Coleção pessoal de K.Novartes

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Quando não se sabe o caminho, o caminho 'certo' não serve.

Eu simplesmente não sou o que não sou. Isso não deveria incomodar ninguém.

Num momento torno a ver o que já vi. Noutro descubro uma nova cena. Me pergunto então o que ainda mais está oculto. Que miscelânea é a vida!

Um vento ao longe, agora mais perto. De repente chuva! Folhas. Principalmente secas, mas haviam também vivaz. Todas sobre mim... entre mim.

Se você visita uma pessoa apenas no seu leito de morte, você não está demonstrando amor ou amizade, está apenas se livrando de um remorso.

'Eu tenho uma vida extremamente feliz, mesmo considerando as angustias, dúvidas, sofrimentos, dissabores, insucessos, desamores...'

Quando se erra, tudo se descobre. O caminho que não é caminho, o bem que não faz bem, o amigo que não serve.

Todos choram, quer demonstrem ou não. Mas, os que acham que não choram, são os que mais choram.

A roda que gira também espreme, deixando pouco espaço para o ser humano que existe no bicho homem.

O céu se abrindo, Jesus e os anjos descendo, não me causaria surpresa. Surpresa me causaria um pequeno ato de amor dos homens.

Não me preocupo que vida seja curta ou longa. Ainda menos, que eu seja uma referência - boa ou ruim. Sei que quem me vê, vê apenas um ângulo.

Todo homem é meio divino, meio demônio.

Calma e silêncio, por favor ... calma e silêncio ... a alma arranjou um modo de se expressar.

Se você der um sorriso, cuidado. Podem te pedir os dentes.

Para compreender e aceitar o outro é preciso conhecer as próprias limitações.

Uma aquarela, carnaval fora de época, crianças e um punhado de massinhas, velhinhos e bexigas cheias d’água. E não se sabe quem é quem.

Rompo com o pacifismo absurdo para comigo mesmo. Com essa vitimologia velada. Com a falta de rédeas sobre o que não se pode domar sem lutas.

Eu caí. Como caem os homens que vivem.

Tirou-me da minha família, dos amigos, do prazer dos sons, dos toques, do paladar e até mesmo do jardim que tão bem eu cuidava. Mas, riu de ti pobre morte, porque não podes me tirar dos livros – desse vento que me leva.

Eu não guardo. Porque até o mais delicioso pedaço de bolo, guardado, azeda. Chora o luto! Festeja a alegria! Grita a dor! Em nada sê branco.