Coleção pessoal de JuliaFigueiredo7

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⁠Respir arrrr.

E preso, com os pulmões inflados, estou a 1 segundo de satisfazer-me
Não tenho pulmões exigentes
Importa-me que esteja presente, na devida proporção, o ar que me cerca
Importa-me que oxigene as células

O fôlego percorre seu caminho,
encontra a existência,
mata um pouco
porque é o mecanismo da vida, um pouco de morte em si

Se eu tivesse pulmões exigentes, não haveria espaço para a vida
Eu morreria da eterna utopia de que ar melhor é o ar puro
Morreria na ideia, e não viveria a tempo de contar-lhe que ar puro mata

Mata porque não se disponibiliza
A exigência mata
Cuidado!

E mata não só de raiva os pulmões
Mata quando exigimos o melhor do ar, da vida, das relações, dos serviços, do tempo, de tudo, de todos, da evolução, dos cenários…

Melhor é viver com o simples que se tem a morrer periódicos sufocos aguardando o refrigério que merecemos

Por óbvio, merecemos o puro, o sacro.
Mas de que serve o sagrado inalcançável?

Ninguém se hiberna
A vida é urgente!

Não existe isso
Não existe esperar o melhor para degustar a vida

O melhor é agora, nos retalhos de colchas da existência
quando, nos desafios, precisamos costurar logo para existir

⁠Assim como os pulmões inflam sem exigir o ar, na certeza plena de que ele virá, dê a si mesmo o luxo de ser feliz espontaneamente.

E se for para controlar algo, que seja o leme, não a maré!

⁠Tudo que eu preciso para hoje nasceu com este dia.

⁠⁠Ela é mar inteiro.
Seus olhos são a comporta, a janela da alma.

Tem dia que ela jorra e noutros ela goteja... letra a letra do seu par de oceanos negros.

Um dia, de tanto jorrar, se afogou no mar de emoções (em si mesma). Era sentimento de não caber mais.

Quem iria represá-la? Quem conteria sua fúria? Seu tsunami interior…

⁠O poder da mente:

Disseram da boca pra fora, mas você ouviu do coração pra dentro.

⁠Ei, mente, o coração também precisa respirar.

⁠As pessoas não são obrigadas a entender o quão sensível você é. Assim como você não precisa compreender o quão rasas elas são.

⁠Dia decisivo: desci os pensamentos que estavam em cima do muro.

⁠Não aceitar respostas simples para questões complexas é um dos piores tipos de orgulho. O simples funciona sim.

⁠Às vezes não é falta de amor. É falta de tradução.

Qual é a sua linguagem?

⁠De florescer a desfolhar, tudo ao seu tempo.

⁠Algumas dores simplesmente não vão passar enquanto você não sair do lugar opressor.

⁠Algumas dores se engessam em mágoas quando tentamos manter relações tóxicas simplesmente pelo ego de ter sempre perto todos que UM DIA foram importantes.

⁠Limites relacionais são necessários. Construir cercas ao redor do próprio coração é a legitimidade que devemos permitir para preservar nossa integridade emocional.

⁠A nossa responsabilidade emocional tem um limite e é este:
cuidar, reparar e resolver sem invadir a si.

Às vezes, Deus permite que todas as nossas condições, e até esperança que nos vivificava, sejam reduzidas a pó, para que a única solução reparadora dependa de um verdadeiro milagre. Somente assim a glória será única e exclusivamente para Ele.

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"Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera." (Isaías 64:4)

⁠Escolha seus afetos. Guarde seu coração. Existem cargas emocionais que não nos pertecencem mais. Abandoná-las é o minimalismo que precisamos praticar mais.

⁠O perdão não é o passe livre para que o causador da dor passeie novamente em seu pátio. Perdoar significa também impor limites e seguir, agora sem a sobrecarga. Isso implica deixar pessoas, bagagens e afetos para trás.

⁠O tempo é cirúrgico. Mas é necessário ser(seu) paciente.

Romantize a vida, não pessoas.
Pessoas devem ser amadas, não romantizadas.

Romance é o amor inflamado pela expectativa.