Coleção pessoal de K.Novartes

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A vida - desde o primeiro instante - é construtivista. Ninguém está esvaziado.

Para construir-se é preciso flutuar.

Há uma coisa em comum entre a política e a igreja no nosso país. Ambas precisam de reforma.

A amizade tem um preço muito alto. Só Deus pode pagá-la por nós.

De repente percebemos - por pior que tenham sido as experiências - que nenhum abraço ou sorriso foram em vão. Um dia as coisas se acham e voltam - mesmo que por pessoas e circunstâncias diferentes.

A saudade é um morto que chora.

Minha saudade tem algum tipo de desarranjo mental, uma demência clássica que me faz ligar só para ouvir a tua voz dizendo: "Alô, quem fala?"

Se o amor é isso que vejo, se é isso que posso ouvir e até mesmo tocar e que portanto é compreensível. Então, eu senti outra coisa por ti, uma coisa que não sei o nome.

Todos nós somos, em primeira instância, egoístas e hipócritas. O que vem depois disso é peculiaridade de cada um e é também o que nos salva.

Caio e levanto! Se doe? Doe sim... e muito! Mas o jogo só tem 90 minutos.

Perdeu quem não se arriscou a viver.

Desembesto num cavalo selvagem. Eu não o domo. Ele não me põe medo. Ao final sinto que sorrimos um para o outro, num gesto de hombridade.

O aperto apertou ainda mais, espremendo talvez a última lágrima. E eu, sonso, acreditei mesmo que a última pudesse ter sido a de ontem.

A alma estreita-se diante da vida. A realidade faz molinhar os ideais. O que sobra é esse caldo, agora grosso, mas que já não dá pra todo mundo.

Coragem! Coragem! Ele tinha coragem... faltou-lhe um tanto de persistência e isso era tudo.

Engraçado como poetizamos absurdos. Quem afirma que ´nunca é tarde demais´, é porque ainda não viveu o suficiente. Tarde para uma visita, teu parente já morreu. Tarde pra dizer te amo, teu amor se casou. Tarde para arrepender-se, a tatuagem está feita. Tarde demais! Nós já não somos os mesmos.

As mulheres já foram mais mulheres, e os homens já foram mais homens. De ambos os lados, nota-se uma decadência.

O tempo está sertão! Um espelho de nós, talvez. Mas repare bem, cuidadosamente... há milhares de folhas no chão. Um outono fora de época.

A garganta arranha, pede água. Os olhos ardem, pedem calma. O corpo sua, pede pausa. O coração pula, aperta, grita, quase que para, pede você.

Batiam-me sol e brisa, a grama nos pés gritava e aquela árvore engenhosa desafiava minha coragem e equilibro. Senti paz, chamei-a felicidade.