma esfaqueada.

Arthur Schopenhauer, seu pessimismo me anima.

Leio cada vez mais, pois cada vez mais me parece pouco

Queria ter teu medo. Pois teu medo me encoraja.

Viva a sua vida, na sua via

O sentido da vida é pra frente. Mantenha-se em movimento. Obstáculos hão de serem encontrados, use-os da forma que bem entender.
Tudo nessa vida, ou melhor, na sua vida, depende de você, exclusivamente, você. Tente mudar o canal da televisão sem mover-se?! Mesmo com o controle remoto, será necessário se mover, apertando o botão.
Ou seja, o mundo que você vive, quem o torna fácil, ou difícil é você. Você pode ter o controle remoto, mas se não tiver a vontade de apertar o botão, não lhe valerá a vantagem. Pois haverão muitos que levantarão da poltrona e apertarão diretamente no botão da TV.

Dez, confie

Terás decepções em tua vida. Deposite a confiança em ti, nada no ombro alheio, mesmo lhe parecendo forte e seguro.
A maioria das decepções, são por depositar uma confiança indevida em outra pessoa. Por estar exigindo algo que a pessoa não tem a lhe oferecer.
Há laranjas, que exteriormente são belas, vistosas, maduras, mas lhe decepcionam, pois não tem suco algum, são secas.
Também haverão laranjas abatidas, talvez parecendo-lhe antes do ponto, mas seu suco é ótimo.
Não confie nas pessoas, desconfie de tudo e de todos, tire suas conclusões, mas nunca precipitadas, mantenha uma certa distância do abismo. Antes de atirar-se nele, reveja o objetivo.

O passado está guardado, o futuro está presente, e o presente eu ganho.

Serei nada

Você irá me enxergar, mesmo sem me ver. Irá lembrar do achocolatado concentrado, logo pela manhã, cheio de bolinhas por preguiça de mexê-lo. Irá lembrar da música sem sentido. Achará sentido em qualquer uma. Lembrará dos colchões lado a lado no chão. Da lágrima que não caiu, de todas as outras que caíram. As minhas fotos não lhe parecerão familiares novamente. Nas mensagens telefônicas, não sou mais eu quem lhe fala coisa bonitas e adocicadas. As cartas foram anuladas do fim em diante. Seus cães se lembrarão de mim quando me virem, mas não serei eu quem lhes dará carinho. Não serei compartilhador de comentários fúteis, que lhe alegravam. Não tocarei mais seu corpo. Não sentirás minhas mãos em ti, não procures em outros. Suas lágrimas cairão sem meus dedos para enxugá-las. Não ouvirás meus conselhos. Não terá meu nome no dedo. Não serei eu quem vai lhe cobrar a reza antes de dormir. Não serei eu quem brincará com teus dedos. Não filmarei tuas peripécias. O teu sorriso de criança, não serei eu quem irá pedir para ver. Não serei eu quem vai apanhar do seu estresse. Não serei o responsável pela escolha do filme. Não te ensinarei sobre história e filosofia. Não será eu quem vai escutar mentiras, fingindo serem verdades. Não estarei presente para lhe ver na escola, nem lhe fazer companhia. Não terás planos para o nosso casamento. Não serei teu marido. Não serei pai dos teus filhos. Nem te ajudarei a sonhar. Não rirei do teu passado, pois faço parte dele. Serei nada teu, serei só tua lembrança. As lembranças alegres, se tornarão fardos de tristeza.
Mesmo sendo nada, estarei presente em tudo.

Queria que o futuro, fosse um presente pelo passado...

É tão bom relaxar, vendo a madrugada escrever por mim.

Repassei lembranças, revisei-as, julguei, aprendi e ensinei.
Brinquei por um instante com o passado, que sempre está presente. Brinquei pois sei que posso, não me prendo mais à ele, não me machuca a lembrança.
As lembranças boas, voam como borboletas ao meu redor, já as ruins, estão dentro da mochila, na urgência recorrerei as experiências nelas obtidas.
E nessa estrada eu vou, rumando aos sonhos infinitos de um sonhador terrestre finito... Com bagagens úteis.
Pouco me importa se a estrada for de terra, se for asfaltada, se tiver curvas fortes, se for curta, se for de mentira, se for escura, se for clara, se eu errar o caminho, se eu pegar caminhos mais longos ou mais curtos, me importam as pegadas que deixarei. Quero deixar pegadas para que saibam que fui eu, pegadas visíveis, fortes, quero deixar pegadas que fiquem, que marquem cada viajante.
Deixarei minhas pegadas, pois não aceitarei ser mais um apagado pelo vento.

Ao término de uma relação amorosa, você nunca sairá perdendo, sempre restará uma carga para ser levada, essa carga, boa ou ruim, será escolhida por você.

Tomei coragem pra tirar teu corpo do meu. Tomei coragem pra soltar tua mão. Tomei coragem pra rezar por ti sem estar ao teu lado. Tentei remendar antes da tragédia. O tapa do fim não foi físico, foi libertador. Fui cegado por tempos. Ganhei a visão novamente, aprendi a domar-me. Não me julgue se não sabes, certo ou errado, fui honesto, comigo talvez não, mas fui. Tu me ofereceu o que podias, eu ofereci mais do que podia. Fui arrebentado pelo excesso. Fui gasto em pouco tempo, usado de má forma, não leram meu manual, nem eu li. Talvez eu pergunte sabendo a resposta, suprindo a carência de mim, preenchendo o vazio que sempre esteve transbordando. Preciso parar de perguntar a mim mesmo, com perguntas já feitas, com respostas já dadas, respostas restauradas para usar novamente, não preciso mais de respostas, nem de perguntas.
Te libertei, deixei voar escorrendo lágrimas, calejado pelo destino não derramei uma gota.
Olhares me condenam como infrator, talvez por ter sido infrator de mim mesmo, sendo homicida do meu eu, atentando contra meus princípios, torturando minha paciência...
Depois de pagar pelos crimes, me encontro livre. Agora terei que atualizar todas as notícias perdidas, saber o que aconteceu no mundo aqui fora.
O principal objetivo será recuperar a elasticidade perdida pelo uso excessivo... Adeus.

Quero um dia poder escrever, escrever eu mesmo, sem precisar fugir de mim.

A única fórmula universal da felicidade é se prender à liberdade.